sexta-feira, 30 de outubro de 2009

UMA NOVA CRIATURA

Não conhecer os outros segundo a carne (2Coríntios 5:16) significa que não os conhecemos de acordo com a vida natural. Na vida adequada da igreja, não devemos considerar os irmãos conforme o homem exterior. Por exemplo, as pessoas podem ser conhecidas pela sua profissão, posição, talento e capacidade. Isso é comum no mundo. Mas na Igreja, ao contrário, devemos conhecer uns aos outros segundo o homem interior, segundo o espírito, isto é, na nova criação.
É por isso que, prosseguindo, o Apóstolo Paulo diz que se alguém está em Cristo é uma nova criatura. Ser uma nova criatura é ser uma pessoa regenerada com a vida de Deus. Uma pessoa que vive no homem exterior está na carne, na velha criação. Portanto, ela é velha. Mas aquele que vive para o Senhor, no homem interior, está na nova criação.
A diferença entre a velha e a nova criação é que na velha criação Deus não fora adicionado ao homem, mas na nova criação Ele mora dentro do Seu povo. Não importa quão bom ou inteligente alguém possa ser no seu homem exterior, isso é velha criação; está sem o elemento de Deus e não devemos reconhecer como bom aquilo que vem da velha criação, antes devemos rejeitá-la. Por estarmos em Cristo, as coisas velhas já passaram e somos uma nova criação!

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

MANTENHA O SEU SENSO DE HUMOR

Um das melhores formas de reduzir o stress é manter o sentido de humor. Não entrar em pânico, não reagir com exagero e não utilizar força desnecessária são algumas das coisas que precisamos de evitar para que as pessoas não fujam de nós. As pessoas felizes realizam muito mais do que aquelas que são "oh, tão sérias!"
A Bíblia diz que "O coração alegre serve de bom remédio, mas o espírito abatido virá a secar os ossos." (Provérbios 17:22).
No entanto, tenhamos em mente duas coisas no que diz respeito ao humor:
(1) Certifiquemo-nos de que o nosso humor não é à custa de outra pessoa. Procuremos evitar brincadeiras sobre coisas que podem ferir os outros. Graves problemas, penteados esquisitos por exemplo, podem fazer algumas pessoas rir, mas para outras isto não tem graça nenhuma. Ninguém gosta de ser alvo de brincadeiras que magoem o íntimo. É sempre sábio focalizar a brincadeira em nós mesmos; assim sabemos que não vamos ofender ninguém.
(2) Lembremo-nos de que tudo tem o momento certo (Eclesiastes 3:14). Se as pessoas não acreditam que nos interessamos por elas, o nosso humor só provocará uma resposta superficial e forçada. Cada relacionamento, cada caminho que cruzarmos, toda a conversa que tivermos, pode ser usada por Deus para cumprir os Seus propósitos. Seja no trabalho, em casa, ou no lazer, tenhamos sempre estas coisas em mente.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

COMO VAI A SUA VIDA DE ORAÇÃO?

A oração não é um monólogo onde somente uma pessoa fala; não é um ritual onde devemos dizer as coisas na ordem correcta; ou ainda uma tarefa rotineira a ser eliminada, como lavar os dentes antes de dormir. O Senhor Jesus rejeita este entendimento sobre a oração que se baseia no nosso "desempenho".
Encontre um lugar calmo e reservado, para que não seja tentado a fazer uma encenação diante de Deus. Apenas fique lá tão simples e sinceramente quanto puder. O foco mudará de si para Deus, e começará a sentir a Sua graça (Mateus 6:6).
Para muitos, a oração tem pouco a ver com as realidades da vida. Eles pensam nela como se fosse o Hino Nacional num jogo de futebol: uma bonita abertura, mas sem qualquer relação com o que acontece no campo logo a seguir. Outras pessoas tratam a oração como uma "pata de coelho" que esfregam quando as coisas ficam difíceis: "uma oração por dia mantém o diabo à distância."
Paulo escreveu: "Orai sem cessar." Isto não soa como algo que se deva fazer de vez em quando, ou um socorrro que dispara durante uma crise. Tente substituir a palavra respirar pela palavra orar: "respirar sem cessar." Parece uma boa idéia, não? Não respiramos somente quando sentimos vontade. Não decidimos "hoje não me apetece ter oxigénio", e paramos de respirar. Nem ficamos frustrados e dizemos: "Isto não me está a levar a lugar nenhum. Não vou fazer mais isto." Nós não fazemos isso! Pelo contrário, nós agarramo-nos à respiração como à própria vida. Então, assim como respirar é parte indispensável da nossa vida natural, a oração é parte indispensável da nossa vida espiritual. Sem ela, morremos espiritualmente!

sábado, 24 de outubro de 2009

QUEM TEMOS NÓS?

