terça-feira, 30 de junho de 2020

PREOCUPADO?

A preocupação é uma grande preocupação nos dias atuais! A competitividade em que as nossas sociedades assentam, a crueldade das pessoas, o individualismo egocêntrico verificado, aliado ao fatalismo e dramatismo das notícias diárias, têm deixado as pessoas sobressaltadas e ansiosas. A preocupação é um estado de inquietação, desassossego, apreensão e receio. A preocupação está intimamente ligada à ansiedade. A palavra vem do latim "praeoccupatióne" e significa literalmente "ocupação prévia", ou seja, estar ocupado antes do tempo. É isso que acontece com as pessoas preocupadas e/ou ansiosas. Elas ocupam-se com as coisas antes de tempo. Elas sofrem por antecipação. O problema ainda "está a quilómetros" e já estão a angustiar-se com o mesmo.
O Senhor Jesus foi a pessoas mais despreocupada que viveu na Terra. Nunca se deixava pressionar com urgências ou problemas. E nunca ninguém conseguiu realizações tão grandes e tantos seguidores! O Seu ensino acerca da preocupação e ansiedade persiste até aos dias de hoje como as palavras mais relevantes sobre o assunto. Estão registadas em Mateus 6. Os princípios apresentados pelo Senhor Jesus Cristo são fundamentais e eficazes para vencer este "carrasco"!

SERVO DO PAI

Davi servia o seu pai. Como o mais novo dos seus irmãos, fazia o trabalho mais servil. Mas não reclamava por causa disso. Davi recebia instruções do seu pai e cumpria-as. Antes de ter oportunidade de lutar contra Golias, Davi servia o seu pai. Na realidade, foi o facto de servir o seu pai que lhe permitiu chegar ao campo de batalha e poder enfrentar Golias.
Tudo começa na casa do Pai. As grandes vitórias não começam no campo de batalha, terminam lá! Primeiro submetes-te a Deus como Pai, depois estás pronto para enfrentar as batalhas (Tiago 4:7). Primeiro serves o Pai, depois és "servido" pelo Pai. Primeiro serves, depois vences. Primeiro negas-te, depois o Pai afirma-te.
A vitória não depende tanto de como empunhas as armas, mas de como te rendes ao Pai. Não tem a ver com o "adversário" que está diante de ti, mas como estás diante do Pai. Não está relacionada com as tuas qualidades de "soldado", mas com a tua atitude de adorador.
A tua ligação ao Pai é o factor determinante da vitória. Só Ele pode todas as coisas. Só Ele consegue vencer gigantes.
Concentra-te em servir o Pai, e Ele derrubará os gigantes da tua vida!

