sexta-feira, 31 de março de 2023

AS TRÊS ÁRVORES

      Havia, no alto de uma montanha, três árvores que sonhavam sobre o que seriam depois de grandes.

A primeira, olhando para as estrelas, disse: “Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros!”.

A segunda, olhando para o rio, suspirou: “Eu quero ser um navio grande e transportar reis e rainhas!”.

A terceira, olhou para o vale, disse: “Eu quero ficar no alto da montanha e crescer tanto que as pessoas, ao olharem para mim, levantem os olhos e pensem em Deus”.

Muitos anos se passaram e, um dia, uns lenhadores cortaram as árvores, e todas as três estavam ansiosas para serem transformadas naquilo que sonhavam.

Aquela que queria ser o baú mais precioso do mundo acabou sendo transformada numa manjedoura de animais, coberto de feno.

Aquela que queria ser um navio grande e transportar reis e rainhas virou um simples barco de pesca, carregando pessoas e peixes todos os dias.

E aquela que queria crescer sobre todas as demais árvores e fazer as pessoas se lembrarem de Deus foi cortada em vigas grossas e colocada num armazém.

Então, todas perguntaram, desiludidas e tristes: “Porque é que isto nos aconteceu?”. Mas, a história dessas árvores não acaba assim.

Numa bela noite, cheia de luz e estrelas, uma jovem mulher colocou o seu bebé recém-nascido naquela manjedoura, e de repente, a primeira árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo, como tanto sonhara. “E [Maria] deu à luz a seu filho primogénito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.” (Lucas 2:7).

A segunda árvore acabou transportando um Homem que terminou dormindo no barco, mas, quando a tempestade quase afundou o barco, o Homem levantou-Se e disse: “Paz”. E, num relance, a segunda árvore entendeu que estava transportando o Rei do Céu e da Terra! “E [os discípulos] sentiram um grande temor, e diziam uns aos outros: Mas quem é este, que até o vento e o mar lhe obedecem?” (Marcos 4:41).

Algum tempo mais tarde, numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se quando as suas vigas foram unidas em forma de cruz e um Homem foi pregado nela. Logo, sentiu-se horrível e cruel. Mas, no domingo seguinte, o mundo vibrou de alegria e a terceira árvore percebeu que nela havia sido pregado, não um homem qualquer, mas um Homem que seria o presente de Deus para a salvação da humanidade, e que as pessoas sempre se lembrariam de Deus e do Seu Filho ao olharem para ela. “Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus” (1Coríntios 1:18).

As árvores haviam tido sonhos e desejos... Mas, a sua realização foi infinitamente maior do que haviam imaginado. Não importa o tamanho do teu sonho, da tua visão, acreditando, a tua vida ficará muito melhor de ser vivida.

 “Ora, Àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera.”

Efésios 3:20

Então, nunca penses que é tarde demais. Nunca

ADÃO e EVA

     Antes de pecarem Adão e Eva tinham prazer na presença de Deus e tinham comunhão com Ele. Depois de pecarem contra Deus, escondem-se d 'Ele cheios de medo.

Mas o Senhor os ama e vai à sua procura. Esta pergunta de Deus não é feita por desconhecer onde estavam Adão e Eva. Deus sabia muito bem onde eles estavam, o que Deus desejava era despertá-los para a sua situação espiritual. O Senhor queria que eles reconhecessem que o pecado havia produzido uma modificação profunda nas relações entre eles e Deus.

Assim deve acontecer connosco. É (foi) preciso reconhecer a realidade do pecado na nossa vida. Que o pecado nos separa de Deus (Romanos 3:23).

- Reconhecer que sou um pecador (Lucas 15:17)

Enquanto não reconhecemos que somos pecadores, e que o pecado nos afasta de Deus e nos levará à perdição eterna, não estaremos em condições de conseguir a reabilitação espiritual.

- Confessar os teus pecados e estar disposto a fazer a vontade de Deus (Lucas 15:18,19)

Tu és esse filho pródigo. Enquanto não voltares para Deus, arrependido, não voltará a alegria ao coração de Deus.

Quanta tristeza vai no coração de Deus ao ver que os homens se afastam cada vez mais d 'Ele.

A pergunta de Deus a Adão "Onde estás?", era também a voz que buscava a restauração dos nossos primeiros pais. Não foi uma voz pesada e rude, não. Foi antes uma voz suave e mansa, amiga, convidando o homem a voltar à comunhão com Deus.