Edward Farrell disse: "Ouvir é raro. Há certas pessoas com quem sentimos que podemos falar porque elas têm uma capacidade profunda de ouvir, não somente as nossas palavras, mas de ouvir-nos como pessoas. Elas permitem que comuniquemos a um nível que nunca alcançámos antes. Elas capacitam-nos a sermos como nunca fomos antes."
Nunca nos conheceremos realmente a não ser que encontremos pessoas que possam nos ouvir, que possam capacitar-nos a emergir, a sair de nós mesmos, a descobrir quem somos. Não podemos descobrir-nos por nós próprios. Observe as palavras de Farrell: "há certas pessoas...que nos capacitam a sermos como nunca fomos antes." É dessas pessoas que mais precisamos.
Pense nestas perguntas: Quem o treina? Que pessoa mais velha, mais sábia e mais experiente fica nas laterais da sua vida a observar, tendo o resultado final em mente? Um treinador não corre a corrida pelo seu atleta. Na verdade, ele estabelece o padrão para a corrida e faz um julgamento do desempenho do atleta. Quem faz isto por si? Quem amplia a sua mente? Quem o faz recuar quando os outros expõem as várias facetas da sua ignorância; quem não o deixará safar-se com superficialidade espiritual e intelectual? Quem ouve os seus sonhos e os incentiva? Sonhos não são propostas intelectuais que precisam de ser provadas. Eles são o trabalho de visionários; são imprevisíveis, geralmente péssimos e ocasionalmente bons. Essas são as pessoas que, quando os outros riem e dizem que está a construir castelos no ar se lembram que "...Deus chama as coisas que não são como se já fossem" (Romanos 4:17). É dessas pessoas que precisamos!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

UMA DOSE DIÁRIA DA BÍBLIA

Os dois peregrinos a caminho de Esaús descobriram o poder das Escrituras naquele dia de páscoa. Eles estavam com o coração partido por causa da crucificação do Senhor Jesus. A Bíblia diz que eles estavam tristes (Lucas 24:17). Eles permitiram que a sua dor os cegasse para a presença do Senhor Jesus. Ele tinha ressuscitado dos mortos e embora eles ainda não O tivessem reconhecido, Ele tinha vindo para tirar a sua tristeza. Como faria Ele isto? "E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas Escrituras." (Lucas 24:27). O Senhor Jesus abriu os olhos deles usando as Escrituras (Velho Testamento), retirando o enorme peso que havia nos seus corações. Ele escolheu a única coisa que nunca falha: A Palavra de Deus! Isso faz a diferença? Para aqueles dois fez, sim: "...porventura não ardia em nós o nosso coração, quando, pelo caminho, nos falava, e quando nos abria as Escrituras?" (Lucas 24:32). Tentar viver uma vida cristã sem uma dose diária das Escrituras é como tentar fazer o carro funcionar com o depósito vazio ou trabalhar a semana inteira com o estômago vazio!
Steve Farrer escreveu: "Preciso que me lembrem daquilo que é verdadeiro. A Palavra de Deus dá-me essa dose de realidade. O meu encontro matinal com a Palavra de Deus dá-me essa perspectiva que não recebo do mundo. Preciso dos comentários de Deus sobre a minha vida quotidiana. Um cristão, nesta sociedade, está a nadar contra a corrente. Sem a nutrição constante da Palavra de Deus, ele logo se cansará e será arrastado pela força impetuosa da corrente."
Dediquemos todos os dias tempo à Bíblia!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