quarta-feira, 24 de junho de 2020

PORTADORES DE MUDANÇA


Hoje muitos têm medo de que aqueles que saem em público sejam portadores deste vírus que é contagioso e está afetando milhares de pessoas. E esta mensagem chama-se “Portadores de Mudança” porque também carregamos algo nos nossos corações. Somos portadores do Reino de Deus. Somos portadores do Evangelho. Somos portadores de vida. Somos portadores de propósito. Somos portadores de promessas divinas.
E como ser um portador de mudança? Nestes tempos do Profeta Miquéias, Israel estava dividido em dois reinos. O Reino de Israel e o Reino de Judá.
Miquéias foi usado por Deus para desafiar os profetas e os líderes de Israel. Porquê? Porque eles tinham-se tornados corruptos, oprimiam os pobres, e porque Israel experimentava injustiça como nunca antes se tinha visto. Havia despertado uma desigualdade na sociedade, uma desigualdade no povo de Israel. Por isso era importante que Miquéias lembrasse Israel aquilo que haviam esquecido.
Ele começa por dizer “Ele te declarou, ó homem o que é bom, e que é que o Senhor pede de ti…”. Por outras palavras, ele está dizendo: “Vocês já sabem o que devem fazer. Já sabem como devem viver. Vocês já receberam as instruções:”
Mas qual era então o problema? O sistema do mundo tinha nublado a vida dos israelitas.
Como seria hoje em dia a nossa sociedade se os cristãos vivessem simplesmente de acordo com aquilo que Deus já lhes disse ou mandou fazer? Vivendo de acordo como Deus nos mandou viver? Muitas vezes queremos uma nova palavra da parte de Deus; queremos que Deus nos diga algo de novo. Queremos uma palavra que fale à nossa situação atual, que nos diga o que devemos fazer e como devemos caminhar. Mas creio que enquanto esperamos uma nova palavra da parte de Deus, Ele está esperando que caminhemos conforme a última palavra que Ele nos deu, conforme o que já nos falou e o que já disse que devemos fazer.
É extremamente importante lembrar que temos que viver conforme as instruções que Deus nos deixou na Sua Palavra. Por isso, que neste versículo há três coisas que Miquéias diz que eram necessárias que Israel fizesse, e que é necessário que nós façamos, como filhos de Deus como portadores de mudança.
Em primeiro lugar, depois de Miquéias lhes dizer que já sabem o que devem fazer e o que Deus espera deles, ele diz-lhes que pratiquem a justiça.
No Evangelho justiça significa um relacionamento reto, tanto com Deus como o próximo. Como seguidores de Jesus devemos entender que estamos neste mundo para estabelecer justiça. Estamos neste mundo para que a vontade de Deus seja feita ao nosso redor. Por isso temos de entender que a mudança começa em nós. Nós somos chamados a romper barreiras. Como praticar a justiça? Ver as pessoas como Deus as vê, amar as pessoas como Deus as ama, aceitar as pessoas como Deus as aceita, tratar as pessoas como Deus as trata.
Não nos devemos focar no passado das pessoas, nas suas imperfeições. Jesus deu a Sua vida por todo o mundo, um mundo pecaminoso. Ele abriu os Seus braços para que aquele que quiser se possa aproximar d’Ele. Ele ama as pessoas tal como elas são, mas as ama demasiado para as não deixar como estão quando elas se aproximam. E temos que praticar justiça, amando como Deus ama, ver como vê, acreditar nas pessoas como Deu acredita nelas. E apontá-las à cruz do Calvário, porque o único que pode transformar as suas vidas é Jesus. Praticar justiça é eliminar a desigualdade. É eliminar as etiquetas que pomos nas pessoas.
Em segundo lugar, amar a misericórdia. E isto significa um amor prático por aquele que sofre. Um amor que praticamos, não um amor de teoria, não um amor de teologia. Romanos 12:8, diz que aquele que “…exercita misericórdia, faça-o com alegria.” Um amor prático leva-nos a viver e a demonstrar o Evangelho de tal maneira que somos os pés e as mãos de Cristo, para fazer a diferença. Não mostremos apenas misericórdia, mas também amemos mostrá-la!
Em terceiro lugar, Miquéias diz “…que andes humildemente com o teu Deus.” Somos tolerantes quando vemos as falhas nos outros, os erros nos outros, as fraquezas dos outros? A humildade precisa de ter um foco generoso e não um foco egoísta. Filipenses 2:3: “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.” Ser humilde nos leva a viver de tal maneira, que sempre vamos ter uma perspetiva externa. Sempre colocaremos as necessidades dos outros acima das nossas. Vamos entender que não somos superiores a ninguém. Não importa o título que temos, as experiências que temos, os sucessos que alcançámos. Deus vê todos da mesma maneira.
Quando nós descobrirmos realmente quem somos nos humilharemos, pois não teremos nada para nos exaltarmos. A humildade em nossa vida produz um coração ensinável. A humildade nos posiciona para coisas maiores (“Aquele que se humilhar Eu o exaltarei.”). A humildade liga-nos a outras pessoas. A humildade leva-nos a depender de Deus.
Devemos entender que somos portadores de mudança. Devemos praticar a justiça. Que não se encontre uma gota de descriminação nos nossos corações. Que vejamos as pessoas como Deus as vê. Amemos a misericórdia, entendendo que devemos atuar com amor prático. E vamos caminhar humildemente diante de Deus, dependendo totalmente d’Ele para que as nossas vidas possam brilhar, e para que as nossas vidas possam apontar para um Deus que as pessoas desejem também!

