sábado, 29 de setembro de 2018

O PRECIOSO SANGUE DE JESUS


O sangue de Jesus Cristo é, sem dúvida, o presente mais precioso que Deus Pai deu à Sua Igreja!
Os cristãos frequentemente cantam sobre o poder do sangue, mas poucos ingressam no poder deste sangue (“Logo mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por Ele salvos da ira.” Romanos 5:9).
Não podemos invocar o sangue de Jesus como uma fórmula mística de protecção. Temos de perceber a sua grande glória e benefícios (“Mas agora em Cristo Jesus, vós que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto.” Efésios 2:13).
Vamos entender um pouco mais do valor do sangue de Jesus e como pode realizar mudanças maravilhosas na nossa vida! (“E três são os que testificam na Terra: O Espírito, a Palavra e o sangue; e estes três concordam num.” 1João 5:8).
Na Bíblia, o sangue é citado de duas maneiras: Sangue Derramado e Sangue Aspergido.
A maioria dos cristãos apenas sabe a respeito do sangue de Jesus aquilo que Ele diz quando comemorava a Páscoa com os Seus discípulos, e que é normalmente lembrado nos cultos de ceia: “Semelhantemente tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue, que é derramado por vós.” Lucas 22:20.
Mas este é o limite do conhecimento que muitos têm sobre o sangue de Jesus. Sabem somente sobre o sangue derramado e pouco sobre o sangue aspergido!
A primeira referência bíblica à aspersão do sangue está em Êxodo 12:22: “Então tomai um molho de hissopo, e molhai-o no sangue que estiver na bacia, e lançai na verga da porta, e em ambas as ombreiras, do sangue que estiver na bacia; porém, nenhum de vós saia da porta de sua casa até à manhã.”
Enquanto o sangue permaneceu na bacia, ele não teve efeito nenhum; era meramente sangue que havia sido derramado. O sangue só adquiriu poder para livrar os israelitas quando foi aspergido! (“E a Jesus, o Mediador duma Nova Aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel.” Hebreus 12:24)
Este sangue é um tipo do sangue de Cristo. O sangue derramado no Calvário não foi desperdiçado, ele não caiu no chão e desapareceu. Não! Este precioso sangue foi colocado algures numa fonte celestial e se Jesus Cristo é o Senhor da nossa vida, então o “umbral da nossa porta”, o coração foi aspergido com o Seu sangue. E esta aspersão não é apenas para perdão, mas também para protecção!
Quando somos aspergidos, estamos totalmente sob a protecção do sangue de Cristo, contra todos os poderes destruidores do diabo. Quando os demónios vêem o sangue de Cristo no “umbral da nossa porta”, eles não nos podem tocar, porque não podem tocar em alguém aspergido com o sangue de Cristo!
O sangue de Jesus Cristo é aspergido em nós pela fé. Não é uma aspersão física; antes, é uma transacção espiritual. Ele faz isso em resposta à nossa fé. O sangue de Jesus não produzirá algum efeito nas nossas almas, até que verdadeiramente creiamos no poder do Seu sacrifício no Calvário (“Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no Seu sangue, para demonstrar a Sua justiça pela remissão dos pecados, dantes cometidos sob a paciência de Deus.” Romanos 3:25).
Eu acredito que a nossa atitude deve ser mais firme. Nós somos comprados pelo sangue, salvos pelo sangue, mais do que vencedores por meio de Jesus Cristo! Não estamos num tribunal com o diabo, defendendo uma causa. Não! Nós somos vitoriosos! Jesus Cristo conquistou a vitória por nós. O Seu sangue prevaleceu. E creio que o nosso grito, nesta guerra espiritual, que estamos diariamente envolvidos, deveria ser:
Eu sou lavado, comprado, justificado, salvo, resgatado pelo sangue. E proclamo a vitória do sangue de Jesus!
Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes de vossos pais. Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado.” 1Pedro 1:18,19

