sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

ENTÃO JESUS VEIO!

Um dos maiores milagres de Cristo foi a cura de um homem que era controlado e torturado por espíritos do mal (Marcos 5:3-5).
Reparemos em 4 coisas sobre a condição deste homem:
1-    Estava sempre a magoar-se – Ele usava pedras para o fazer (5:5). Mas alguns usam drogas, sexo álcool, excesso de trabalho e negatividade. O que estás hoje a fazer que te está a magoar? Enquanto não tiveres consciência disso, não poderás ser liberto.
2-    Ele estava preocupado com a morte – Por que outra razão alguém escolheria viver num sepulcro? Os problemas da vida podem nos levar a um lugar onde perdemos toda a vontade de viver.
3-    Ele não tinha paz, nem de dia nem de noite – A desvantagem de uma vida sem Deus é irritabilidade, inquietação e descontentamento. Nada satisfaz.
4-    Ele vivia isolado – O trabalho de satanás fica mais fácil quando não há apoio espiritual. A amizade destrói os planos de satanás.

E depois Jesus veio! Ele fez uma viagem de barco pelo mar da Galileia para chegar até este homem. Só uma palavra de Jesus e o homem foi liberto e começou a anunciar quão grandes coisas Jesus lhe fizera! (5:20)

MUDANÇA URGENTE

O homem vive na "era digital", no "tenebroso século das invenções" - como muitos apelidam o nosso tempo - à espera da queda fatal. Vegeta como um condenado à morte a aguardar a inevitável execução. Ele, em vários aspectos, tornou-se um escravo do ego, e as suas ideologias e idealizações vagueiam no horizonte como monstros devoradores.
É necessário, é urgente encontrar a solução para o problema humano. É preciso experimentar uma mudança. Assim, se te achas nessa situação, pára um pouco e medita. Existe alguém que te pode ajudar nessa urgente mudança de vida: Deus!
Sim, Deus existe. Não o deus criado pelo homem, mas o Deus que criou o homem; O Deus trino (Pai, Filho e Espírito Santo). O ser humano traz o Seu selo, a Sua imagem e semelhança. Aquele que é tudo em todos, que é auto-suficiente, que não depende do nosso intelecto, da nossa vontade.
A realidade da existência do Criador evidencia-se através das obras das Suas mãos, observa-se no imenso e maravilhoso universo, na natureza, etc.
Tu que foges e tentas negar a existência de Deus, pois não queres encarar a tua situação de dependência de  insuficiência. Não queres assumir a tua responsabilidade de criatura rebelde; não estás disposto a descer do trono utópico que construíste e no qual te tornaste deus; não pretendes deixar o teu negro trilho. Estes factos não alteram, porém, a realidade: Deus existe e procura-te! Esta é a realidade suprema, é a revelação divina, é a verdade bíblica. A Bíblia, a Palavra de Deus, apresenta a chave para a tua ansiedade, para os teus problemas; apresenta Jesus, a Fonte da vida que pode mudar a tua vida.
Jesus Cristo é a solução; não o Jesus fruto do cérebro humano; não o Jesus mitológico; não o Jesus superstar. Quem pode auxiliar-te é o Verbo Divino, O Deus Homem, o Deus que entrou na História participando das angústias da Humanidade, a fim de salvá-la da escravidão e da penalidade do pecado.
Sim, a tua solução reside no Senhor Jesus Cristo que, como Homem, nasceu, morreu crucificado, mas que ressuscitou de entre os mortos. Ele está vivo!
Tu precisas desse Jesus, afinal o Jesus autêntico; apenas Ele é capaz de operar em ti a mudança urgente que precisas. Tu precisas, de facto, de uma transformação no teu interior, precisas de nascer de novo, de nascer espiritualmente. Amigo, tu precisas de Jesus, que é um Amigo mais chegado do que um irmão; precisas de Jesus para te libertar: Ele é a solução para a tua existência sem significado; é a resposta certa para a tua insatisfação e insegurança.
Tu precisas realmente de uma necessária e urgente mudança!