FÉ INABALÁVEL


Jó foi um homem que enfrentou situações difíceis, a sua fé foi testada e a sua vida abalada, mas no meio de tudo o que passou tomou a decisão de permanecer na fé. Lemos nos primeiros capítulos do livro, que ele perdeu todas as suas posses materiais. Perdeu os seus filhos. Ele suportou muito sofrimento. E no meio de tudo, viveu com uma fé inabalável. E é disso que eu hoje quero falar. Viver com uma fé inabalável. A palavra inabalável é definida como sendo algo que não pode ser movido ou demovido, algo que não oscila ou cai. As questões que se põem hoje é: O que é que te afasta da tua fé? O que é que te desvia da fé que tens? O que é que te desloca ou faz cair da tua fé? Nós temos de aprender com a atitude Jó e com a fé que teve face a tudo o que passou. A sua fé deveria inspirar-nos e desafiar-nos, no meio daquilo que estamos a passar nestes dias, enquanto Humanidade e enquanto Igreja.
Há algumas coisas no livro de Jó que devem encorajar a nossa fé, hoje. Algumas coisas que Jó fez para que pudéssemos ter uma fé inabalável em tempos desafiantes. Decisões que ele tomou.
Primeiro: Ele não permitiu que a situação limitasse a sua adoração. Depois de ter sido informado da morte dos seus filhos, a Bíblia diz que ele se levantou, rasgou o seu manto, rapou a sua cabeça, caiu por terra e adorou (1:20). A primeira reação de Jó perante esta profunda dor, perante estas más notícias, não foi reclamar. A sua primeira resposta não foi: “Porquê eu?” “Como pôde isto acontecer? Eu creio em Deus!” A sua primeira reação foi lançar-se em terra e adorar (“…bendito seja o nome do Senhor.”).
Nesta manhã quero encorajá-los, quero desafiá-los. Este não é o tempo de baixar o volume da nossa adoração. O que é que estás a permitir, neste tempo, que roube a tua adoração? Este não é o momento, enquanto povo de fé, baixarmos o volume da nossa adoração.
Uma fé inabalável, é uma fé que no meio de qualquer situação, não permite que a adoração seja limitada. Que nestes tempos difíceis que estamos enfrentando possamos encher a nossa vida de adoração. Porquê? Porque a adoração muda a nossa perspetiva. Adorar transfere a tua perspetiva do problema para as promessas de Deus. A adoração coloca a tua visão na Sua grandeza, na Sua majestade e no Seu poder. E nós temos de entender que fomos criados para O adorar em qualquer situação.
Salmo 96:1-4 diz: “Cantai ao Senhor um cântico novo, cantai ao Senhor, todos os moradores da Terra. Cantai ao Senhor, bendizei o Seu nome; anunciai a Sua salvação de dia em dia. Anunciai entre as nações a Sua glória; entre todos os povos as Suas maravilhas. Porque grande é o Senhor, e digno de louvor, mais tremendo do que todos os deuses.”
Quando nós adoramos proclamamos as Suas boas novas. Quando nós adoramos proclamamos os Seus milagres entre todos os povos. Por isso, não podemos permitir que nenhuma situação limite a nossa adoração. Quando escolhemos adorar a Deus no meio das nossas situações mais complicadas, cultivamos uma fé inabalável nas nossas vidas. Possamos alterar a atenção dos nossos corações e das nossas para o Senhor Jesus Cristo. O Autor, o Consumador e o aperfeiçoador da nossa fé.
Em segundo lugar, o que vejo na vida de Jó, e naquilo que ele experimentou, é que ele não só impediu que a situação limitasse a sua adoração, como também não permitiu que a circunstância alterasse a sua confissão.
No capítulo 1 e versículo 22, diz que “Em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma.” Ou seja, Jó não culpou Deus pela situação em que estava e a sua confissão não se tornou negativa. Capítulo 27, versículos 3 e 4, diz: “Enquanto em mim houver alento, e o sopro de Deus no meu nariz, não falarão os meus lábios iniquidade, nem a minha língua pronunciará engano.”
Como pessoas de fé temos de decidir, temos de determinar, temos de nos certificar que nenhuma situação que possamos estar a enfrentar altere a nossa confissão, as nossas palavras.
As nossas palavras precisam de ser cheias de vida, de propósito, de promessas, de visão, de destino, porque nestes tempos modernos precisamos de ser pessoas de fé. Não somente nas nossas palavras, como também nas nossas ações. Precisamos de nos certificar que o que comunicamos encoraja os outros, alimenta a fé, acrescenta a paz e que é de ajuda àqueles que nos rodeiam, que não têm a mesma fé.
É por isso que devemos aprender com Jó e não permitir que nenhuma situação mude a nossa confissão.
Provérbios 10 e versículo 11: “A boca do justo é manancial de vida, mas a violência cobre a boca dos ímpios.” Numa tradução “moderna” diria que não é apenas a boca do justo, mas também os atos do justo são uma fonte de vida. Em Provérbios 18:21 está escrito que “A morte e a vida estão no poder da língua, e aquele que a ama comerá do seu fruto.” E é por isso que neste tempo que estamos vivendo não podemos permitir que nada altere a nossa confissão. Temos de cultivar uma fé inabalável onde falamos mais sobre as Suas promessas do que sobre os nossos problemas. Falemos sobre vida àqueles que nos rodeiam. Que as nossas palavras levem paz aos corações aflitos. Vamos levar as pessoas a Jesus porque somos embaixadores da mensagem mais incrível que existe no planeta! As nossas palavras devem conter vida. São tantas coisas a ser ditas neste momento, são comunicadas tantas coisas que comunicam medo, incerteza e confusão nas pessoas.
Nós como pessoas de fé devemos certificar-nos de que as nossas palavras comunicam paz e aliviam as pessoas por causa d’Aquele em quem depositamos a nossa fé. Atualmente há tanta coisa a ser dita, tantas teorias da conspiração, tanta coisa a alimentar o medo das pessoas nas nossas comunidades. Não permitamos que estas coisas abalem a nossa confissão, porque nós sabemos em quem temos crido.
Uma fé inabalável  é uma fé colocada no Deus que é o mesmo ontem, hoje e eternamente. E é por isso que nenhuma situação pode mudar a nossa confissão, porque nós sabemos em quem acreditamos.
No capítulo 42 e versículo 2, Jó diz: “Bem eu sei que tudo podes, e nenhum dos Teus pensamentos pode ser impedido.” Por outras palavras: “Nenhum dos Teus propósitos pode ser parado. Nenhum dos Teus propósitos pode ser limitado.”
Em todo o livro, Jó mantém o foco na bondade e na fidelidade de Deus. Ciente de que Deus passará este tempo difícil com ele.
Jó tinha uma perspetiva eterna.
No meio de cada desafio que nos confronta devemos olhar as coisas de uma perspetiva eterna, cientes de que Deus é soberano e que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus e são chamados segundo o Seu propósito. O Senhor Jesus disse que neste mundo teríamos aflições. Mas temos de ter coragem, porque a Bíblia diz que Ele venceu o mundo com uma fé inabalável (“…tende bom ânimo, Eu venci o mundo.” João 16:33). Uma fé que estava edificada sobre um reino eterno. Ele não permitiu que a situação que estava para vir turvasse a Sua perspetiva.
A fé inabalável não permite que nenhuma situação limite a nossa adoração ou que altere a nossa confissão. Os nossos melhores dias estão do outro lado desta situação. Os melhores dias da tua vida. Os melhores dias do teu casamento. Os melhores dias da nossa Igreja. E eu quero encorajar-te a não perder a fé, a perseverar, a permanecer firme na tua fé, para que a tua fé seja inabalável seja o que fores que estejas a enfrentar. Porquê? Porque Deus está no controle. E Ele vai levar-nos de fé em fé, de graça em graça e de glória em glória em nome de Jesus.

