Em 2Coríntios 4:11,12, Paulo na fala da sua obra. Ele não se refere ao que tem feito ou realizado. Antes, ele fala de uma vida, ou de um tipo de vida vivida por ele e seus cooperadores. A sua vida era o seu ministério.
Ao considerar o registo da vida do Senhor Jesus na Terra, vemos que a ênfase também não está na obra. Os quatro Evangelhos não enfatizam o que o Senhor fez, que obra Ele cumpriu. Não podemos negar que os Evangelhos descrevem a obra do Senhor. Entretanto, se os lermos cuidadosamente, veremos que a ênfase está na vida, não na obra. Quantas mais e maiores obras o Senhor poderia ter feito se essa fosse a Sua intenção! Os Evangelhos definitivamente mostram mais da vida do Senhor do que a Sua obra. Não foi uma importante obra que qualificou o Senhor Jesus a ser o Redentor. O que o qualificou foi a vida que Ele viveu. É crucial percebermos isso.
Essa questão da prioridade da vida sobre a obra é um aspecto importante a observar. Muitos ainda dão demasiada importância à obra. Inconscientemente o nosso interesse está relacionado com a obra do Senhor. Alguns, por exemplo, talvez aspirem a ser um grande evangelista. O pensamento de realizar uma grande obra pode estar ainda no nosso coração, no nosso subconsciente. Precisamos de deixar de lado esse pensamento. Deus não dá muita importância às obras. Muitos dos danos entre os cristãos têm sido resultado da obra humana. Quanto mais tentarmos fazer obra para o Senhor, mais problemas criaremos e mais dano causaremos.
A obra dos Apóstolos era uma obra de morte operando neles. O resultado dessa operação de morte é maravilhoso, é vida nos outros (2Coríntios 4:12). Essa é a obra real da Nova Aliança!
Nós precisamos de "morrer" para que a vida possa operar nos outros. Assim, "morrer" é a nossa obra. O Senhor não precisa de nós para realizar uma obra para Ele. Ele precisa de nós para "morrer". Se "morrermos", a vida operará nos outros. Nós ministramos aos outros a vida pelo "morrer". Portanto a nossa obra é sermos postos para "morrer".
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
sábado, 29 de agosto de 2009
UM PALADAR SAUDÁVEL
Aquele doente andava muito mal. Tudo o que as enfermeiras lhe traziam não lhe apetecia. Refeições suculentas, refrescos agradáveis, frutas, sobremesa, tudo igualmente lhe causava náuseas. Até a luz que lhe entrava pela janela do quarto do hospital o incomodava.
Em meio a muitas lutas contra heresias, um cristão do quarto século escreveu: "Senti e experimentei não ser para admirar que o pão, tão saboroso ao paladar saudável, seja enjoativo ao paladar enfermo, e que a luz, amável aos olhos límpidos, seja odiosa aos olhos doentes."
Que fenômeno é esse! O mesmo pão, comido por uma pessoa saudável e outra doente, é tão agradável a uma e tão enjoativo a outra!
Ora, a Palavra de Deus é pão para a nossa alma. Os hereges não são capazes de ensinar a verdade não tanto por falta de inteligência, mas por falta de paladar. Muitos se extraviam não por intenções incorrectas mas por perda de paladar pela Palavra de Deus. Assim, a verdade lhes parece enjoativa, e o erro se instala. Não importa a forma como se admoestem essas pessoas, elas nunca se arrependem, visto que o problema não é que se lhes dê alimentos diferentes, mas que se lhes sane o paladar.
O nosso paladar é o segredo de toda a nossa saúde espiritual. Ele precisa de ser cultivado na Palavra de Deus, para que seja forte e saudável. Dia após dia, o paladar tem de habituar-se às Escrituras, para que nelas se sacie com vontade. Tudo o mais, a nossa comunhão, oração, fé, ânimo, humor, temperamento, sucesso, trabalho, etc, será saudável e rico se o nosso paladar for saudável!
Em meio a muitas lutas contra heresias, um cristão do quarto século escreveu: "Senti e experimentei não ser para admirar que o pão, tão saboroso ao paladar saudável, seja enjoativo ao paladar enfermo, e que a luz, amável aos olhos límpidos, seja odiosa aos olhos doentes."
Que fenômeno é esse! O mesmo pão, comido por uma pessoa saudável e outra doente, é tão agradável a uma e tão enjoativo a outra!
Ora, a Palavra de Deus é pão para a nossa alma. Os hereges não são capazes de ensinar a verdade não tanto por falta de inteligência, mas por falta de paladar. Muitos se extraviam não por intenções incorrectas mas por perda de paladar pela Palavra de Deus. Assim, a verdade lhes parece enjoativa, e o erro se instala. Não importa a forma como se admoestem essas pessoas, elas nunca se arrependem, visto que o problema não é que se lhes dê alimentos diferentes, mas que se lhes sane o paladar.
O nosso paladar é o segredo de toda a nossa saúde espiritual. Ele precisa de ser cultivado na Palavra de Deus, para que seja forte e saudável. Dia após dia, o paladar tem de habituar-se às Escrituras, para que nelas se sacie com vontade. Tudo o mais, a nossa comunhão, oração, fé, ânimo, humor, temperamento, sucesso, trabalho, etc, será saudável e rico se o nosso paladar for saudável!
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
DEUS DO SUPRIMENTO
Os vegetais nascem e encontram no mundo luz e gás carbónico para a fotossíntese, e água e terra para nutrição. Os animais têm dores e encontram na natureza plantas com propriedades analgésicas; sofrem de altas temperaturas e encontram plantas com propriedades antitérmicas. O homem fica nervoso e encontra ervas calmantes; faz-se indolente e fraco e acha ervas tonificantes; tem problemas de tensão alta e acha plantas para baixá-la, e vice-versa. Há sede, mas também há água; há fome, mas também há pão; há chuva, mas também há abrigo. Para todas as necessidades do mundo, parece existir alguma satisfação.
Ora, e para a clamarosa necessidade espiritual do ser humano, não existiria Deus? A natureza ensina que para todas as necessidades há provisão. A maior incoerência seria não existir Deus, para satisfação da necessidade humana.
Quem é que, ciente da sua real condição, repousa em paz se não crê que há um Deus para guardar o seu sono? Quem lança a semente com confiança, se não crê que um Deus bom mandará chuva? Quem olha tranquilo para o filho pequeno se não crê que Deus o protege e guarda? Quem sai para viajar exultante, se não há quem guarde os seus passos? Não só de pão, de água e de descanso precisamos; mas sobretudo, do próprio Deus para encher o nosso coração vazio. Quão grande, quão terno é o coração Daquele que nem a um verme deixa faltar o necessário; quão imensa é a Sua vontade de encher o nosso coração!
Ora, e para a clamarosa necessidade espiritual do ser humano, não existiria Deus? A natureza ensina que para todas as necessidades há provisão. A maior incoerência seria não existir Deus, para satisfação da necessidade humana.
Quem é que, ciente da sua real condição, repousa em paz se não crê que há um Deus para guardar o seu sono? Quem lança a semente com confiança, se não crê que um Deus bom mandará chuva? Quem olha tranquilo para o filho pequeno se não crê que Deus o protege e guarda? Quem sai para viajar exultante, se não há quem guarde os seus passos? Não só de pão, de água e de descanso precisamos; mas sobretudo, do próprio Deus para encher o nosso coração vazio. Quão grande, quão terno é o coração Daquele que nem a um verme deixa faltar o necessário; quão imensa é a Sua vontade de encher o nosso coração!
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
PORQUÊ OS SOFRIMENTOS?
O sofrimento é a porção de todos os habitantes da Terra. Ninguém pode cortá-lo. Algumas pessoas imaginam que, se alguém crer no Senhor e viver no Seu temor, estará imune a todas as doenças; apesar disso, muitos cristãos são gravementes afligidos, e alguns que vivem em comunhão com Deus estão em constante sofrimento (2Coríntios 4:8-10).
