terça-feira, 26 de abril de 2022

PERDOA, PARA TEU PRÓPRIO BEM!

    Uma senhora escreve: "Encontrei o meu marido com outra mulher. Embora ele tivesse implorado o meu perdão, eu queria vê-lo sofrer e então pedi o divórcio apesar de os meus filhos me pedirem para não o fazer. Dois anos mais tarde o meu marido ainda tentava ter-me de volta, mas eu não quis. Ele tinha-me magoado e eu queria vingança. Finalmente ele acabou por desistir. Conheceu uma jovem viúva, com dois filhos, com quem casou e reconstruiu a sua vida sem mim. Eles estão todos mito felizes e eu sou apenas uma mulher solitária e infeliz que deixou que a amargura arruinasse a minha vida".
    É claro que não há dúvidas de que a infidelidade é algo errado. Mas sem o perdão, o que nos resta? Chega uma altura em que a ira deixa de ser uma emoção saudável e passa a ser a força que controla tudo. Tal como uma droga, precisa de doses cada vez maiores. Quando isso acontece afasta-se ainda mais do perdão, porque sem ira não tem energia nenhuma. É isso que motiva grupos de ódio e extremistas. Sem amargura não têm razão de existir. Se tirar a intolerância ao racista, a vingança ao fanático e o chauvinismo ao nacionalista, o que resta? A amargura é fatal, mata a alma. Então como podes evitar tornares-te amargo se fores magoado? a) Olha para a cara da pessoa que te magoou e "vê" nele o rosto d'Aquele que mostrou misericórdia quando mais ninguém te deu uma nova oportunidade. b) Percebe que antes do dia, da semana, do mês ou do ano terminar, tu também precisarás de misericórdia. Colossenses 3:13

quinta-feira, 21 de abril de 2022

PALAVRAS DESPERDIÇADAS

 

O Senhor Jesus nunca desperdiçou uma palavra na sua conversa com o jovem rico (Mateus 10:17-22). Ele estava falando sobre ele, e mais tarde, os discípulos começaram a falar entre si, e porque falavam, não podiam ouvir!

As palavras revelam o coração de uma pessoa e a maneira como conversamos tem um enorme impacto na nossa capacidade, e na capacidade para sermos ensinados e recebermos. Algumas pessoas falam sobre si mesmas o tempo todo. Outros estão falando sozinhos internamente e é como se as suas palavras estivessem caindo em saco roto.

A maneira como conversamos com nós mesmos é fundamental porque pode construir ou bloquear o que Deus quer fazer em nós para curar, restaurar, nos levar adiante e trazer a vida.

Podemos ser autojustificados, argumentar, defender ou apresentar muitos argumentos que eles não estão considerando. Mas, embora falando e ouvindo juntos, eles não estão trabalhando ao mesmo tempo. Nós não ouvimos o que os outros estão dizendo porque estamos nos ouvindo.

Às vezes, precisamos parar de conversar, tanto para fora como para dentro, e para começar a ouvir,

Existem áreas em nossa vida onde as pessoas podem nos ajudar, pessoas que nos amam e que colocou em nossas vidas de uma forma que nos cresce e nos leva adiante.

Vamos viver nossas vidas com uma abertura para Deus e ter um coração recetivo, onde entendemos que se nós deixamos entrar conhecimento, podemos crescer, aprender, mudar nossas vidas e avançar.

quarta-feira, 20 de abril de 2022

O PÓ DO CAFÉ

     Uma filha queixou-se ao seu pai sobre a vida dela e sobre como as coisas estavam difíceis. Ela não sabia mais o que fazer e queria desistir. Estava cansada de lutar e combater, sem nenhum resultado. Parecia que assim que um problema estava resolvido logo outro aparecia. O seu pai, um chefe de cozinha, levou-a ao seu local de trabalho. Ali, encheu três panelas com água e colocou cada uma delas com o fogo alto. Numa, ele colocou cenouras; outra, ovos; e, na última, pó de café. Deixou que tudo fervesse sem dizer uma palavra. Cerca de vinte minutos depois, ele apagou o fogão. Retirou os ovos e colocou-os num recipiente, pegou nas cenouras e colocou-as num prato e, finalmente, pegou no café e com uma concha colocou-o numa tigela.

Virando-se para a filha, perguntou:

— Querida, o que vês?

Ao que ela respondeu:

— Ovos, cenouras e café.

Ele trouxe-a para mais perto e pediu-lhe para experimentar as cenouras. Ela obedeceu e notou que as cenouras estavam macias. Então, pediu-lhe que pegasse um ovo e o quebrasse. Ela obedeceu e, depois de retirar a casca, verificou que o ovo tinha endurecido com a fervura. Finalmente, ele pediu-lhe que bebesse um gole do café. Ela sorriu ao provar o seu aroma delicioso.

Surpreendida e intrigada, a filha perguntou:

— O que é que isto significa, pai?

Então, ele explicou que cada um deles havia enfrentado a mesma adversidade: água fervendo. Só que haviam reagido de maneiras diferentes.

A cenoura quando entrou na água, era forte, firme e inflexível, mas, depois de ter sido submetida à água fervendo, amolecera e se tornara frágil. Os ovos entraram na água frágeis. A sua casca fina havia protegido o seu líquido interior, mas, depois de terem sido fervidos na água, o seu interior tornou-se mais endurecido. O pó de café, contudo, era incomparável. Depois de ter sido colocado na água fervendo, ele havia mudado a água.

Em seguida, perguntou à sua filha:

— Qual dos três elementos é você?

E prosseguiu ele:

— Quando a adversidade bate à tua porta, como é que tu respondes? És do tipo cenoura, ovo ou pó de café? És como a cenoura, que parece forte, mas com a dor e a adversidade, mas logo murchas e te torna frágil, e perde a tua força? Ou será que tu és como um ovo, que começa com um coração maleável, com um espírito fluido, mas depois de alguma dificuldade, uma separação, uma doença, tu tornas-te mais difícil, duro e inflexível? Ou será que és como o pó de café? O café muda a água fervente, o elemento que lhe causa a dor. Quando a água chega ao ponto máximo da sua fervura, ele consegue o máximo do seu sabor e aroma.

Que Deus nos faça como o pó de café. Quando as coisas ficarem ruins, que Deus nos ajude a reagir de forma positiva, nos tornando melhores sem nos deixarmos vencer pelas circunstâncias. Romanos 5:1-5