O PROCESSO DE PUREZA


Deus é puro. Para nós, a pureza é um processo. Desde a entrada do pecado no coração humano, Deus foi chamando as pessoas para serem restauradas à Sua presença. Deus sabe tudo sobre cada um de nós, e sabe que nem tudo é puro, mas Seu plano é nos tirar da escuridão, e encher-nos da sua bondade. Ele colocou dentro de nós o Espírito Santo para peneirar tudo o que se opõe a Ele.
O processo de pureza de Deus começa com Jesus Cristo e termina em unidade com Ele. A Sua Palavra nos ensina que a pureza é um estado físico, bem como um estado espiritual - o que fazemos, o que dizemos, o que sentimos, o que pensamos - quem somos por dentro e por fora.
O sacrifício de animais marcou o processo de pureza para as pessoas no Velho Testamento. Em cumprimento da Sua promessa de derramar o Seu Espírito sobre nós, Deus enviou o Seu Filho Jesus, para viver como nosso exemplo de pureza e unidade com Ele, e para ser o nosso puro sacrifício, para que pudéssemos ser um com Deus (“E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um.” João 17:23).
Por meio da fé em Jesus Cristo somos julgados como puros. Tão puros que podemos ter relação com Deus, Ele ouve as nossas orações, e nos transforma para reflectir a Sua imagem (“Mas todos nós, com cara descoberta, reflectindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.” 2Coríntios 3:18). Não podemos alcançar a pureza sozinhos, precisamos d’Ele e da Sua bondade. Ele deu-nos a Sua Palavra e o Espírito Santo para completar o processo de pureza que Ele começou dentro de nós. No nosso processo de pureza Ele pode nos trazer mais perto da unidade com Ele e uns aos outros, e através de Sua graça possamos ser uma luz para aqueles que ainda têm de começar o seu processo de pureza em Jesus Cristo.

sábado, 22 de setembro de 2018

O NAVIO DO EVANGELHO


Para definir a brevidade da vida, Jó assemelhou a sua a um correio, a um navio e a uma águia. Ele observava os carteiros na sua pressa diária de levar e trazer mensagens e disse: “E os meus dias são mais velozes de que um correio…”; Ele via os navios a saírem do porto com as suas cargas e disse: “Meus dias passam como navios veleiros…”; E via a águia caindo sobre a sua presa e disse: “Meus dias passam como a águia que se lança à comida…” (Jó 9:25,26).
E nós, os “Jós modernos”, podemos também comparar os nossos dias com estas coisas. Mas vamos focar-nos apenas no exemplo dos navios.
Vamos pensar sobre a vida como uma viagem através do oceano do tempo até ao porto da eternidade. Todos embarcámos no mar da vida, e ninguém sabe o quão perto está o porto de desembarque.
Cada um de nós tem de fazer esta viagem. Estamos aqui no mar do tempo e não podemos voltar atrás para alterar a nossa embarcação que começou com o nosso nascimento e termina com a nossa morte aqui. A morte não é uma evasão da existência, é, sim, desembarcar nas praias da eternidade.
A viagem não é fácil, por vezes o tempo está difícil. Há ondas fortes de tentação, tempestades que ameaçam nos tirar do curso certo e nos mandar para o desespero. O mar está infestado de criaturas perigosas que tentam devorar a nossa alma.
A nossa necessidade é a de um “navio” que seja capaz de nos levar ao porto celestial e de um Piloto que conheça o caminho e em qual possamos confiar.
É necessário que todos nós examinemos o navio em que estamos navegando, e vejamos se é seguro!
Religiosamente falando, a Humanidade está dividida em muitos grupos os quais navegam em muitos navios:
O NAVIO “NÃO HÁ DEUS” (“Disse o néscio no seu coração: Não Há Deus!” Salmo 14:1).
O NAVIO “NÃO EXISTE INFERNO” (“O caminho do tolo é reto aos seus olhos…” Provérbios 12:15).
O NAVIO “DAS BOAS OBRAS” (“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.” Efésios 2:8).
O NAVIO “DO FANATISMO” (“E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens pelo qual devamos ser salvos.” Atos 4:12). Há quem proclame que a salvação está na sua igreja ou denominação, mas esta SÓ está em Jesus Cristo!
O NAVIO “DO EVANGELHO
Vamos olhá-lo e descrevê-lo:
ELE É CAPAZ DE NAVEGAR – Os passageiros estão salvos de qualquer perigo. As ondas fortes da tentação não os varrerão do convés. O Capitão não deixará que os passageiros sejam tentados além do que podem suportar. Nada os separará do amor de Cristo. Estão salvos do inferno, porque Jesus se fez propiciação pelos seus pecados.
A PASSAGEM É A MESMA PARA TODOS E NÃO HÁ REDUÇÃO DE PREÇO – É muita cara. O ouro e a prata não podem pagar uma passagem para este navio. Ela tem de ser paga pela moeda da justiça de Deus. Os passageiros não estão neste navio pelo resultado das suas obras, mas pelo resultado do trabalho consumado por Cristo no Calvário!
Tudo já foi pago pelo Senhor Jesus Cristo. O preço foi pago até ao destino final. Não há perigo de alguém ser lançado no meio do oceano. O Mestre do barco já pagou o preço por nós!