domingo, 19 de janeiro de 2014

OS PRINCÍPIOS DE GIBEOM

Os gibeonitas eram uma nação que Deus disse a Josué para destruir. Apesar de serem gentios, eram sábios o suficiente para saberem que estavam no lado errado. Então disfarçaram-se e convenceram Josué a fazer um pacto com eles, dizendo: “Nós somos teus servos…” (9:8).
Quando os seus velhos aliados ouviram que eles tinham unido forças com Israel, declararam-lhes guerra. Por causa do pacto que tinha feito com eles, Josué lutou por eles e livrou-os. Esta passagem da Bíblia pode ensinar-nos três coisas:
Primeiro: Chega um momento em que, a fim de seguir a Deus, temos de fazer a ruptura com o nosso passado. Algo que nos perturba é querermos seguir em frente, mas pensando que vamos aborrecer alguém com essa atitude. Mas tens de ultrapassar isso. Se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo.” (2Coríntios 5:17).
Segundo: Os gibeonitas estavam desejosos de se humilhar e de pedir ajuda. Não importa o quão dotado possas ser, haverá alturas em terás de chegar perto dos outros e dizer: “Estou com problemas, ajudem-me.”

Terceiro: Quando te recordares onde já estiveste, ficarás grato pelo lugar onde estás. Os gibeonitas ficaram como lenhadores e transportadores de água; estavam felizes só por servir. Esquece aquela ideia de quereres ser uma celebridade espiritual. Limita-te a servir! Servir é vertical: “Servi ao Senhor com alegria.” (Salmo 100:2), mas também é horizontal: “…servi-vos uns aos outros pela caridade.” (Gálatas 5:13).

domingo, 12 de janeiro de 2014

ÁGUA PARA A ALMA

Todos sabemos o que é ter sede física. O nosso corpo é composto de 70% de água. Se pararmos de beber acontece que os nossos pensamentos coerentes desaparecem, a pele fica ressequida e os órgãos vitais começam a paralisar. Os nossos olhos precisam de lágrimas para chorar, a boca de humidade para engolir, etc. a água é tão importante para o nosso corpo como o ar que respiramos. Não podemos privar o nosso corpo de água. Assim é com a nossa alma. Se privarmos a nossa da água espiritual, os nossos corações ficam desidratados. O nosso temperamento fica ríspido, ficamos preocupados, o medo apodera-se de nós, a culpa persegue-nos. Deus não quer que a nossa vida seja assim. Falta de esperança, dificuldade em dormir, solidão, ressentimento, insegurança. Esses são avisos, sintomas de um coração seco. Talvez nunca tenhamos visto as coisas desta forma. Achamos que fazem parte das lutas do dia-a-dia. Todos passamos dias menos bons. Há coisas inevitáveis. Absolutamente. Mas incessantes? De maneira nenhuma! Vê as dores do teu coração, não como batalhas para suportar, mas como uma sede interior que não está a ser saciada. Como prova de que algo em ti está começando a secar. Cuida da tua alma como cuidas da tua sede física. Bebe! Inunda o teu coração com uma boa quantidade de “água”!
Mas onde é que se encontra a água para a alma? O Senhor Jesus deu a resposta (João 7:37-39) O povo enchia as ruas para lembrar o milagre que Moisés operou quando fez sair água da rocha (Êxodo 17:6). Em homenagem aos seus antepassados, eles dormiam em tendas. E em tributo ao milagre no deserto eles entornavam água. Cada manhã, durante sete dias, um sacerdote enchia um jarro de água e o carregava por entre as pessoas até ao Templo. Anunciado por uma trombeta o sacerdote rodeava o altar e derramava o líquido. Então no último dia, o GRANDE DIA, o sumo-sacerdote dava sete voltas em volta do altar despejando sete jarros de água. Terá sido nesse momento que o Senhor Jesus chamou a atenção do povo. Sacerdotes com vestes finas voltaram-se. Pessoas do povo certamente espantadas olharam. Eles conheciam esse Homem. Alguns já o tinham visto pregar nos montes, outros nas ruas. Mas nunca o tinham visto com este ímpeto. Ele pôs-se de pé. A postura tradicional dos rabis era sentar-se e falar. Mas o Senhor Jesus levantou-se e clamou (gritou)! João usa o mesmo verbo no grego, que descreve o volume da voz do Senhor, que é usado quando o cego grita pedindo para ver (Marcos 10) e que Pedro também usa quando grita ao sentir que estava a afogar-se (Mateus 14). O Senhor Jesus não estava a limpar a garganta. Não! Ele estava exigindo atenção. Ele gritou porque o tempo era curto. Dali a cerca de seis meses Ele iria estar a arrastar uma cruz pelas ruas. E o povo? O povo tinha sede! As pessoas precisavam da água que Ele tinha para oferecer. Não para as suas gargantas, mas para os seus corações. E o Senhor estava a fazer um convite. O que a água pode fazer pelo nosso corpo físico, o Senhor pode fazer pela nossa alma. Amolecer o que está ressequido. Limpar o que está enferrujado. Como?
Como água, o Senhor pode ir onde nós não podemos. Se mandarmos algo sólido contra uma parede, ela bate e cai. Mas se mandarmos água, ela adapta-se e espalha-se. A sua composição molecular dá-lhe flexibilidade. Ela infiltra-se numa racha. Faz estrondo quando cai de uma queda de água. A água vai onde nós não podemos. Assim é o Senhor Jesus. O espírito d’Ele passa pela garganta da nossa alma, limpando o nosso medo, tirando a tristeza, removendo o nosso pecado. Quando bebemos água não podemos indicar a direcção que ela toma, ou seja, “dez gotas vão para o estômago, onde para o coração, outras tantas para a cabeça, etc.”