A felicidade do cristão não deve ser encontrada nas coisas externas, mas em aprender a desfrutar o próprio Deus no meio da provação. Paulo e Silas podiam regozijar-se e cantar louvores na prisão, porque a sua felicidade não vonha das circusntâncias exteriores, mas de um gozo interior de Deus. Na carta de Paulo aos Filipenses durante a sua prisão, há inúmeras referências à alegria. Embora em profunda angústia, ele podia estar alegre, porque na sua aflição estava aprendendo a conhecer Cristo, a apropriar-se Dele e a desfrutá-Lo. Todas as circunstâncias exteriores o conduziam à tristeza, mas era na tristeza que Cristo lhe era transmitido como fonte da sua alegria.
Deus sabe dosar o sofrimento. Ele é perito em combinar o nosso sofrimento com o nosso estado. Ele mede todas as coisas com uma precisão infalível e permite o sofrimento específico que se molda à necessidade específica. Deus invariavelmente escolhe a proção de cada um com este objectivo: Um acréscimo de conteúdo divino na nossa vida. Se Ele nos açoita é sempre para aproveitamento (Hebreus 12:6), a fim de sermos participantes da Sua santidade.
Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que são chamados segundo o Seu propósito. Quem bem? Este: Que sejamos conforme à imagem de Seu Filho.
A felicidade do cristão não deve ser encontrada nas coisas externas, mas em aprender a desfrutar o próprio Deus no meio da provação. Paulo e Silas podiam regozijar-se e cantar louvores na prisão, porque a sua felicidade não vonha das circusntâncias exteriores, mas de um gozo interior de Deus. Na carta de Paulo aos Filipenses durante a sua prisão, há inúmeras referências à alegria. Embora em profunda angústia, ele podia estar alegre, porque na sua aflição estava aprendendo a conhecer Cristo, a apropriar-se Dele e a desfrutá-Lo. Todas as circunstâncias exteriores o conduziam à tristeza, mas era na tristeza que Cristo lhe era transmitido como fonte da sua alegria.
Deus sabe dosar o sofrimento. Ele é perito em combinar o nosso sofrimento com o nosso estado. Ele mede todas as coisas com uma precisão infalível e permite o sofrimento específico que se molda à necessidade específica. Deus invariavelmente escolhe a proção de cada um com este objectivo: Um acréscimo de conteúdo divino na nossa vida. Se Ele nos açoita é sempre para aproveitamento (Hebreus 12:6), a fim de sermos participantes da Sua santidade.
Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que são chamados segundo o Seu propósito. Quem bem? Este: Que sejamos conforme à imagem de Seu Filho.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
VASOS de BARRO
O resplandecer de Deus no nosso coração produz um tesouro, O Cristo da glória. Mas nós que conhecemos esse tesouro somos vasos inúteis, terrenos e frágeis. Um tesouro inestimável está contido em vasos sem valor! (2Coríntios 4:6,7).
É um motivo de grande gratidão a Deus que nenhuma fraqueza humana pode limitar o poder divino. Somos inclinados a pensar que onde há tristeza, não pode haver alegria; que onde há lágrimas não pode haver louvor; que onde a fraqueza está presente, o poder deve estar ausente; que onde há dúvida não pode haver fé. Deixem-me, porém, proclamar com uma voz bem clara que Deus procura levar-nos até ao ponto de reconhecermos que tudo o que é do homem visa apenas prover um vaso de barro para conter o tesouro divino.
Doravante, quando estivermos cientes da depressão, não vamos dar lugar a ela, mas ao Senhor, e o tesouro resplandecerá ainda mais gloriosamente por causa do vaso de barro. Nisto consiste a glória da vida cristã, que o poder de Deus pode manifestar-se em todo o vaso de barro. O viver cristão é um paradoxo, e enquanto vivermos esta vida paradoxal é que conhecemos a Deus. Qaunto mais avançarmos na vida cristã, mais paradoxal ela se torna. O tesouro torna-se cada vez mais manifesto, mas o vaso de barro é ainda o vaso de barro. Isso é muito belo.
As pessoas que por natureza são fracas estão sempre inclinadas a pensar que não têm nenhum valor por causa da qualidade de barro do vaso. Mas não é preciso desanimar, visto que o tesouro dentro do vaso é de tal qualidade que resplandece com brilho ainda maior dentro deste vaso! Toda a questão tem a ver com a qualidade do tesouro, não com a qualidade do vaso que o contém. É tolice enfatizar o aspecto negativo; a nossa preocupação deve ser com o positivo. O Senhor é capaz de manifestar-se na vida de todos nós, e quando isso suceder, muitos contemplarão o tesouro!
É um motivo de grande gratidão a Deus que nenhuma fraqueza humana pode limitar o poder divino. Somos inclinados a pensar que onde há tristeza, não pode haver alegria; que onde há lágrimas não pode haver louvor; que onde a fraqueza está presente, o poder deve estar ausente; que onde há dúvida não pode haver fé. Deixem-me, porém, proclamar com uma voz bem clara que Deus procura levar-nos até ao ponto de reconhecermos que tudo o que é do homem visa apenas prover um vaso de barro para conter o tesouro divino.
Doravante, quando estivermos cientes da depressão, não vamos dar lugar a ela, mas ao Senhor, e o tesouro resplandecerá ainda mais gloriosamente por causa do vaso de barro. Nisto consiste a glória da vida cristã, que o poder de Deus pode manifestar-se em todo o vaso de barro. O viver cristão é um paradoxo, e enquanto vivermos esta vida paradoxal é que conhecemos a Deus. Qaunto mais avançarmos na vida cristã, mais paradoxal ela se torna. O tesouro torna-se cada vez mais manifesto, mas o vaso de barro é ainda o vaso de barro. Isso é muito belo.
As pessoas que por natureza são fracas estão sempre inclinadas a pensar que não têm nenhum valor por causa da qualidade de barro do vaso. Mas não é preciso desanimar, visto que o tesouro dentro do vaso é de tal qualidade que resplandece com brilho ainda maior dentro deste vaso! Toda a questão tem a ver com a qualidade do tesouro, não com a qualidade do vaso que o contém. É tolice enfatizar o aspecto negativo; a nossa preocupação deve ser com o positivo. O Senhor é capaz de manifestar-se na vida de todos nós, e quando isso suceder, muitos contemplarão o tesouro!
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
COMO É QUE ALGUÉM PODE ACREDITAR QUE O NOVO TESTAMENTO RELATA A VIDA DE JESUS?
Parece haver um consenso geral de que os documentos do Novo Testamento foram escritos muitos anos após os acontecimentos e, portanto, não contêm informações confiáveis. Contudo, a realidade é que a vida do Senhor Jesus foi escrita por testemunhas oculares ou pessoas que registaram o depoimento original. Os escritores estavam todos vivos à época em que aqueles factos aconteceram e eles tiveram um contacto pessoal com os acontecimentos ou com as pessoas que testemunharam os factos.
Há forte evidência interna de que os Evangelhos foram escritos em data próxima aos eventos. O livro de Actos regista a actividade missionária da Igreja primitiva e foi escrito em continuação, pela mesma pessoa que escreveu o Evangelho segundo S. Lucas. O livro de Actos termina, estando o Apóstolo Paulo vivo em Roma, não sendo registada a sua morte.
Isto nos conduz a crer que foi escrito antes da sua morte, visto que outros grandes acontecimentos da sua vida foram registados. Temos algumas razões para acreditar que Paulo foi condenado à morte durante a perseguição de Nero em 64 d.C., o que significa que o livro de Actos foi escrito antes desta época.
Se o livro de Actos foi escrito antes de 64 d.C., então o Evangelho de Lucas, do qual Actos é sequência, foi escrito algum tempo antes, provavelmente no fim dos anos cinquenta ou início da década de sessenta do primeiro século. A morte de Cristo aconteceu por volta do ano 30 d.C., o que coloca a redacção de Lucas dentro do período máximo de 30 anos após os factos.
Na Igreja primitiva, era voz corrente que o primeiro Evangelho foi escrito por Mateus, o que nos coloca ainda mais perto da época de Cristo. Esta evidência leva a crer que os três primeiros Evangelhos foram todos redigidos no período de 30 anos após a ocorrência dos factos, uma época em que testemunhas oculares hostis ainda viviam, e que poderiam contradizer o seu testemunho, se não fosse exacto.
Este tipo de evidência conduziu um estudioso liberal, Jonh A. T. Robinson, a redatar os documentos do Novo Testamento, recuando a data mais do que cria a maioria dos estudiosos liberais. Robinson argumenta em Redating de New Testament que todo o Novo Testamento teria sido concluído em 70 d.C., que está bem dentro do período das testemunhas oculares.