O QUE NÃO MUDOU


Quando observamos o mundo em que vivemos de maneiras tão distintas, muita coisa mudou. E há quem diga que o mundo mudou para sempre. Outros dizem que isto é o início de uma nova era, e a maneira como abordamos as coisas vai ser muito diferente devido às restrições de contato e todas essas regras.
E acho que é importante para nós percebermos o que não mudou.
 A visão da Igreja não mudou! É a mesma desde que o Senhor Jesus a inaugurou.
O sentido da Missão da Igreja não mudou.
O propósito pelo qual existimos não mudou.
Ganhar pessoas para Jesus não mudou. O que valorizamos não mudou.
O que acreditamos não mudou, em relação à mensagem de Jesus Cristo.
Há tantas coisas que não mudaram e vão permanecer na mesma.
O que mudou foi o nosso método. Desistimos de alguns métodos, talvez para sempre, e os novos que adotamos e adaptamos, talvez se mantenham por algum tempo. Então sejamos cuidadosos ao tentar perceber o que é o quê e lembremo-nos que há coisas que não mudaram. E ao avançarmos, essas coisas vão continuar.
O desafio para todos nós é aceitar o que mudou e sermos genuinamente criativos no que fazemos. Porque temos um grande desafio no que toca à Igreja.
Há um versículo na Bíblia, Tito 2:10, é no final de uma série de versículos em que Paulo está a falar da cultura, sobre a maneira como as pessoas viviam as suas vidas. Não nos vamos preocupar tanto com as referências culturais que ele utiliza, mas com a sua conclusão. Na última parte do versículo 10, ele diz: “Para que o ensino do nosso Senhor e Salvador seja visto como atrativo.”
Atrativo, algo que as pessoas veem e dizem: “Eu quero fazer parte daquilo.” As pessoas olham e pensam: “Eu quero pertencer àquilo” ou “Aquilo interessa-me.” “Quero saber mais sobre aquilo” “Como é que aquilo pode fazer parte da minha vida?
Quando algo é atrativo, é assim que começas a pensar. Gera uma nova forma de pensar. É como se a atração atraísse as pessoas ao que é atrativo. Penso que um dos nossos maiores desafios e a missão que carregamos em tudo, é representarmos quem nós representamos. Em última análise, representamos Jesus e a Sua Igreja.
O nosso desafio ao avançarmos, é construir uma Igreja que de repente todos possam ver caso queiram. E quando nos veem, o que dizem? Que é atrativa? Que está a levar as pessoas à essência da mensagem? Creio que este é um dos desafios a enfrentar. Temos esta enorme oportunidade de nos apresentarmos de forma a não competir com o mundo secular em que vivemos e tudo o que lhe diz respeito. Mas poder mostrar às pessoas: “Isto é viver!” E esta é a essência da vida quando Jesus Cristo é o centro de tudo o que defendemos, de tudo o que acreditamos e quando Ele é o teu principal relacionamento. É um desafio, mas penso que é uma grande oportunidade para nós. E isso não mudou!