O Senhor Jesus sabe tudo. Ele não precisa que o dirijamos. Ele apenas quer a nossa permissão. Como a água, Ele não entrará a menos que seja “bebido”! Podemos estar num rio com água pela cintura e ainda assim morrer de sede. Até que a bebamos ela não vai fazer nada ao nosso organismo. Até que experimentes Cristo, o mesmo se aplica! Recebe-O com alegria na tua vida. Deixa Cristo ser a água da tua alma. A religião pode dar alguma tranquilidade, mas nunca satisfaz plenamente. Actividades ou cargos na Igreja podem ocultar a sede, mas só o Senhor a sacia. Bebe-O! E bebe profundamente e com frequência. Só a comunhão contínua satisfaz a sede da alma!

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

PREPARAÇÃO ADEQUADA

Só modificaremos a nossa vida quando mudarmos alguma coisa que fazemos diariamente. O sucesso não ocorre de repente e o mesmo sucede com o fracasso; cada um é resultado de um processo. Cada dia da nossa vida é apenas uma preparação para o seguinte. A questão é: Estamos a preparar-nos para o quê? Estamos a educar-nos para o sucesso ou para o fracasso? (Provérbios 30:25)
Lembremo-nos da fábula da formiga e da cigarra. Durante o verão, a formiga esteve em constante labor, reunindo alimentos. Entretanto, a cigarra brinca durante todo o verão. Quando o inverno chega, a formiga retira-se para a sua casa e goza a vida. Ela pagou o preço; agora, goza a recompensa. Mas agora é altura para a cigarra, que esteve a brincar, pagar. Morre de fome, ao frio, porque não compreendeu que a única preparação adequada para o amanhã é o uso correcto do hoje!
Quando se anda a estudar e se vai ter um exame, entramos na sala com absoluta confiança, sabendo que iremos ter uma boa nota, porque nos preparámos “ontem”! Podemos levar esse tipo de confiança a cada dia da nossa vida. Infelizmente, muitos não orientam a sua vida…apenas a aceitam. A vida não é um desfile de moda. Podemos não ter segunda hipótese.

Alguém disse: “O segredo do sucesso na vida é a pessoa estar pronta para quando o seu tempo chegar.”

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

O NOSSO VALOR

Há cinquenta anos, o Buda de Ouro foi descoberto na cidade de Bangcoque, na Tailândia.
Durante anos, uma estátua de Buda enorme, feio, feito de gesso, sentou-se no meio da cidade. Os visitantes colocavam nela, latas de sumo vazias e outros tipos de lixo. Um dia um sacerdote decidiu levar a velha estátua para o seu templo. Durante o processo da mudança, ela rachou-se. Enquanto os pedaços se desmoronavam, o sacerdote percebeu algo que estava sob a casca de gesso. Ele reuniu alguns ajudantes. Retiraram a casca e dentro encontraram a maior amostra de ouro esculpido do mundo, que media três metros de altura. Ela esteve ali durante anos, mas ninguém sabia.
Nós parecemo-nos muito com aquela estátua. O nosso real valor está dentro de nós, e apenas necessitamos parar e reconhecê-lo. Nós não podemos agir coerentemente, se o fizermos de um modo incompatível com o modo como nos vemos a nós próprios. Temos de agir de um modo que reflicta a nossa perspectiva sobre nós próprios. Se nos consideramos médios, o nosso desempenho será médio.

De vez em quando podemos ter um dia realmente óptimo e ter um melhor desempenho. Poderemos até pensar: «Isto foi fantástico, realmente superei-me» No entanto, a não ser que descubramos os nossos dons, o nosso valor, e o nosso potencial dados por Deus, recuaremos para o nosso antigo nível de vida porque pensamos: «Este não é o meu verdadeiro eu». Que desperdício!