Assim se revela a graça e a misericórdia de Deus para com o pecador, porque Ele não deseja que ninguém se perca (1Timóteo 2:4).

Conclusão: Ainda hoje a voz de Deus está soando "Onde estás? ".

Que irás responder? Poderás responder como Adão, mas dessa forma não resolverás o teu problema.

É preciso que respondas: "Aqui estou eu, consciente de que sou um pecador, que nada mereço, mas recebo tua graça e estou disposto a aceitar o teu sacrifício lá na cruz.”

Faz isto e sentirás uma paz profunda a invadir a tua alma. São os teus pecados que foram perdoados!

sábado, 11 de março de 2023

AS PRAGAS

     Deus enviou as pragas, em resposta a uma pergunta de Faraó: “Quem é o Senhor?” (Êxodo 5:2). Deus queria que o Egipto soubesse que não existia Deus senão o Senhor. Deus queria destronar os deuses pagãos que o Egipto possuía, e também, através das pragas libertar o Seu povo. O objetivo do Senhor é proclamar o Seu nome em toda a Terra, porque o que acontecia no Egipto (o mundo da época) toda a Terra ficaria sabendo. Todas as pragas (excepto a dos primogénitos) tinham como objetivo envergonhar os falsos deuses.

A praga das águas tornando-se em sangue (Êxodo 7:19-25). O rio Nilo para os egípcios era um deus. Achavam que as águas do Nilo eram abençoadoras e purificadoras. Então Deus fez com que as águas se tornassem em sangue para destronar esse deus.

A praga das Rãs (Êxodo 8:1-15). Esta praga estava relacionada à deusa da fertilidade que “atuava” na terra, na lavoura, nos animais. Para os egípcios, as rãs também representavam deuses. Deus manifesta juízo sobre mais um deus estranho.

As pragas dos piolhos, das moscas e das úlceras (Êxodo 8:16-19; 8:20-32; 9:8-12), estão relacionadas à "mãe terra" que era considerada uma divindade. Note que na praga dos piolhos, Arão estende a vara e fere o pó da terra, e essa se torna em piolhos. Deus estava querendo mostrar com isso que a Sua palavra de correção (vara) fere e destrói todos os conceitos pagãos. Nota-se que até a praga das rãs, os magos também estavam realizando os seus encantamentos, e faziam as mesmas coisas que Moisés e Arão. Mas a partir das pragas do piolho a coisa foi diferente, eles reconheceram que era o dedo de Deus, ou seja, Deus só deixa satanás agir até onde ele quiser. Note que o diabo é um imitador das coisas de Deus, mas a última palavra é do Senhor.

A praga dos animais (Êxodo 9:1-12). Os egípcios também adoravam os animais, os touros, as vacas para eles eram sagradas. Eles criam que esses animais eram protetores do Egipto. Quando Deus enviou essa praga sobre os animais, não foi com o objetivo de punir os animais, mas para mostrar que os animais não eram deuses, e muito menos proteger o Egipto. Logo, mais um conceito pagão foi destruído.

As pragas da saraiva. E dos gafanhotos (Êxodo 9:22-35; 10:12-20). Estavam relacionadas com a deusa da agricultura. Na praga dos gafanhotos no vs. 12, fica bem claro quando o Senhor diz: "Estende a tua vara sobre a terra do Egipto para que os gafanhotos venham, e comam toda a erva da terra, tudo o que deixou a saraiva." Nota-se que a ira de Deus foi tão implacável sobre a deusa pagã da agricultura, que Deus manifestou juízo contra ela duas vezes. Primeiro a saraiva, que não destruiu a plantação toda, e depois vieram os gafanhotos e destruíram toda erva da terra, e todos os frutos das árvores. Porque quando veio a saraiva, eles pensaram: "Nossa deusa é forte, olha quantas árvores com frutos e ervas pra nos alimentarmos. Com certeza ninguém pode resistir a nossa deusa da agricultura". Logo, Deus destruiu totalmente as plantações e com isso a falsa divindade.

A praga das trevas (Êxodo 10:21-29). O povo também adorava o deus Rá, que era o deus sol. Deus fez com que o sol desaparecesse, e houve três dias de trevas. Mais uma vez o nome de Deus glorificado diante dos falsos deuses.