Factos envolvidos levaram W. F. Albright, o grande arqueólogo bíblico, a comentar: "Já podemos dizer enfaticamente que não há mais nenhuma base sólida para datar qualquer livro do Novo Testamento depois de 80 d. C., duas gerações completas antes da data estipulada por dois dos críticos mais radicais, que é entre 130 e 150 a.C." (William F. Albright, Recent Discoveries in Bible Lands, Nova Iorque, Funk and Wagnalls, p.136).
A data de Albright, 80 d.C., pode ser questionada quando chegamos ao Evangelho de João. Há uma grande possibilidade de que o exílio do Apóstolo João para Patmos, citado em Apocalipse 1, durante o governo de Domiciano, tenha sido em 95,96 d.C. Há uma forte corrente tradicional que afirma ter João escrito Apocalipse lá, naquela época. Isto é testificado também por Clemente de Alexandria, Eusébio e Irineu (Robert Gromacki, New Testament Survey, p.391).
A evidência mostra que:
1- Os documentos não foram escritos muito tempo após os acontecimentos, mas num período próximo a eles.
2- Foram escritos por pessoas durante o período quando muitos que estavam familiarizados com os factos ou foram testemunhas oculares ainda estavam vivos.
A conclusão indiscutível é que a imagem de Cristo no Novo Testamento é confiável.
Há forte evidência interna de que os Evangelhos foram escritos em data próxima aos eventos. O livro de Actos regista a actividade missionária da Igreja primitiva e foi escrito em continuação, pela mesma pessoa que escreveu o Evangelho segundo S. Lucas. O livro de Actos termina, estando o Apóstolo Paulo vivo em Roma, não sendo registada a sua morte.
Isto nos conduz a crer que foi escrito antes da sua morte, visto que outros grandes acontecimentos da sua vida foram registados. Temos algumas razões para acreditar que Paulo foi condenado à morte durante a perseguição de Nero em 64 d.C., o que significa que o livro de Actos foi escrito antes desta época.
Se o livro de Actos foi escrito antes de 64 d.C., então o Evangelho de Lucas, do qual Actos é sequência, foi escrito algum tempo antes, provavelmente no fim dos anos cinquenta ou início da década de sessenta do primeiro século. A morte de Cristo aconteceu por volta do ano 30 d.C., o que coloca a redacção de Lucas dentro do período máximo de 30 anos após os factos.
Na Igreja primitiva, era voz corrente que o primeiro Evangelho foi escrito por Mateus, o que nos coloca ainda mais perto da época de Cristo. Esta evidência leva a crer que os três primeiros Evangelhos foram todos redigidos no período de 30 anos após a ocorrência dos factos, uma época em que testemunhas oculares hostis ainda viviam, e que poderiam contradizer o seu testemunho, se não fosse exacto.
Este tipo de evidência conduziu um estudioso liberal, Jonh A. T. Robinson, a redatar os documentos do Novo Testamento, recuando a data mais do que cria a maioria dos estudiosos liberais. Robinson argumenta em Redating de New Testament que todo o Novo Testamento teria sido concluído em 70 d.C., que está bem dentro do período das testemunhas oculares.
Factos envolvidos levaram W. F. Albright, o grande arqueólogo bíblico, a comentar: "Já podemos dizer enfaticamente que não há mais nenhuma base sólida para datar qualquer livro do Novo Testamento depois de 80 d. C., duas gerações completas antes da data estipulada por dois dos críticos mais radicais, que é entre 130 e 150 a.C." (William F. Albright, Recent Discoveries in Bible Lands, Nova Iorque, Funk and Wagnalls, p.136).
A data de Albright, 80 d.C., pode ser questionada quando chegamos ao Evangelho de João. Há uma grande possibilidade de que o exílio do Apóstolo João para Patmos, citado em Apocalipse 1, durante o governo de Domiciano, tenha sido em 95,96 d.C. Há uma forte corrente tradicional que afirma ter João escrito Apocalipse lá, naquela época. Isto é testificado também por Clemente de Alexandria, Eusébio e Irineu (Robert Gromacki, New Testament Survey, p.391).
A evidência mostra que:
1- Os documentos não foram escritos muito tempo após os acontecimentos, mas num período próximo a eles.
2- Foram escritos por pessoas durante o período quando muitos que estavam familiarizados com os factos ou foram testemunhas oculares ainda estavam vivos.
A conclusão indiscutível é que a imagem de Cristo no Novo Testamento é confiável.
domingo, 23 de agosto de 2009
ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS
Os insultos feitos a Abraham Lincoln, considerado por muitos o maior presidente dos Estados Unidos em todos os tempos, tornaram-se célebres na História. Jamais existiu um chefe de Estado que perdoasse tantas vezes os culpados perante a lei.
Emerson, o escritor, falou a respeito de Lincoln: "O seu coração é grande como o mundo e, não obstante, não se encontra nele espaço onde se guardar memória de uma injúria sofrida."
Lincoln foi um cristão nascido de novo e um profundo amante da Bíblia. A sua fé permanece como exemplo de alguém investido da mais alta dignidade e autoridade entre os homens, que reconhecia e temia sobre si a mão Daquele que é mais poderoso do que todos os reis da Terra. Sobretudo, Lincoln demonstrou que um líder não se faz grande por esmagar os concorrentes, ou por subjugar os discordantes, mas por saber ser brando e perdoar. Em todos os Estados Unidos ninguém teve a sua autoridade mais reconhecida até ao dia de hoje do que ele, do que este concessor de indultos em cujo coração não havia lugar para memória de injúrias.
Grande não é que controla, mas quem perdoa e serve. O próprio Senhor Jesus nos ensinou a orar, não pelo castigo dos nossos inimigos, mas dizendo: "Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores." Perdoar não é tentar controlar os nossos impulsos, mas ter a vida Daquele que orou pelos que O crucificaram!
Emerson, o escritor, falou a respeito de Lincoln: "O seu coração é grande como o mundo e, não obstante, não se encontra nele espaço onde se guardar memória de uma injúria sofrida."
Lincoln foi um cristão nascido de novo e um profundo amante da Bíblia. A sua fé permanece como exemplo de alguém investido da mais alta dignidade e autoridade entre os homens, que reconhecia e temia sobre si a mão Daquele que é mais poderoso do que todos os reis da Terra. Sobretudo, Lincoln demonstrou que um líder não se faz grande por esmagar os concorrentes, ou por subjugar os discordantes, mas por saber ser brando e perdoar. Em todos os Estados Unidos ninguém teve a sua autoridade mais reconhecida até ao dia de hoje do que ele, do que este concessor de indultos em cujo coração não havia lugar para memória de injúrias.
Grande não é que controla, mas quem perdoa e serve. O próprio Senhor Jesus nos ensinou a orar, não pelo castigo dos nossos inimigos, mas dizendo: "Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores." Perdoar não é tentar controlar os nossos impulsos, mas ter a vida Daquele que orou pelos que O crucificaram!
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
FOTOGRAFIA ESPIRITUAL
Satanás, o deus deste século, o enganador, cegou as mentes e os pensamentos dos incrédulos a fim de que a iluminação do Evangelho da glória de Cristo não resplandeça dentro do coração deles (2Coríntios 4:4). Isso é similar a cobrir as lentes de uma câmara fotográfica. Os quatro principais itens necessários para uma câmara tirar uma foto são: as lentes, o obturador para abrir a câmara e a luz. Quando o obturador é accionado, abre-se um caminho para a luz do cenário entrar na câmara e impressionar o filme. A luz, portanto, traz a figura para o filme e forma uma imagem nele. Entretanto, se a lente estiver coberta não haverá caminho para a luz brilhar dentro dela.
Na esfera espiritual, a mente com todos os pensamentos é a lente, e o espírito e um coração correcto são o filme. Quando pressionamos o obturador, isto é, nos abrimos ao Senhor, a luz divina traz Cristo para dentro do nosso espírito e imprime Cristo em nós. Então, uma figura, uma imagem celestial é revelada. Essa imagem é um tesouro contido em nós que somos vasos terrenos (2Coríntios 4:7).