A COROA da VIDA

A Bíblia tem muito a dizer sobre a brevidade da vida e a necessidade de nos prepararmos para a eternidade. Precisamos de ter presente do facto de que a morte está a aproximar-se rapidamente para todos nós, e que a Palavra de Deus tem muitos avisos sobre a necessidade de nos prepararmos para o encontro final com Deus. Os ricos com toda a sua riqueza não podem comprar a suspensão da sentença de morte que pende sobre todas as pessoas. O pobre não pode mendigar um dia extra de vida do "ceifeiro inflexível" que busca todo o homem do berço para a cova.
A Bíblia diz: ""Que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco e depois se desvanece." (Tiago 4:14). Até mesmo o cínico e o secular de vez em quando pensam profundamente sobre a vida e a eternidade. Estou convencido de que, se as pessoas pensassem mais sobre a morte, a eternidade e o julgamento, existiriam mais pessoas santas e uma maior percepção de Deus.
Muitos cristãos tentam não pensar na morte nem no dia em que todos os filhos de Deus vão estar diante de Deus, vão estar diante do tribunal de Cristo para dar contas de como passaram o seu tempo aqui na Terra.
Jó diz que os seus dias são mais rápidos do que a lançadeira do tecelão, que se move com a velocidade de um raio, quase invisível a olho nu. A Bíblia diz que esta é a cronologia da eternidade.
Mesmo que vivamos 70, 80 ou 90 anos, isto é um estalar de dedos comparado com a eternidade.
Coloque a mão sobre o seu coração e sinta-o bater. Ele está a dizer: "Rápido! Rápido! Rápido!"

terça-feira, 20 de outubro de 2009

UM CORAÇÃO DILATADO

Um sinal de ter uma vida amadurecida, é ter um coração dilatado (2Coríntios 6:11-13), capaz de acolher todas as pessoas, não importando a condição deles.
Deus quer dilatar o nosso coração. Isso não significa que Ele quer tornar-nos grandes pessoas, exteriormente falando. Há grandes pessoas aos olhos do mundo cujo coração é muito estreito. É preferível ser uma pessoa pequena na concepção dos outros e ter um coração grande, largo como um oceano, capaz de receber todos aqueles a quem Deus perdoa e acolhe.
Ter o coração dilatado requer crescimento e maturidade em vida. Todas as crianças são muito estreitas nas suas afeições e facilmente ofendidas por aqueles que as corrigem.
Se somos capazes de perdoar uma ofensa, isso é um sinal de que nos tornámos numa pessoa cujo coração é dilatado. Tanto na vida familiar como na vida da Igreja, provavelmente já fomos ofendidos muitas vezes. Mas será que ainda temos na memória o registo dessas ofensas? Precisamos de pedir ao Senhor graça para perdoar e esquecer todas as injúrias.
Ter um coração dilatado é também ser flexível com os outros, não tendo por medida o nosso próprio padrão. Há pessoas que são muito estritos e correctos, mas em geral, eles possuem um coração limitado. Frequentemente é preciso rogar-lhes a serem mais flexíveis, mais dilatados.
Sim, precisamos ser rigorosos e justos. Entretanto, isso deve ser aplicado primeiramente a nós mesmos. Para com as outras pessoas devemos ter um coração alargado, acolhedor. Se esse é o nosso agir, então Deus tem, de facto trabalhado em nós a fim de nos tornar capazes de reconciliar outros com Deus.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

