A Igreja, no seu início, era dedicada à comunhão. Os crentes eram um de coração e mente (“E era um o coração e a alma daqueles que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria…” Atos 4:22).
Quando oravam, reuniam-se em torno de uma causa comum, confessavam a mesma Palavra e levantavam a voz juntos (“E, soltos eles, foram para os seus, e contaram tudo o que lhes disseram os principais dos sacerdotes e os anciãos. E, ouvindo eles isto, unânimes levantaram a voz a Deus, e disseram: Senhor, tu és o que fizeste o céu, e a terra, e o mar, e tudo o que neles há.” Atos 4:23,24).
O poder que os libertou abalou a estrutura do prédio em que oravam e
os alicerces da comunidade em que serviam (“E, tendo orado, moveu-se
o lugar em que estavam reunidos, e todos foram cheios do Espírito Santo, e
anunciavam com ousadia a Palavra de Deus.” Atos
4:31;
“E louvavam a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias
acrescentava o Senhor à Igreja aqueles que se haviam de salvar.” Atos
2:47).
No
nosso mundo moderno, onde a expressão de opinião pessoal é defendida e a
crítica não é controlada, está-se a perder um dos poderes transformadores da Igreja:
A comunhão!
Estamos
nós a perder o extraordinário poder da comunhão?
Como promover então a comunhão, para que ela não se perca?
-
Devemos dedicar-nos a verdades centrais, e não a
interpretações pessoais (“Conjuro-te,
pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há-de julgar os vivos e os
mortos, na sua vinda e no seu reino, que pregues a Palavra, instes a tempo e
fora de tempo, exortes com toda a longanimidade e doutrina.” 2Timóteo
4:1,2).
- Deixar a
murmuração e a crítica (“E eu,
irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a
meninos em Cristo. Com leite vos criei, e não com manjar, porque ainda não podíeis,
nem tão pouco ainda agora podeis. Porque ainda sois carnais, pois havendo entre
vós inveja, contendas e dissensões, não sois porventura carnais, e não andais
segundo os homens? Porque, dizendo um: Eu sou de Paulo; e outro: Eu sou de Apolo;
porventura não sois carnais?” 1Coríntios
3:1-4).
- Promover a generosidade para com os outros (“E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância também ceifará. Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que tendo sempre, em tudo toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra.” 2Coríntios 9:6-8).
-
Orar com outras pessoas em torno de um tema comum (“E na igreja que estava em Antioquia havia
alguns profetas e doutores…e servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o
Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra que os tenho
chamado. Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos os enviaram.”
Atos
13:1,2).
“NISTO
CONHECERÃO QUE SOIS MEUS DISCÍPULOS: SE VOS AMARDES UNS AOS OUTROS.” JOÃO 13:35