segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

A Ceia do Senhor: Passado, Presente e Futuro

 1Coríntios 11:23-28

Os discípulos de Cristo são privilegiados ao participarem com Ele da Ceia do Senhor. Deste modo, ligamos o passado, o presente e o futuro.

Passado: Olhamos para trás, para o sacrifício que Jesus fez na cruz. Entendemos isto como sendo o fundamento e o centro da nossa salvação. Cada um que participa da Ceia do Senhor deverá examinar-se para estar certo de que está participando de maneira correta, discernindo o verdadeiro significado do memorial. A palavra "indignamente" é frequentemente mal-entendida. Ela não descreve a dignidade da pessoa. Esta palavra descreve o modo de participar.

Presente: Quando meditamos no terrível preço que o Senhor Jesus pagou para nos redimir dos nossos pecados, a nossa decisão de resistir à tentação é fortalecida. É imperativo que esqueçamos as preocupações mundanas e prestemos atenção exclusivamente à morte de Cristo. Se tratarmos a Ceia do Senhor como um mero ritual, ou se a tomarmos levianamente e deixarmos de meditar no seu significado, condenamo-nos diante de Deus.

Futuro: Entendemos que a morte do Senhor Jesus é a base da nossa esperança, e assim proclamamos a nossa fé nele quando olhamos em frente para a volta do Senhor e para a nossa salvação eterna. A pessoa que não leva a sério esta comemoração está brincando com o sacrifício de Cristo e está se condenando por não discernir o corpo de Cristo. Por esta razão, devemos ser muito cuidadosos cada vez que participarmos da Ceia do Senhor. 

          Porque o come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor. Por causa disto, há entre vós muitos fracos e doentes.” 1Coríntios 11:29,30

DEUS É LUZ

 O caráter de uma pessoa estará determinado necessariamente pelo caráter do “deus” a quem adora e, portanto, João começa descrevendo a natureza do Deus que é Deus e Pai de Jesus Cristo, e a quem todos os cristãos adoram. Deus — diz João — é Luz, e n’Ele não há trevas. O que nos diz, pois, a afirmação de que Deus é Luz?

(1)Diz-nos que Deus é glória e esplendor. Não há nada tão glorioso como um brilho de luz que penetra nas trevas. Dizer que Deus é Luz nos fala do esplendor e da radiante glória de Deus (“E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada, nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumia, e reinarão para todo o sempre.” Apocalipse 22:5).

(2) Diz-nos que Deus nos revela. A luz vê-se. A mais genuína característica da luz é que se difunde por si mesma, iluminando as trevas que a rodeiam. Dizer que Deus é luz significa que não há nada secreto, furtivo, encoberto ao redor. Deus quer que os homens O aceitem e O conheçam (“Porque Deus quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade.” 1Timóteo 2:4).

(3) Fala-nos da pureza e da santidade de Deus. A luz clara é o autêntico símbolo da sua pureza resplandecente. Não há trevas que ocultem algum mal secreto em Deus; nem sombra de nada que essa luz tema. A evidência de que Deus é Luz surge para nós da pureza imaculada e a imaculada santidade do Deus totalmente Santo (“Eu Sou o Senhor, vosso Santo, o Criador, vosso Rei.” Isaías 43:15).

(4) Fala-nos do guiar de Deus. Uma das mais importantes funções da luz é guiar e tornar fácil o caminho; assinalar o caminho para partir. O caminho iluminado é o caminho sem tropeços. Dizer que Deus é Luz significa dizer que Deus oferece guia aos passos do homem (“O Senhor te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares secos, e fortificará teus ossos, e serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca faltam.” Isaías 58:11).

(5) Fala-nos da qualidade reveladora na presença de Deus. A luz é a grande reveladora das falhas que as sombras ocultam e só ficam a descoberto pela luz. Manchas que nunca poderiam ver-se na escuridão ficam a descoberto pela luz (“…nada há encoberto que não haja de revelar-se, nem oculto que não haja de saber-se.” Mateus 10:26). A luz revela as imperfeições de qualquer material ou trabalho do homem. Da mesma maneira ficam à vista de Deus as imperfeições da nossa vida.

Conclusão: Nós nunca poderíamos conhecer a nossa situação anterior, antes de aceitarmos Jesus Cristo como nosso Salvador, até vê-la na reveladora luz de Deus! (Atos 2:37).

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

COMO NEEMIAS OROU

 Neemias estava servindo como copeiro do rei Artaxerxes na Pérsia quando recebeu más notícias. Os seus companheiros judeus que tinham voltado para Judá estavam sofrendo terrivelmente nas ruínas de Jerusalém. Quando ele soube da situação, lamentou, jejuou e orou (1:5-11). Na sua oração encontramos quatro aspetos importantes para nós.

- Ele reconheceu a exaltada posição de Deus (vs.5). Neemias estava aproximando-se do Senhor, e sabia que Ele era o “Deus dos céus, Deus grande e temível” (Isaías 33:5; 57:15).

- Ele reconheceu a humilde posição do homem (vs.6,7). Diferente de alguns homens arrogantes dos dias de hoje, que agem como se não tivessem pecado e tivessem o direito de dar ordens a Deus, Neemias entrou na presença de Deus com grande humildade. Ele confessou os seus próprios pecados e os do seu povo. Ele não fez, nem podia fazer, exigências. Ele era um suplicante indefeso e humilde, que reconhecia a enorme distância entre o Deus perfeito e os homens pecadores.

- Ele baseava a sua petição na absoluta fidelidade de Deus (vs.8-10). Neemias não tentou Deus a mudar, porque Deus já é perfeito e justo. Deus cumpre as Suas promessas. Sofrimento do povo não era uma falha de Deus, mas o resultado do pecado deles próprios. Esta mesma fidelidade de Deus foi a base da esperança de Neemias. Ele sabia que tão certo como Deus tinha cumprido as promessas de castigar, Ele cumpriria as Suas promessas de resgate do Seu povo escolhido (Deuteronômio 4:31).

- Ele pediu com fé (vs.11). Finalmente, Neemias faz o seu pedido. Ele pediu a Deus uma porta aberta para que ele ajudasse o seu povo. Ele estava preparando-se para pedir ao rei para deixá-lo ir a Jerusalém para reconstruir os muros da cidade. Neemias colocou a sua confiança no Senhor, que é poderoso para abençoar os planos daqueles que verdadeiramente confiam n’Ele.

Precisamos de orar com a mesma humildade e fé de Neemias. Não temos o direito de fazer exigências a Deus, mas temos o privilégio de poder falar com Ele em oração!