sábado, 15 de setembro de 2018

DONS



Já alguma vez pensámos porque Deus se dedica tanto? A nossa existência aqui poderia ser medíocre. Jesus poderia ter deixado este mundo e nós nunca saberíamos a diferença. Mas não foi isso que Ele fez. Se nós damos presentes para demonstrar o nosso amor, quanto mais Ele! (“Se vós pois, sendo maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que Lhe pedirem? Mateus 7:11).
Os dons (bens) de Deus emitem a luz do Seu coração (“Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação.” Tiago 1:17).
Todos os dons de Deus revelam o Seu amor, porém nenhum revela mais o Seu amor do que o dom (presente) da cruz. Eles vieram, não embrulhados em papel, mas em paixão. Não foram colocados à volta de uma árvore, mas numa cruz. Foram cobertos com laços, mas salpicados com sangue!
“…ofereça dons…”
Que dons são estes? Será só o dom da cruz? Penso que não! E os pregos? A coroa de espinhos? As vestes que os soldados tiraram? Já tirámos tempo para abrir estes presentes? É verdade que a única atitude requerida para a nossa salvação foi o sangue derramado. Mas Ele fez muito mais! O lugar da crucificação está cheio de presentes (dons) de Deus. Vamos abrir alguns!
- Cristo suporta o nosso lado mau (“Porque o que faço não o aprovo, pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço.” Romanos 7:15).
         Nos momentos que antecederam a crucificação do Senhor há uma cena que muitas vezes nos passa despercebida. “E, cuspindo n’Ele…” (Mateus 27:30).
         A obrigação dos soldados era simples: levar o Senhor até ao monte e crucificá-Lo. Mas eles tinham outra ideia, queriam divertir-se primeiro. Os açoites foram ordenados, a crucificação também. Mas quem teria prazer em cuspir num Homem quase morto? O ato de cuspir não tem a finalidade de machucar o corpo. O ato de cuspir é a intenção de degradar a alma. Eles sentiram-se grandes ao humilhar o Senhor.
         Talvez nós nunca tenhamos cuspido em alguém, mas provavelmente já murmuramos, já caluniámos! E a sensação de quem faz isso é que acham que são maiores do que aquele que estão humilhando.
         O cuspo dos soldados simboliza o lixo que por vezes vai no nosso coração, e vê o que o Senhor faz com isso. Ele o carregou até à cruz! Os anjos estavam presentes mas não desviaram o cuspo. Aquele que escolheu ser cravado com a lança, suportou também o cuspo do homem porque conhecia o lado obscuro dele. Na cruz, Jesus trocou connosco (“Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-Se maldição por nós…” Gálatas 3:13).