Dia e noite precisamos de nos abrir ao Senhor. Então Cristo, o cenário celestial e divino, será impressionado mais e mais em nosso interior. Não diga simplesmente que já foi salvo e que Cristo já está em si. Sim, Cristo está em nós, mas Ele pode não estar tanto em nosso coração. Ele quer que todos possamos ver a luz divina está esperando a todo tempo para entrar em nós. Façamos, pois, a nossa parte!
Na esfera espiritual, a mente com todos os pensamentos é a lente, e o espírito e um coração correcto são o filme. Quando pressionamos o obturador, isto é, nos abrimos ao Senhor, a luz divina traz Cristo para dentro do nosso espírito e imprime Cristo em nós. Então, uma figura, uma imagem celestial é revelada. Essa imagem é um tesouro contido em nós que somos vasos terrenos (2Coríntios 4:7).
Dia e noite precisamos de nos abrir ao Senhor. Então Cristo, o cenário celestial e divino, será impressionado mais e mais em nosso interior. Não diga simplesmente que já foi salvo e que Cristo já está em si. Sim, Cristo está em nós, mas Ele pode não estar tanto em nosso coração. Ele quer que todos possamos ver a luz divina está esperando a todo tempo para entrar em nós. Façamos, pois, a nossa parte!
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
ALMAS ou A MINHA ALMA
O conhecido evangelista inglês George Whitefield certa vez orou: "Senhor dá-me almas, ou toma a minha alma!"
Este é o sentimento de um Evangelista. A primeira característica do Evangelho é incendiar-nos com o mesmo sentimento pelo qual Deus deu o Seu Filho Unigénito ao mundo. O Apóstolo Paulo diz que o Evangelho não é questão de sabedoria e persuasão, mas de espírito e poder (1Coríntios 2:4). As palavras em si pouco valem; o sentimento é que traduz tudo. A História resgista casos e casos de conversões que se deram sem que uma palavra fosse falada, apenas pelo olhar molhado de um Evangelista que traduzia esse sentimento. Não nos preocupemos tanto com a pregação e a beleza do discurso. Não basta-nos ser lógicos e fundados na verdade das Escrituras. Muito, muitíssimo mais importante é orar diante de Deus até que a nossa indiferença pelo mundo se extinga e o sentimento de Deus consuma todo o nosso ser.
Este é o sentimento de um Evangelista. A primeira característica do Evangelho é incendiar-nos com o mesmo sentimento pelo qual Deus deu o Seu Filho Unigénito ao mundo. O Apóstolo Paulo diz que o Evangelho não é questão de sabedoria e persuasão, mas de espírito e poder (1Coríntios 2:4). As palavras em si pouco valem; o sentimento é que traduz tudo. A História resgista casos e casos de conversões que se deram sem que uma palavra fosse falada, apenas pelo olhar molhado de um Evangelista que traduzia esse sentimento. Não nos preocupemos tanto com a pregação e a beleza do discurso. Não basta-nos ser lógicos e fundados na verdade das Escrituras. Muito, muitíssimo mais importante é orar diante de Deus até que a nossa indiferença pelo mundo se extinga e o sentimento de Deus consuma todo o nosso ser.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
A TRANSFORMAÇÃO
Quando contemplamos a glória do Senhor (2Coríntios 3:18) com um rosto aberto e desvendado, somos transformados gradualmente à imagem do Senhor, e, como um espelho, reflectimos o Senhor para as outras pessoas verem. Esse é o resultado glorioso de contemplarmos o Senhor face a face sem nenhum véu.
A transformação não ocorre de uma vez por todas, é uma questão gradual. Podemos definir transformação como um metabolismo espiritual. Nos processos metabólicos no nosso corpo um novo elemento é adicionado e o velho elemento é descartado. Assim crescemos e somos fortalecidos. Também por meio de um processo metabólico adequado podemos ser curados de muitas enfermidades.
Espiritualmente falando, ser transformado é ter Cristo adiconado ao nosso ser para substituir o que somos. Ou seja, Cristo cresce e a nossa vida natural diminui. Ao longo do dia devemos contactar o Senhor invocando o Seu nome, e permitir que Ele nos substitua Consigo mesmo. Gradualmente, então, experimentaremos o viver do Senhor em nós. Perceberemos que o nosso comportamento não se origina no nosso velho homem mas no próprio Cristo ressurecto. Isto é glória! Se praticarmos isso diariamente, seremos transformados de glória em glória!
A transformação não ocorre de uma vez por todas, é uma questão gradual. Podemos definir transformação como um metabolismo espiritual. Nos processos metabólicos no nosso corpo um novo elemento é adicionado e o velho elemento é descartado. Assim crescemos e somos fortalecidos. Também por meio de um processo metabólico adequado podemos ser curados de muitas enfermidades.
Espiritualmente falando, ser transformado é ter Cristo adiconado ao nosso ser para substituir o que somos. Ou seja, Cristo cresce e a nossa vida natural diminui. Ao longo do dia devemos contactar o Senhor invocando o Seu nome, e permitir que Ele nos substitua Consigo mesmo. Gradualmente, então, experimentaremos o viver do Senhor em nós. Perceberemos que o nosso comportamento não se origina no nosso velho homem mas no próprio Cristo ressurecto. Isto é glória! Se praticarmos isso diariamente, seremos transformados de glória em glória!
terça-feira, 18 de agosto de 2009
RISCA O MEU NOME
Quando o povo de Israel pecou diante de Deus, fazendo um bezerro de ouro para o adorar, a ira do Senhor acendeu-se de uma maneira terrível.
"Deixa-me, disse Deus a Moisés, para que se acenda contra eles o meu furor, e Eu os consuma!" Moisés, porém conhecia Deus. Diz-se que nunca se levantou no Velho Testamento outro profeta semelhante a Ele, com quem Deus tivesse tratado face a face. Moisés via a glória do Senhor, e falava com Deus assim como qualquer homem fala com seu amigo.
Conta-nos a Bíblia, que esse Moisés, depois de descer do monte e mandar matar os idólatras que não estavam do lado do Senhor, resolveu subir novamente a fim de orar a Deus. Chegando, Moisés disse:
"O povo cometeu grande pecado, fazendo para si deuses de ouro. Agora, pois, perdoa-lhe o pecado; ou, se não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste."
A história de Moisés foi muito curta: "Perdoa-lhe ou risca-me." Esta é a oração de alguém que realmente conhece a Deus, que conhece a Sua face e a vê dia após dia. A oração de Moisés não foi tradicional. Ele não começou com uma longa introdução dirigindo as suas palavras a Deus com muitos títulos, não enumerou todos os seus pecados, para depois apresentar uma série detalhada de pedidos e encerrar com louvor. Moisés falou. "Perdoa-lhe ou risca-me." O resultado desta e de outras das suas súplicas foi bastante claro: "Então o Senhor não fez o mal que dissera que havia de fazer ao povo."
"Deixa-me, disse Deus a Moisés, para que se acenda contra eles o meu furor, e Eu os consuma!" Moisés, porém conhecia Deus. Diz-se que nunca se levantou no Velho Testamento outro profeta semelhante a Ele, com quem Deus tivesse tratado face a face. Moisés via a glória do Senhor, e falava com Deus assim como qualquer homem fala com seu amigo.
Conta-nos a Bíblia, que esse Moisés, depois de descer do monte e mandar matar os idólatras que não estavam do lado do Senhor, resolveu subir novamente a fim de orar a Deus. Chegando, Moisés disse:
"O povo cometeu grande pecado, fazendo para si deuses de ouro. Agora, pois, perdoa-lhe o pecado; ou, se não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste."
A história de Moisés foi muito curta: "Perdoa-lhe ou risca-me." Esta é a oração de alguém que realmente conhece a Deus, que conhece a Sua face e a vê dia após dia. A oração de Moisés não foi tradicional. Ele não começou com uma longa introdução dirigindo as suas palavras a Deus com muitos títulos, não enumerou todos os seus pecados, para depois apresentar uma série detalhada de pedidos e encerrar com louvor. Moisés falou. "Perdoa-lhe ou risca-me." O resultado desta e de outras das suas súplicas foi bastante claro: "Então o Senhor não fez o mal que dissera que havia de fazer ao povo."
