sábado, 23 de março de 2024

DIÁLOGO

 Nas conversas terrenas de Jesus com o Pai sempre esteve sempre na lista a Sua ida até à cruz. Não é difícil deduzir que esses diálogos foram tão profundos quanto dolorosos, mas entre ambos jamais foi posta em causa a salvação do mundo. No entanto, para o Senhor Jesus é deveras importante medir o pulso àqueles que O seguem de perto. Ele gosta de espicaçá-los à reflexão a fim de os consciencializar da Sua missão. Mais do que aquilo que a maioria popular possa pensar sobre Ele, o que Lhe interessa mesmo é a opinião pessoal de cada um deles. Os equívocos que sobre Ele chovam por aí não O incomodam, já o mesmo não pode ser dito da compreensão deslocada que os Seus amigos tenham sobre o Seu reino. Alegra-O, sim, que afirmem peremptoriamente: “Tu és o Messias enviado por Deus.” Contudo desfaz de imediato qualquer ideia imperialista sobre o domínio que pretende implementar. O Seu triunfo envolve renúncia, sofrimento, rejeição, morte e, só então, ressurreição. Ele requer, pois, um posicionamento ajustado sobre a Sua Pessoa. Há que declará-Lo vivendo segundo o Seu exemplo de inteira submissão ao Pai.

terça-feira, 12 de março de 2024

A PAIXÃO DE CRISTO

Ao considerarmos a paixão de Cristo – Sua morte e ressurreição - meditemos nalgumas das Suas últimas palavras proferidas na cruz.

1.     E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes.” Lucas 23:34

Pensemos nesta afirmação extraordinária.

A Sua disposição de perdoar aqueles que O pregaram na cruz, inclusive nós.

A esperança de que um novo modo de vida seja possível.

2.   E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.” Lucas 23:43

A Sua extraordinária identificação com criminosos – com pecadores como nós.

A certeza da Sua promessa, e da nossa esperança.

A descrição do nosso destino: Estar com Ele para sempre.

3.   “E, à hora nona, Jesus exclamou com grande voz, dizendo: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”  Marcos 15:34

O significado da declaração profética de Davi citada por Jesus (Salmo 22:1)

O amor que Ele demonstrou quando Jesus recusou a salvar-Se!

4.   E junto à cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria mulher de Clopas, e Maria Madalena. Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.” João 19:25-27 

Em extrema agonia, enquanto morre por muitos, Ele tem olhos para um.

Que o nosso Deus, ao refletirmos sobre os gritos do Seu Filho na cruz, nos ajude a vislumbrar o Seu amor tanto pelo mundo como pelo indivíduo.