Se há algo que se exige a um cristão é que tenha a capacidade de temperar o meio que o envolve. Para que tal ocorra, assim como o fogo purifica o metal, importa que se deixe burilar por Deus. As impurezas vão sendo desfeitas, dando lugar a uma espécie de sal refinado. Sim, é expectável que traga sabor ao mundo, evitando que este se torne insonso. Por outro lado, deseja-se também que, mantendo as mais nobres qualidades salinas, ajude a preservar o que de bom haja à sua volta, bem como concorrer para a interrupção do que esteja em vias de deterioração. Compete a quem segue o Senhor Jesus impedir que o mal se propague. Este alvo começa a ser alcançado a partir do momento que se leva a sério a Sua recomendação: “Temperem bem a vossa vida e vivam todos em paz uns com os outros.”
quinta-feira, 12 de setembro de 2024
COMO JESUS (II)
Se cada um de nós tem uma maneira única de ser, imagine-se o Senhor Jesus! O Seu jeito é distinto em tudo e não roça apenas a perfeição, atinge-a em pleno. Até nos momentos que antecederam a cruz avançou de olhos bem abertos, inteiramente consciente do que O esperava. Uma das coisas mais típicas n’Ele e da qual não abdicava era o diálogo constante com o Pai. Fosse no monte, pela madrugada dentro ou simplesmente no Templo, essa comunhão era permanente. Nessa cumplicidade encontrou sempre forças para prosseguir. Buscava a mais preciosa companhia para poder enfrentar as adversidades com galhardia. Observava “tudo em volta”, sem que Lhe escapasse qualquer pormenor, incluindo a azáfama e a banalização religiosa no Templo, que supostamente era o local por excelência para conversar com Deus. Admirável é o Seu discernimento para perceber a altura certa para denunciar tais práticas, optando por Se recolher e descansar. Aprendamos com Ele as dinâmicas espirituais que nos permitam, n’Ele, vencer o mundo!