sábado, 6 de junho de 2020

UM VASO CHEIO

Desde o princípio que Deus tem uma obsessão santa; Encher! Deus não pôde ver a Terra sem forma e vazia, e começou a criar e a encher, e além disso, dotou a Sua criação de poder reprodutor para encher a Terra (Génesis 1:28). Deus os abençoou e deu-lhes a comissão de encher a Terra. Hoje Deus continua a querer fazer o mesmo: Encher-nos para encher os outros. O Senhor Jesus disse aos Seus discípulos que eles iriam receber poder quando o Espírito Santo descesse sobre eles (Atos 1:18). À medida que os discípulos eram cheios do Espírito Santo, deveriam ir por todos os lugares e levar a presença de Deus (Espírito Santo). 
O primeiro movimento para ser cheio é esvaziar. Há pessoas que não entendem porque é que não são cheias do Espírito Santo. Simplesmente porque não se esvaziam de tantas outras coisas. Logicamente que, se um vazo está cheio não pode ser cheio. É necessário criar espaço. Eliseu disse à viúva para ela pedir aos vizinhos vasos vazios. O milagre só parou quando eles ficaram cheios (2Reis 4:3-6). Para seres cheio do Espírito Santo, esvazia-te. Para teres mais de Deus, tem de haver menos de ti. Deus quer encher-te. É uma promessa e uma ordem (Efésios 5:18). Sê um vaso cheio do Espírito Santo. Da Sua presença, do Seu amor, do Seu poder, da Sua graça. E vive para encher a vida dos outros!

sexta-feira, 5 de junho de 2020

NÃO DESISTAS!

O milagre que precisamos requer um tempo para acontecer, e esse tempo não sabemos qual é. É a fé na fidelidade de Deus que nos faz crer que no tempo certo acontecerá. É necessário a fé para plantar e a persistência para esperar o momento da colheita. O milagre ainda não aconteceu? Tenta uma, duas, três, quantas vezes forem necessárias. A persistência abre-nos portas. Bartimeu persistiu em clamar por Jesus, o filho de Davi, e recebeu o seu milagre! Não permitiu que ninguém calasse a sua voz e impedisse o seu clamor. A mulher que tinha o fluxo de sangue persistiu por anos e ao tocar nas vestes de Jesus foi curada! Ela não deixou que os doze anos de espera a impedissem de romper com os obstáculos e tocasse no Messias. Ana persistiu na sua oração por um filho durante anos e o Senhor lhe deu a graça de ter em seus braços Samuel! Ela não permitiu que a afronta de Penina, sua adversária, tirasse do seu coração o seu maior sonho, nem o clamor dos seus lábios. Quem ou o que está a tentar a tua voz e te impedir de clamar? Quais os obstáculos que precisas de romper para tocar na ponta do manto de Jesus e experimentar a Sua virtude? Qual a "Penina" que te afronta e tenta arrancar os sonhos do teu coração? O milagre que precisas na tua vida, na tua casa e na tua família, precisa da tua persistência em orar e da tua sabedoria para agir. Então não desistas! Insiste! Não pares de crer e de lutar! Bate nessa porta até que ela se abra e possas receber o teu milagre!