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
O CORAÇÃO
Quando o nosso coração está voltado para o Senhor o véu é tirado (2Coríntios 3:16). Tantas pessoas dizem: "Oh! porque não tenho orientação?" "Porque não conheço a vontade do Senhor?" Mas o problema é onde e em que direcção está o coração deles. O coração deles precisa de estar voltado para o Senhor e com Ele sintonizado. Experimente! Antes de ler a Bíblia pela manhã, antes de tudo, volte o coração para o Senhor. O véu desaparecerá e haverá luz. O véu que está entre si e o Senhor será tirado pelo facto de voltares o coração para Ele. Então verás a luz.
Uma vez que o nosso coração está voltado para o Senhor, então, a seguir, precisamos de exercitar a fé (Romanos 10:9,10). Crer não é um exercício do espírito, da mente, ou da vontade, mas um exercício do coração "...Porque com o coração se crê...". Precisamos de aprender como exercitar o coração para crer, a fim de que possamos cooperar com o Espírito que habita em nosso interior. Devemos exercitar o coração para crer no que quer que o Senhor diga na Palavra. Devemos exercitar o coração a crer em tudo o que sentimos profundamente no nosso interior. Devemos crer no Senhor no meio ambiente que nos cerca. Em todas as situações dentro das circunstâncias nos quais estamos envolvidos, devemos sempre exercitar o coração a crer no Senhor. Exercitar a fé no Senhor guardará o coração da dúvida. Devemos até mesmo orar para que o Senhor proteja o nosso coração da dúvida.
O nosso coração deve ser purificado de uma má consciência (Hebreus 10:22). O coração propriamente não é para ser purificado, mas a má consciência. A nossa consciência sempre precisa da aspersão do sangue redentor do Senhor Jesus. Quando o nosso coração não está voltado para o Senhor, nunca percebemos que a nossa consciência está com problemas. Quando o nosso coração está longe do Senhor, só temos um sentimento: De que estamos certos em tudo; todos os outros estão errados, mas nós estamos certos. Quando voltamos o coração para o Senhor, só podemos ver-nos a nós mesmos; não conseguimos ver os outros. Que são essas acusações no nosso coração? São as acusações da nossa consciência. Nesse momento, espontaneamente, confessaremos tudo de acordo com a acusação interior da nossa consciência. Quanto mais confessarmos, mais o sangue do Senhor Jesus será aplicado à nossa consciência. Ela será limpa, purificada e estará sem ofensa - uma consciência pura. ter o coração purificado da má consciência significa que a consciência foi tão limpa que não há mais condenação no nosso coração. O nosso coração está em paz e cheio de alegria no Senhor!
Uma vez que o nosso coração está voltado para o Senhor, então, a seguir, precisamos de exercitar a fé (Romanos 10:9,10). Crer não é um exercício do espírito, da mente, ou da vontade, mas um exercício do coração "...Porque com o coração se crê...". Precisamos de aprender como exercitar o coração para crer, a fim de que possamos cooperar com o Espírito que habita em nosso interior. Devemos exercitar o coração para crer no que quer que o Senhor diga na Palavra. Devemos exercitar o coração a crer em tudo o que sentimos profundamente no nosso interior. Devemos crer no Senhor no meio ambiente que nos cerca. Em todas as situações dentro das circunstâncias nos quais estamos envolvidos, devemos sempre exercitar o coração a crer no Senhor. Exercitar a fé no Senhor guardará o coração da dúvida. Devemos até mesmo orar para que o Senhor proteja o nosso coração da dúvida.
O nosso coração deve ser purificado de uma má consciência (Hebreus 10:22). O coração propriamente não é para ser purificado, mas a má consciência. A nossa consciência sempre precisa da aspersão do sangue redentor do Senhor Jesus. Quando o nosso coração não está voltado para o Senhor, nunca percebemos que a nossa consciência está com problemas. Quando o nosso coração está longe do Senhor, só temos um sentimento: De que estamos certos em tudo; todos os outros estão errados, mas nós estamos certos. Quando voltamos o coração para o Senhor, só podemos ver-nos a nós mesmos; não conseguimos ver os outros. Que são essas acusações no nosso coração? São as acusações da nossa consciência. Nesse momento, espontaneamente, confessaremos tudo de acordo com a acusação interior da nossa consciência. Quanto mais confessarmos, mais o sangue do Senhor Jesus será aplicado à nossa consciência. Ela será limpa, purificada e estará sem ofensa - uma consciência pura. ter o coração purificado da má consciência significa que a consciência foi tão limpa que não há mais condenação no nosso coração. O nosso coração está em paz e cheio de alegria no Senhor!
sábado, 15 de agosto de 2009
O INFUNDIR de DEUS
"E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória, como não será de maior glória o ministério do Espírito? Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça. Porque também o que foi glorificado nesta parte não foi glorificado, por causa desta excelente glória. Porque, se o que era transitório foi para glória, muito mais em glória o que permanece." (2Coríntios 3:7-11)
A glória do ministério da Velha Aliança brilhou na face de um homem, Moisés. A glória do ministério da Nova Aliança brilha em milhões de crentes salvos. Aquela glória veio a Moisés apenas como uma visita, estando na sua face por um pouco. Mas uma vez que a glória do ministério do Novo Testamento veio, ela permanece para sempre. Nunca se vai. Ainda mais, essa glória não apenas brilha sobre a superfície, isto é, na pele da nossa face. Antes, essa nova glória brilha de dentro do nosso coração. Ela não veio para visitar-nos. Essa glória vem para invadir, permear, impregnar, saturar, até que resplandeça de dentro de nós.
Moisés permaneceu com Deus, no monte Sinai, quarenta dias e quarenta noites. Além de dar os Dez Mandamentos, certamente Deus deve ter falado muito com ele. Por isso quando Moisés de lá desceu, o seu rosto resplandecia em glória.
Se Deus nada tivesse feito além de escrever nas tábuas os Dez Mandamentos e as ordenanças, provavelmente Moisés não teria recebido muita infusão. Foi o infundir de Deus pelo Seu falar que fez a glória resplandecer no rosto de Moisés.
Precisamos da infusão de Deus. Entretanto, quando nos achegamos à Bíblia, podemos tomá-la como "tábuas" e cada palavra como um mandamento para cumprirmos. A nossa intenção pode ser a de ir a Dus para receber "mandamentos", não para experimentar a Sua infusão. Às vezes, podemos receber uma palavra viva da Bíblia, mas aquela palavra pode tornar-se um mandamento. Precisamos perceber que não é o desejo de Deus dar-nos uma palavra de mandamento. O desejo de Deus é infundir-se para dentro do nosso ser.
A glória do ministério da Velha Aliança brilhou na face de um homem, Moisés. A glória do ministério da Nova Aliança brilha em milhões de crentes salvos. Aquela glória veio a Moisés apenas como uma visita, estando na sua face por um pouco. Mas uma vez que a glória do ministério do Novo Testamento veio, ela permanece para sempre. Nunca se vai. Ainda mais, essa glória não apenas brilha sobre a superfície, isto é, na pele da nossa face. Antes, essa nova glória brilha de dentro do nosso coração. Ela não veio para visitar-nos. Essa glória vem para invadir, permear, impregnar, saturar, até que resplandeça de dentro de nós.
Moisés permaneceu com Deus, no monte Sinai, quarenta dias e quarenta noites. Além de dar os Dez Mandamentos, certamente Deus deve ter falado muito com ele. Por isso quando Moisés de lá desceu, o seu rosto resplandecia em glória.
Se Deus nada tivesse feito além de escrever nas tábuas os Dez Mandamentos e as ordenanças, provavelmente Moisés não teria recebido muita infusão. Foi o infundir de Deus pelo Seu falar que fez a glória resplandecer no rosto de Moisés.