GLORIANDO-SE NAS FRAQUEZAS

A maneira do Apóstolo é a maneira divina. O que ele escreveu no capítulo onze da segunda carta aos Coríntios corresponde ao viver do Senhor Jesus. Quando estava na Terra, o Senhor sofreu aflição. Embora fosse o Filho de Deus, a Sua vida não era de prosperidade ou bençãos exteriores. Aparentemente, o Senhor Jesus não era abençoado por Deus, pois não tinha onde repousar a cabeça, tinha de comer em casa dos amigos e não tinha meio de transporte próprio.
Quando na cruz, os judeus O ridicularizaram e diziam que, se Ele fosse Deus, Deus o livraria. Mas em vez de enviar anjos para resgatar o Seu Filho, Deus permitiu-Lhe morrer ali. Em princípio, a experiência de Paulo era a mesma. Ao escrever o capítulo onze, Paulo queria deixar claro, não apenas aos crentes em Coríntio, mas a todos os que crêem em cristo, por todos os séculos, qual é a maneira de Deus. A maneira de Deus é vista nos Apóstolos genuínos, nos servos verdadeiros da Nova Aliança, e não nos chamados "super-apóstolos". Os "super-apóstolos" podem ser prósperos e não ter necessidade de escapar num cesto, como aconteceu com Paulo (Actos 9:25; 1Coríntios 11:32), mas os verdadeiros crentes experimentam adversidade e sofrimento, porque o Senhor Jesus avisou para isso. Ainda mais, este tempo em que vivemos não é o tempo para prosperarmos economicamente. Antes, é o tempo para sofrermos pelo Corpo de Cristo.
Na cruz o Senhor Jesus sofreu pela nossa redenção. Seria uma blasfémia dizer que podemos participar de tais sofrimentos. Entretanto, devemos compartilhar os sofrimentos de Cristo pela edificação do Seu corpo, a Igreja. Isso significa que devemos seguir a Sua maneira, o Seu caminho, andar nas Suas pegadas e tomar a nossa cruz.

sábado, 17 de outubro de 2009

UMA VIDA FRUTÍFERA

O capítulo sete da segunda epístola de Paulo aos Coríntios é o quadro de uma pessoa, Paulo, em cujo coração havia uma genuína preocupação pelos outros. Isso tornou o seu ministério frutífero. Se temos habilidade para realizar uma obra, mas nos falta esse profundo interesse pelas pessoas, a nossa obra será infrutífera. O que é necessário para haver uma boa vida familiar, com bons filhos, e também uma boa vida na Igreja, é ter uma preocupação íntima com eles.
Ao pregarmos o Evangelho, tal atitude é até mais importante do que palavras ditas. Dennis McKendrick esteve diante de um grupo de incrédulos, chorando, sem nada conseguir dizer. Um grande número deles foi salvo. Eloquência, dons e sabedoria não podem tocar as pessoas tão profundamente como um genuíno interesse por elas.
Porque alguns cristãos são "santos", "espirituais" e "vitoriosos", mas são infrutíferos? Não é estranho que alguém possa ser espiritual sem ser frutífero? De acordo com a Bíblia, ser espiritual é com o propósito de ser frutífero. Em João, capítulo 15, o Senhor Jesus não nos encarrega de sermos espirituais, santos e vitoriosos, mas de dar fruto, até mesmo muito fruto!
No entanto, não é essa a realidade da maioria dos cristãos hoje. Muitos estão preocupados em adquirir conhecimentos e fazer boas pregações. Não há um interesse real pelas pessoas. Eles pregam, mas a sua preocupação, os seus motivos podem ser apenas expor os seus conhecimentos. O resultado disso é a morte. As pessoas são mortas não por palavras erradas, mas por palavras correctas.
Precisamos em nós da expressão de Deus, um ministrar de vida. Isso mostra que não apenas sabemos falar Dele, mas que O conhecemos de facto!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

UM HOMEM EM CRISTO

Um homem em Cristo tem uma característica particular: ele não oculta a sua fraqueza. Embora não fosse de facto grande a sua fraqueza, o Apóstolo Paulo ainda assim preferiu exibi-la (2Coríntios 12). Nesse respeito ele tomou o Senhor Jesus como padrão. O Senhor Jesus não era fraco, pelo contrário, Ele era muito poderoso. Entretanto, quando foi capturado e levado à cruz, Cristo parecia fraco. Ele não lutou. Ele não teve qualquer reacção. Aquela era a Sua demonstração de fraqueza. Paulo, como um homem em Cristo, era tal como Ele. Quando escreveu aos coríntios, relembrou-lhes as muitas maneiras pelas quais eles foram injustos com ele. Entretanto, Paulo nunca reagiu a eles. Ele sempre mostrou-lhes a sua fraqueza. O sinal de um homem em Cristo é a fraqueza. Isso é oposto ao nosso sentimento natural. Podemos considerar que o sinal de um homem em Cristo é seu poder e força. Parece que tal homem deve ser muito grande. No entanto, Paulo como um homem em Cristo, era, na verdade, tão pequeno.
Um verdadeiro homem em Cristo, ainda que, na maior parte das vezes, se encontre em situações com as quais ele é incapaz de lidar, ele não desespera, pois esse tipo de fraqueza proporciona um óptima oportunidade para a graça suficiente de Cristo. Se fôssemos fortes e perfeitos em tudo, não necessitaríamos da graça de Cristo. É por isso que "o poder se aperfeiçoa na fraqueza". Ao vermos isso, de boa vontade mais nos gloriaremos nas fraquezas, para que sobre nós repouse o poder de Cristo!

