sábado, 24 de junho de 2023

O QUE SOMOS?

     Perto do fim da sua vida, o Apóstolo Paulo escreveu a Timóteo e deu-lhe uma tarefa. Ele pediu que ele transmitisse o que havia aprendido a algumas pessoas confiáveis (2Timóteo 2:1,2). Paulo sabia que o seu legado dependia da fidelidade de Timóteo.

Para demonstrar o seu ponto de vista, Paulo usou três imagens de confiabilidade: um bom soldado, um atleta vitorioso e um lavrador trabalhador.

Em primeiro lugar usou a figura de um soldado para ilustrar o seu ponto. Ele escreveu: “Sofre, pois, comigo, as aflições como bom soldado de Jesus Cristo. Ninguém que milita se embaraça com negócio desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra.” 2Timóteo 2:3,4. Mas porquê essa analogia?

Paulo queria que Timóteo sobrevivesse ao conflito e completasse a tarefa, e ele sabia que a simples obediência era a chave para o seu sucesso futuro. Não são as nossas habilidades que agradam a Deus, mas a nossa submissão.

Obedecemos às ordens divinas? “Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.” João 15:14

Somos facilmente distraídos por atividades sem importância? Poderíamos ser descritos como bons soldados de Jesus Cristo?

Em segundo lugar, ele usa a figura do atleta. “E, se alguém também milita, não é coroado, se não militar legitimamente.” 2Timóteo 2:5.

Cumprir as regras parece uma qualidade estranha de se mencionar. Ele não destaca a disciplina, a força ou o preparo físico de um atleta.

Mas Paulo escolheu um atleta que conhecia as expectativas – que seguia as regras – que não pegava atalhos – que se recusava a cruzar os limites estabelecidos – que não aldrabava. Não são esses os melhores parâmetros de fidelidade?

Estamos plenamente conscientes do que é exigido de nós? Trabalhamos dentro de parâmetros divinos? Somos detentores de regras ou violadores de regras? Receberemos a coroa de um vencedor?

 Ele sabia que a tarefa exigiria muito trabalho, então a ilustrou com uma imagem memorável, a do lavrador. “O lavrador que trabalha deve ser o primeiro a gozar dos frutos.” 2Timóteo 2:6.

A agricultura é um trabalho árduo. Os dias são longos e muitas vezes começam cedo. O clima, do qual depende a colheita, costuma ser imprevisível e ocasionalmente devastador. Grande parte do trabalho é desconfortável, invisível e não anunciado.

Mas, apesar desses desafios, as recompensas de longo prazo são imensuráveis. Os agricultores não só podem desfrutar dos frutos do seu trabalho, mas também são administradores de uma valiosa herança – a terra emprestada na qual trabalham.

Esta é uma imagem da incumbência do reino que nos foi dada.

Nós apreciamos o seu valor? Somos fiéis à nossa mordomia? Estamos preparados para lhe dar o empenho que merece?

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