Precisamos da infusão de Deus. Entretanto, quando nos achegamos à Bíblia, podemos tomá-la como "tábuas" e cada palavra como um mandamento para cumprirmos. A nossa intenção pode ser a de ir a Dus para receber "mandamentos", não para experimentar a Sua infusão. Às vezes, podemos receber uma palavra viva da Bíblia, mas aquela palavra pode tornar-se um mandamento. Precisamos perceber que não é o desejo de Deus dar-nos uma palavra de mandamento. O desejo de Deus é infundir-se para dentro do nosso ser.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
DEUS da RESSURREIÇÃO
No Inverno as folhas morrem...mas não existe uma Primavera, quando tornam a brotar? No estio as águas mirram...mas não há uma estação de águas, quando tornam a abundar? Declina o dia...mas não vem de novo a desapontar? Os frutos apodrecem...mas as suas sementes não produzem novos frutos? As árvores são despojadas do seu viço...mas não tornam a reverdecer? As flores murcham...mas outras flores não nascem em seu lugar? A relva seca...mas não vem de novo a cobrir os campos? Ora, se tudo na natureza torna a brotar depois de acabado, não ressuscitariam os mortos após entregarem a vida?
A natureza ensina-nos que há uma ressurreição. "Levanta-se o sol, e põe-se o sol, e volta ao seu lugar onde nasce de novo. O vento vai para o sul, e faz o seu giro para o norte... e retorna aos seus circuitos", diz o livro de Eclesiastes. O segredo da natureza é a ressurreição. Deus estabeleceu todas as coisas de modo a demonstrar que Ele é o Deus da ressurreição; não o Deus de mortos, mas de vivos.
Nisso consiste a vida cristã: Na permanente renovação de todas as coisas. A obra de Deus é a renovação. Conhecê-Lo, tocá-Lo é tocar a novidade. Que jamais envelheçamos na experiência de Cristo; que servir o Senhor nunca se torne rotineiro para nós, os salvos. Que nunca o façamos apenas porque temos o costume de fazê-lo.
"Como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida." (Romanos 6:4)
A natureza ensina-nos que há uma ressurreição. "Levanta-se o sol, e põe-se o sol, e volta ao seu lugar onde nasce de novo. O vento vai para o sul, e faz o seu giro para o norte... e retorna aos seus circuitos", diz o livro de Eclesiastes. O segredo da natureza é a ressurreição. Deus estabeleceu todas as coisas de modo a demonstrar que Ele é o Deus da ressurreição; não o Deus de mortos, mas de vivos.
Nisso consiste a vida cristã: Na permanente renovação de todas as coisas. A obra de Deus é a renovação. Conhecê-Lo, tocá-Lo é tocar a novidade. Que jamais envelheçamos na experiência de Cristo; que servir o Senhor nunca se torne rotineiro para nós, os salvos. Que nunca o façamos apenas porque temos o costume de fazê-lo.
"Como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida." (Romanos 6:4)
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
BELO ou FEIO
Duas meninas divertiam-se a ver um álbum de pessoas famosas da História, e dizendo:
"Este é bonito" ou "Este é feio", "Esta é bonita", "Esta é feia"!
Da compleição física de Jesus de Nazaré, entretanto, pouco se sabe. Os retratos em geral relacionados a Ele pouco ou nenhum fundamento de verdade possuem. Tudo o que há de mais directo acerca da Sua aparência é o versículo de Isaías 53:2. "Não tinha aparência nem formosura; olhamo-lo, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse."
Como pode, porém, o Filho de Deus ser feio? Afinal Ele é feio ou bonito? O versículo de Isaías indica que, como homem, num corpo corruptível, o Senhor Jesus não era bonito. Entretanto, na Sua glória, o Senhor Jesus é lindo! Dele se diz: "Como és formoso, amado meu, como és amável!" e "O meu amado é alvo e rosado, o mais distinguido entre dez mil."
Quão lindo Ele é! A Sua beleza não é apenas exterior, mas também interior. Ele é inteiramente esplêndido! Em Si mesmo, o nosso Senhor é a perfeição, não da beleza criada, mas da formosura do Deus incriado, para contemplação dos Seus amantes!
"Este é bonito" ou "Este é feio", "Esta é bonita", "Esta é feia"!
Da compleição física de Jesus de Nazaré, entretanto, pouco se sabe. Os retratos em geral relacionados a Ele pouco ou nenhum fundamento de verdade possuem. Tudo o que há de mais directo acerca da Sua aparência é o versículo de Isaías 53:2. "Não tinha aparência nem formosura; olhamo-lo, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse."
Como pode, porém, o Filho de Deus ser feio? Afinal Ele é feio ou bonito? O versículo de Isaías indica que, como homem, num corpo corruptível, o Senhor Jesus não era bonito. Entretanto, na Sua glória, o Senhor Jesus é lindo! Dele se diz: "Como és formoso, amado meu, como és amável!" e "O meu amado é alvo e rosado, o mais distinguido entre dez mil."
Quão lindo Ele é! A Sua beleza não é apenas exterior, mas também interior. Ele é inteiramente esplêndido! Em Si mesmo, o nosso Senhor é a perfeição, não da beleza criada, mas da formosura do Deus incriado, para contemplação dos Seus amantes!
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
O NT NÃO SOFREU ALTERAÇÕES NAS RECOPIAGENS ATRAVÉS DOS TEMPOS?
Uma opinião errônea, muito comum, é que os textos da Bíblia não chegaram até nós da maneira como foram escritos originalmente. Há muitas acusações contra monges zelosos alterando o texto bíblico no decurso da História da Igreja. Este problema é de extrema importância, visto que um texto modificado produz grande dano à credibilidade do relato.
Felizmente, o problema não está na falta de evidência. Há três tipos diferentes de evidência a serem usados na avaliação do texto do Novo Testamento: São os manuscritos gregos, as várias versões nas quais o Novo Testamento é traduzido e os escritos dos pais da Igreja.
Originalmente o Novo Testamento foi redigido na língua grega. Existem aproximadamente 5500 cópias que contêm todo ou parte do Novo Testamento. Contudo nós não temos os originais. As cópias existentes datam dos primódios.
O Novo Testamento foi escrito entre 50 A.D. a 90 A.D., aproximadamente. O fragmento mais antigo data de 120 A.D. juntamente com outros 50 fragmentos datados entre 150 a 200 anos desde a época da redacção do Novo Testamento.
Uma cópia completa de manuscritos importantes, Codex Vaticanus (325 A.D.) e Codex Sinaiticus (350 A.D.), data de 250 anos depois da redacção original. Isto parece um longo espaço de tempo, mas é mínimo comparado com a maioria das obras antigas.
A cópia mais antiga de As Guerras Púnicas de César data de 1000 anos após ser escrita, e a primeira cópia completa da Odisséia de Homero, 2200 anos após a sua redacção. Quando se compara o intervalo entre a redacção do Novo Testamento e as primeiras cópias com outras obras antigas, o Novo Testamento prova estar mais próximo à época do original.
As 5500 cópias são sem dúvida o máximo que temos de qualquer obra antiga. Muitos escritos antigos têm sido transmitidos a nós através de um punhado de manuscritos (Catulo, 3 cópias; a mais antiga é d 1600 anos após ter sido escrita; Hérodoto, 8 cópias de 1300 anos).
Os documentos do Novo Testamento não somente têm mais prova em manuscrito e menor intervalo de tempo entre a redacção original e a primeira cópia, como também foram traduzidos para várias línguas muito cedo. A tradução de um documento para outra língua era rara no mundo antigo, e isto pesa a favor do Novo Testamento.
O número de cópias das versões excede 18.000, chegando possivelmente a 25.000. Isto é uma prova adicional que nos ajuda a verificar o texto do Novo Testamento.
Mesmo se nós não possuíssemos os 5500 manuscritos gregos ou as 18.000 versões, o texto do Novo Testamento poderia ser reproduzido nos de 250 anos a partir da sua redacção. Como? Pelos escritos dos primeiros cristãos (comentários, cartas, etc). Estes escritos citam o texto bíblico, dando-nos por conseguinte outra prova da autenticidade do texto do Novo Testamento.
Felizmente, o problema não está na falta de evidência. Há três tipos diferentes de evidência a serem usados na avaliação do texto do Novo Testamento: São os manuscritos gregos, as várias versões nas quais o Novo Testamento é traduzido e os escritos dos pais da Igreja.
Originalmente o Novo Testamento foi redigido na língua grega. Existem aproximadamente 5500 cópias que contêm todo ou parte do Novo Testamento. Contudo nós não temos os originais. As cópias existentes datam dos primódios.
O Novo Testamento foi escrito entre 50 A.D. a 90 A.D., aproximadamente. O fragmento mais antigo data de 120 A.D. juntamente com outros 50 fragmentos datados entre 150 a 200 anos desde a época da redacção do Novo Testamento.