A praga da morte dos primogénitos (Êxodo 12:29-36). Israel era para Deus o Seu primogénito, Seu primeiro povo, povo escolhido por Ele para exercer o Seu sacerdócio aqui na Terra. Faraó estava afligindo o povo de Deus, o Seu primogénito (Êxodo 4:22). Então Deus tocou nos primogénitos dos egípcios inclusive no de Faraó, para mostrar o quanto aquele povo era importante pra Deus. O Senhor queria mostrar para Faraó que aquele povo era a menina dos Seus olhos, e que quaisquer que se levantasse contra eles padeceriam.

Em todas essas manifestações de juízo aos deuses pagãos, vemos claramente as manifestações das misericórdias para com o Seu povo. Quando observamos que de tudo que sobreveio aos egípcios, Deus guardou o Seu povo.

Desde a primeira praga até à última. Isso nos mostra o quanto é importante estarmos guardados no esconderijo do Altíssimo. Se em nossa vida tiver o sinal do Sangue do Cordeiro, o anjo da morte passará e não nos tocará. Com isso fica bem claro que, o que sucede ao ímpio, não sucede ao justo.

ARREBATAMENTO DE ELIAS

     Deus revelou a Elias que seria arrebatado, e não só a Elias, como também a Eliseu e aos profetas (“Então os filhos dos profetas que estavam em Betel saíram a Eliseu, e lhe disseram: Sabes que o Senhor hoje tomará o teu senhor por cima da tua cabeça? E ele disse: Também eu bem o sei; calai-vos.” 2Reis 2:3).

Assim também Deus através da Sua Palavra revela que Jesus virá arrebatar a Sua Igreja. Este facto está profetizado 318 vezes na Palavra de Deus.

Poderemos dizer como Eliseu "Eu também sei"? Não sabemos nem o dia nem a hora, mas devemos estar preparados para a qualquer momento subirmos. A nossa atitude deve ser como a de Elias, ou seja, devemos estar em plena atividade até ao dia do arrebatamento. Elias estava sempre preparado e não precisava de tempo para uma preparação especial, pois para ele serviço divino era expressão de uma vida em íntima comunhão com o Senhor.

Na vida de Elias encontramos três lugares que ele visitou no seu último dia aqui na Terra, que para nós tem muito significado espiritual.

- Gilgal (“Sucedeu, pois, que, havendo o Senhor de elevar a Elias num redemoinho ao céu, Elias partiu com Eliseu de Gilgal.” 2Reis 2:1) - Era o lugar onde Elias estava quando recebeu a notícia que iria ser arrebatado. Foi em Gilgal que Samuel sacrificou (“Tu porém descerás de diante de mim a Gilgal, e eis que eu descerei a ti, para sacrificar holocaustos, e para oferecer ofertas pacíficas; ali sete dias esperarás, até que eu venha a ti, e te declare o que hás de fazer.” 1Samuel 10:8). Este lugar simboliza o Calvário, onde o Senhor Jesus foi sacrificado para que nós fossemos os escolhidos (Josué 5:9).

- Betel (“E disse Elias a Eliseu: Fica-te aqui, porque o Senhor me enviou a Betel…” 2Reis 2:2) - Foi o primeiro lugar onde Elias foi enviado. Betel foi o lugar onde Jacó mandou que todos os deuses estranhos fossem tirados (Génesis 35:4,5). E isto é importante que aconteça em cada um de nós antes que Jesus venha. (“Ora amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temos de Deus.” 2Coríntios 7:1)

- Jericó (“E Elias lhe disse: Eliseu, fica-te aqui, porque o Senhor me enviou a Jericó…”2Reis 2:4) - O segundo lugar para onde Elias foi enviado. Este lugar lembra-nos a vitória do povo de Israel (Josué 6:20,21), e a Bíblia diz que aquele que vencer se irá assentar no trono com o Senhor (“Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no Seu trono.” Apocalipse 3:21).

- Jordão (“E Elias disse: Fica-te aqui, porque o Senhor me enviou ao Jordão…” 2Reis 2:6) - O último lugar a ser visitado. O rio Jordão era o rio divisório para a terra de Canaã (Josué 3:15-17). Sendo esta terra um símbolo da vida em abundância dada pelo Espírito Santo. É importante que tenhamos sempre a operação do Espírito Santo como uma realidade na nossa vida (Romanos 8:9), pois só assim as nossas candeias poderão estar acesas (Mateus 25:7).

Quando Elias foi arrebatado, foram enviados 50 homens a procurá-lo (2Reis 2:16), mas depois de 3 dias de busca regressaram sem o encontrar (2Reis 2:17). Quando Jesus nos levar, também não adianta as pessoas nos procurarem, pois também não nos vão encontrar, pois já estaremos para sempre com o Senhor!