- Ele fala a nossa linguagem (“E, também por cima d’Ele estava um titulo, escrito em letras gregas, romanas e hebraicas: ESTE É O REI DOS JUDEUS.” Lucas 23:38)
         O grego era a linguagem da cultura regente. O latim era o idioma dos romanos, e o hebraico era o idioma dos hebreus. Jesus Cristo foi declarado Rei em todas elas. Deus tem uma mensagem para cada uma. Não há língua que Ele não fale. E a pergunta é esta: “Em que linguagem é que Ele está falando contigo?” Não estou a falar do idioma, mas no teu dia-a-dia. Qual a linguagem que Deus tem utilizado para falar à tua vida? Deus também fala a nossa língua.
O importante para nós é compreender que na cruz o Senhor Jesus nos ganhou também o acesso diário ao Pai para falarmos com Ele!

- Vitória (“E João, viu que o lenço que tinha estado sobre a Sua cabeça, não estava com os lençóis, mas enrolado num lugar à parte.” João 20:7).
Só Deus pode transformar qualquer tragédia em triunfo. Na sexta-feira da crucificação, João não sabia o que nós não sabemos agora. Ele não sabia que a tragédia de sexta seria o triunfo de domingo. Mas não fugiu como os outros. A Bíblia não fala do dia a seguir á crucificação (sábado), mas podemos imaginar o quanto difícil terá sido esse dia para os discípulos. Mas quando chegou o domingo João estava lá. Porquê? O Senhor estava morto, o seu futuro comprometido. Quem lhe garantia que aqueles que mataram Jesus não viriam atrás dele para também o matarem?
Talvez tenha ficado porque amava o Senhor Jesus. Para alguns, Jesus era alguém que fazia milagres, para outros era um Mestre, para outros a esperança de Israel. Mas para João, Ele era tudo isto e muito mais. Para João o Senhor Jesus era um Amigo!
E não se abandona um amigo, nem mesmo quando Ele morre. João ficou perto do Senhor. Era um hábito seu. Ele esteve perto d’Ele no Cenáculo. Esteve perto d’Ele no Getsémani. Esteve aos pés da cruz durante a crucificação, e estava perto da sepultura durante o enterro. E nós? Quando nos encontramos na mesma posição de João, o que fazemos? Quando chega o “sábado” da nossa vida como reagimos? Fugimos? Abandonamos o Senhor? Ou permanecemos ao Seu lado? Queremos a vitória? Queremos o milagre? Então temos de esperar pelo “domingo”!
João através dos trapos viu o poder da vida (“…Ele viu, e creu…” João 20:8).
E a questão final é esta: Pode Deus neste “domingo” fazer algo parecido na nossa vida? Pode Ele tornar uma tragédia numa vitória? Não tenho dúvidas. Basta fazer o que João fez. Ficar perto d’Ele. Da cruz não mana apenas salvação, mas também dons intermináveis!

sábado, 8 de setembro de 2018

DECISÕES!



Deus não pode ser travado pela economia ou por algum tipo de crise. Mas é nos tempos de crise que a Igreja tem oportunidade de brilhar. Como filhos de Deus temos em nós o poder de reverter o “nosso mundo” e sermos as mãos e os pés de Cristo nestes tempos em que estamos vivendo!
Eis algumas decisões que precisamos de tomar para pudermos “brilhar”:
- Em lugar de odiar, decide amar.
- Em lugar de criticar, decide animar.
- Em lugar de te renderes, decide perseverar.
- Em lugar de desvalorizares, decide valorizar.
- Em lugar de responderes à ofensa, decide perdoar.
- Em lugar de não fazeres nada, decide fazer algo.
- Em lugar de derrubares, decide construir.
- Em lugar de estancares, decide ser frutífero.
- Em lugar de ser parte do problema, decide ser parte da solução.