Uma cópia completa de manuscritos importantes, Codex Vaticanus (325 A.D.) e Codex Sinaiticus (350 A.D.), data de 250 anos depois da redacção original. Isto parece um longo espaço de tempo, mas é mínimo comparado com a maioria das obras antigas.
A cópia mais antiga de As Guerras Púnicas de César data de 1000 anos após ser escrita, e a primeira cópia completa da Odisséia de Homero, 2200 anos após a sua redacção. Quando se compara o intervalo entre a redacção do Novo Testamento e as primeiras cópias com outras obras antigas, o Novo Testamento prova estar mais próximo à época do original.
As 5500 cópias são sem dúvida o máximo que temos de qualquer obra antiga. Muitos escritos antigos têm sido transmitidos a nós através de um punhado de manuscritos (Catulo, 3 cópias; a mais antiga é d 1600 anos após ter sido escrita; Hérodoto, 8 cópias de 1300 anos).
Os documentos do Novo Testamento não somente têm mais prova em manuscrito e menor intervalo de tempo entre a redacção original e a primeira cópia, como também foram traduzidos para várias línguas muito cedo. A tradução de um documento para outra língua era rara no mundo antigo, e isto pesa a favor do Novo Testamento.
O número de cópias das versões excede 18.000, chegando possivelmente a 25.000. Isto é uma prova adicional que nos ajuda a verificar o texto do Novo Testamento.
Mesmo se nós não possuíssemos os 5500 manuscritos gregos ou as 18.000 versões, o texto do Novo Testamento poderia ser reproduzido nos de 250 anos a partir da sua redacção. Como? Pelos escritos dos primeiros cristãos (comentários, cartas, etc). Estes escritos citam o texto bíblico, dando-nos por conseguinte outra prova da autenticidade do texto do Novo Testamento.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
O QUE TORNA A BÍBLIA TÃO ESPECIAL?
O QUE TORNA A BÍBLIA TÃO ESPECIAL?
O Cristianismo (evangélico) crê e ensina que somente a Bíblia é a Palavra de Deus revelada. Apesar de ter sido escrita por homens, o seu autor supremo foi Deus. Esta reivindicação não é da Igreja, mas é o que a Bíblia reivendica para si. (2Timóteo 3:16; 1Pedro 1:25; 2Pedro 1:21).
Somente no Antigo Testamento temos mais de 2000 frases como: "E Deus falou a Moisés", "A palavra do Senhor veio..." "E Deus disse...". Além disso, a Bíblia afirma ser o registo das palavras e feitos de Deus; assim a Bíblia é vista como a Palavra de Deus.
O simples facto de a Bíblia afirmar ser a Palavra de Deus não prova que ela o é, pois existem outros livros fazendo afirmações semelhantes. A diferença está em que as Escrituras contêm evidências indiscutíveis como sendo a Palavra de Deus.
Uma das coisas que diferenciam a Bíblia dos outros livros é a sua unidade. Embora este livro tenha sido organizado por homens, a sua unidade revela ã mão do Todo-Poderoso. A Bíblia foi escrita durante um período de 1500 anos por mais de 40 autores diferentes. Esses autores vieram de vários meios sociais, entre eles Josué (um general), Daniel (primeiro ministro), Pedro (pescador), Neemias (copeiro), Lucas (médico), etc.
Os autores escreveram os vários livros em locais diferentes, como no deserto (Moisés), na prisão (Paulo), numa ilha (João). Os textos bíblicos foram escritos em três continentes diferentes (África, Ásia e Europa), e em três línguas diferentes (hebraico, aramaico e grego).
O conteúdo da Bíblia versa sobre vários assuntos, todavia é uma unidade. Do princípio ao fim, temos uma narrativa reveladora do plano da salvação de Deus para a Humanidade. Essa salvação é através da Pessoa do Senhor Jesus Cristo (João 14:6). Ele mesmo testificou que Ele é o tema de toda a Bíblia (Lucas 24:27,44; João 5:39,46,47).
O Antigo Testamento é a preparação (Isaías 40:3). Os Evangelhos são a manifestação (João 1:29). O livro de Actos é a propagação (Actos 1:8). As Epístolas são a explicação (Colossenses 1:27). O livro de Apocalipse é a consumação (1:7).
A Bíblia é uma unidade onde cada parte necessita das outras partes para se completar.
Para que você, que lê este artigo, não pense que isto não é maravilhoso, gostaria de lhe fazer este desafio: Reúna dez pessoas na sua vizinhança, que tenham o mesmo padrão de educação, falem a mesma língua e que sejam da mesma cultura. Em seguida, separe-as e peça que cada uma escreva a sua opinião sobre um tema, como por exemplo, o significado da vida.
Quando elas tiverem terminado, compare as conclusões destes dez escritores. Eles concordam entre si? Claro que não! Mas a Bíblia não tem só dez autores, e sim 40! Não foi escrita numa geração, mas num período de 1500 anos; não foi escrita por autores com a mesma educação, cultura e linguagem, mas de educação bastante diferentes e três línguas diferentes, e finalmente não fala só de um assunto mas de centenas!
Assim mesmo a Bíblia é uma unidade. Há nela uma completa harmonia, que não pode ser explicada como coincidência ou má fé. A unidade da Bíblia é o mais forte argumento a favor da sua inspiração divina. Outras que podem ser apresentadas são o testemunho da Igreja primitiva, o testemunho da História e da Arqueologia e a evidência de milhões de vidas modificadas e transformadas através dos séculos, para citar somente algumas.
A Bíblia é especial. É única. Nenhum outro livro tem tantas credenciais. Nenhum outro livro se aproxima dela.
"A Inglaterra tem dois livros: A Bíblia e Shakespeare. A Inglaterra fez Shakespeare, mas a Bíblia fez a Inglaterra." (Victor Hugo, citado por Mead, Encyclopedia of Religious Quotations, p.49).
O Cristianismo (evangélico) crê e ensina que somente a Bíblia é a Palavra de Deus revelada. Apesar de ter sido escrita por homens, o seu autor supremo foi Deus. Esta reivindicação não é da Igreja, mas é o que a Bíblia reivendica para si. (2Timóteo 3:16; 1Pedro 1:25; 2Pedro 1:21).
Somente no Antigo Testamento temos mais de 2000 frases como: "E Deus falou a Moisés", "A palavra do Senhor veio..." "E Deus disse...". Além disso, a Bíblia afirma ser o registo das palavras e feitos de Deus; assim a Bíblia é vista como a Palavra de Deus.
O simples facto de a Bíblia afirmar ser a Palavra de Deus não prova que ela o é, pois existem outros livros fazendo afirmações semelhantes. A diferença está em que as Escrituras contêm evidências indiscutíveis como sendo a Palavra de Deus.
Uma das coisas que diferenciam a Bíblia dos outros livros é a sua unidade. Embora este livro tenha sido organizado por homens, a sua unidade revela ã mão do Todo-Poderoso. A Bíblia foi escrita durante um período de 1500 anos por mais de 40 autores diferentes. Esses autores vieram de vários meios sociais, entre eles Josué (um general), Daniel (primeiro ministro), Pedro (pescador), Neemias (copeiro), Lucas (médico), etc.
Os autores escreveram os vários livros em locais diferentes, como no deserto (Moisés), na prisão (Paulo), numa ilha (João). Os textos bíblicos foram escritos em três continentes diferentes (África, Ásia e Europa), e em três línguas diferentes (hebraico, aramaico e grego).
O conteúdo da Bíblia versa sobre vários assuntos, todavia é uma unidade. Do princípio ao fim, temos uma narrativa reveladora do plano da salvação de Deus para a Humanidade. Essa salvação é através da Pessoa do Senhor Jesus Cristo (João 14:6). Ele mesmo testificou que Ele é o tema de toda a Bíblia (Lucas 24:27,44; João 5:39,46,47).
O Antigo Testamento é a preparação (Isaías 40:3). Os Evangelhos são a manifestação (João 1:29). O livro de Actos é a propagação (Actos 1:8). As Epístolas são a explicação (Colossenses 1:27). O livro de Apocalipse é a consumação (1:7).
A Bíblia é uma unidade onde cada parte necessita das outras partes para se completar.
Para que você, que lê este artigo, não pense que isto não é maravilhoso, gostaria de lhe fazer este desafio: Reúna dez pessoas na sua vizinhança, que tenham o mesmo padrão de educação, falem a mesma língua e que sejam da mesma cultura. Em seguida, separe-as e peça que cada uma escreva a sua opinião sobre um tema, como por exemplo, o significado da vida.
Quando elas tiverem terminado, compare as conclusões destes dez escritores. Eles concordam entre si? Claro que não! Mas a Bíblia não tem só dez autores, e sim 40! Não foi escrita numa geração, mas num período de 1500 anos; não foi escrita por autores com a mesma educação, cultura e linguagem, mas de educação bastante diferentes e três línguas diferentes, e finalmente não fala só de um assunto mas de centenas!
Assim mesmo a Bíblia é uma unidade. Há nela uma completa harmonia, que não pode ser explicada como coincidência ou má fé. A unidade da Bíblia é o mais forte argumento a favor da sua inspiração divina. Outras que podem ser apresentadas são o testemunho da Igreja primitiva, o testemunho da História e da Arqueologia e a evidência de milhões de vidas modificadas e transformadas através dos séculos, para citar somente algumas.
A Bíblia é especial. É única. Nenhum outro livro tem tantas credenciais. Nenhum outro livro se aproxima dela.
"A Inglaterra tem dois livros: A Bíblia e Shakespeare. A Inglaterra fez Shakespeare, mas a Bíblia fez a Inglaterra." (Victor Hugo, citado por Mead, Encyclopedia of Religious Quotations, p.49).
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
SE O SENHOR LHE MANDOU
Tendo o rei Davi chegado a Baurim, quando fugia das tropas revoltosas de Absalão, saiu-lhe ao encontro Simei, da família a que pertencera Saul, com o intuito de amaldiçoar o rei de Israel.
"Fora daqui", dizia Simei, "fora homem de sangue, homem de Belial; o Senhor te deu agora a paga de todo o sangue da casa de Saul, cujo reino usurpaste, já o entregou nas mãos de teu filho Absalão; eis-te agora na tua desgraça."
"Porque amaldiçoaria este cão morto ao rei, meu senhor?" disse Abisai, partidário de Davi, ouvindo Simei falar. "Deixa-me passar", pediu ao rei, "e tirar-lhe-ei a cabeça." Davi, porém, que chefiara as tropas de Saul em muitas vitórias, respondeu:
"Ora deixai-o amaldiçoar; pois se o Senhor lhe disse": "Amaldiçoa a Davi", quem diria: "Porque assim fizeste?" Prosseguiram, pois, Davi e os seus homens, tendo Simei ao lado a amaldiçoá-lo a a lhe tirar pedras.
Em geral, conhecemos reis cujo poder incha de tal modo a sua prepotência e ambição, que, por muito menos do que uma maldição, não hesitam em arrancar a cabeça dos seus opositores. O poder endurece o orgulho e a vontade de dominar, mas em Davi vemos um coração inteiramente inclinado ao seu Deus. Embora rei, Davi não se considerava o centro dos acontecimentos. Ele não considerava que quem estava contra ele estava contra Deus, mesmo que isso fosse verdade.
Especialmente com o passar dos anos, corremos o risco do nosso coração endurecer-se até ao extremo de considerar inconscientemente que as bençãos sobrevêm onde estamos são por causa de nós, e os insucessos por causa da discordância de outros. Oh! quão longe isso está de genuíno conhecimento de Deus! A primeira convicção que o conhecimento divino produz é de que todos os outros são superiores a nós. Isso é conhecer Deus! Não se trata de um reconhecimento teórico e fraco, mas de uma convicção radical evidente em todas as nossas atitudes. Conhecer Deus passa-nos para o último lugar!
"Fora daqui", dizia Simei, "fora homem de sangue, homem de Belial; o Senhor te deu agora a paga de todo o sangue da casa de Saul, cujo reino usurpaste, já o entregou nas mãos de teu filho Absalão; eis-te agora na tua desgraça."
"Porque amaldiçoaria este cão morto ao rei, meu senhor?" disse Abisai, partidário de Davi, ouvindo Simei falar. "Deixa-me passar", pediu ao rei, "e tirar-lhe-ei a cabeça." Davi, porém, que chefiara as tropas de Saul em muitas vitórias, respondeu:
"Ora deixai-o amaldiçoar; pois se o Senhor lhe disse": "Amaldiçoa a Davi", quem diria: "Porque assim fizeste?" Prosseguiram, pois, Davi e os seus homens, tendo Simei ao lado a amaldiçoá-lo a a lhe tirar pedras.
Em geral, conhecemos reis cujo poder incha de tal modo a sua prepotência e ambição, que, por muito menos do que uma maldição, não hesitam em arrancar a cabeça dos seus opositores. O poder endurece o orgulho e a vontade de dominar, mas em Davi vemos um coração inteiramente inclinado ao seu Deus. Embora rei, Davi não se considerava o centro dos acontecimentos. Ele não considerava que quem estava contra ele estava contra Deus, mesmo que isso fosse verdade.
Especialmente com o passar dos anos, corremos o risco do nosso coração endurecer-se até ao extremo de considerar inconscientemente que as bençãos sobrevêm onde estamos são por causa de nós, e os insucessos por causa da discordância de outros. Oh! quão longe isso está de genuíno conhecimento de Deus! A primeira convicção que o conhecimento divino produz é de que todos os outros são superiores a nós. Isso é conhecer Deus! Não se trata de um reconhecimento teórico e fraco, mas de uma convicção radical evidente em todas as nossas atitudes. Conhecer Deus passa-nos para o último lugar!
domingo, 2 de agosto de 2009
QUESTÃO de EXPERIÊNCIA
Certa rapariga, havendo recebido recomendação acerca de um livro, pôs-se a lê-lo avidamente. Com o passar do tempo, entretanto, cada vez mais ela ia perdendo o interesse pelo livro, considerando-o longo e cansativo.
Por fim ela pôs de lado o livro, exclamando:
"É o livro mais insípido que já li!..."
Anos depois, esta rapariga conheceu um rapaz. Apaixonando-se por ele, veio a saber que ele era o autor do livro que ela tinha deixado de ler e que tinha considerado insípido. Com renovado interesse, a jovem releu o livro, que deixara pela metade, e concluiu no final: "Nunca li coisa mais interessante e formosa!"
Conhecimento distingue-se de experiência. Da primeira vez que leu o livro, a jovem apenas assimilou o conhecimento que ali havia; da segunda a sua própria experiência disse tudo.
A Bíblia deve ser lida, por um lado, buscando-se entendimento, e, por outro, experiência. Sem esta, o Livro dos livros parecerá desinteressante. A experiência íntima com o próprio Deus é a chave para o mistério da Sua Palavra. Por vezes uma experiência abre o sentido de toda uma passagem.
Prática, experiência de Cristo ao ler a Bíblia, é sempre o que nos falta. Por ela, podemos tirar dessa fonte riquezas inesgotáveis. Eis o que mais precisamos: Deus tem mais e mais tesouros novos a nos revelar mediante a chave da experiência!
Por fim ela pôs de lado o livro, exclamando:
"É o livro mais insípido que já li!..."
Anos depois, esta rapariga conheceu um rapaz. Apaixonando-se por ele, veio a saber que ele era o autor do livro que ela tinha deixado de ler e que tinha considerado insípido. Com renovado interesse, a jovem releu o livro, que deixara pela metade, e concluiu no final: "Nunca li coisa mais interessante e formosa!"
Conhecimento distingue-se de experiência. Da primeira vez que leu o livro, a jovem apenas assimilou o conhecimento que ali havia; da segunda a sua própria experiência disse tudo.
A Bíblia deve ser lida, por um lado, buscando-se entendimento, e, por outro, experiência. Sem esta, o Livro dos livros parecerá desinteressante. A experiência íntima com o próprio Deus é a chave para o mistério da Sua Palavra. Por vezes uma experiência abre o sentido de toda uma passagem.
Prática, experiência de Cristo ao ler a Bíblia, é sempre o que nos falta. Por ela, podemos tirar dessa fonte riquezas inesgotáveis. Eis o que mais precisamos: Deus tem mais e mais tesouros novos a nos revelar mediante a chave da experiência!
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