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

FESTA

A Festa dos Pães Asmos era uma continuação da Festa da Páscoa (Êxodo 12:15-20). Essa Festa tinha um período de duração de sete dias. Em tipologia, os sete dias da Festa dos Pães Asmos representam toda a nossa vida cristã, desde o dia da nossa conversão até ao dia do arrebatamento. Quando fomos salvos desfrutámos a Festa da Páscoa. Mas agora por toda a nossa vida cristã devemos guardar essa "Festa dos Pães Asmos", não com o pecado da nossa velha natureza, o velho fermento (1Coríntios 5:7,8), mas com o pão asmo que é o Cristo da nossa nova natureza. Apenas Ele é o suprimento de vida cheio de sinceridade e verdade, absolutamente puro, sem mistura e cheio de realidade.
Em 1Coríntios, Paulo compara a história dos filhos de Israel com a nossa vida cristã hoje na Igreja. Ele diz "Cristo nossa Páscoa", trazendo algo da história dos filhos de Israel à nossa experiência actual.
Os filhos de Israel não viviam de maneira individualista, ao contrário, eles viviam, acampavam, viajavam e lutavam juntos. Essa vida corporativa tipifica a nossa vida na Igreja. Portanto, quando lemos a história dos filhos de Israel, devemos perceber que estamos lendo a nossa própria história. O que aconteceu a eles é um tipo da nossa experiência hoje. Eles comeram maná no deserto, nós também comemos o "Maná". Eles bebiam da água da vida, nós também bebemos da "Água Viva". Eles experimentaram a Páscoa, nós também temos a nossa "Páscoa", que é o próprio Cristo. Além do mais, após a Páscoa, eles guardavam a Festa dos Pães Asmos. Isso indica que também nós devemos guardar essa festa. O nosso viver na Igreja é uma festa de pães asmos. Por essa razão, qualquer fermento deve ser eliminado. Desde que Cristo, nosso "Pão Asmo", é sem fermento, se O festejarmos diariamente podemos ter uma vida da Igreja sem maldade, nem malícia, mas plena de sinceridade e verdade!

domingo, 11 de outubro de 2009

AMAR a DEUS e SER CONHECIDO por ELE

Amar a Deus é a base da nossa vida cristã. O conhecimento é como um vapor, que desaparece rapidamente. O amor de Deus, entretanto, é sólido e substancial; por isso ele pode ser a base que sustenta a nossa vida cristã.
"...mas se alguém ama a Deus esse é conhecido por Ele." (1Coríntios 8:2,3). É mais necessário para nós sermos conhecidos por Deus do que conhecermos a Deus. A expressão "conhecido por Ele." é muito significativa. Ser conhecido por Deus significa ser possuído por Ele. Aquele que é conhecido por Deus torna-se a possessão, o prazer e a satisfação de Deus. O nosso conhecimento meramente objectivo não agrada a Deus. Mas se amamos a Deus, nós O faremos feliz. Ele nos conhecerá, desfrutará e estará feliz connosco. Ele até mesmo encontra em nós a Sua satisfação. Tudo isso está implícito nas palavras "conhecido por Ele".
Dizer que Deus não conhece alguém significa que Ele não aprova a sua maneira. De acordo com Mateus 7:22,23 muitos dirão ao Senhor na Sua segunda vinda: "Senhor, Senhor! porventura não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expulsamos demónios, e em teu nome não fizemos muitos milagres?" E o Senhor responderá: "Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade." Como pode o Omnipotente e Omnipresente Senhor dizer que Ele não conhece alguém, quando Ele conhece tudo a nosso respeito? A razão é que a afirmação: "Nunca vos conheci?", significa "nunca aprovei a maneira como fizeram"
Portanto, ser conhecido por Deus implica que Ele nos aprova e desfruta de nós como um tesouro!

sábado, 10 de outubro de 2009

QUEM NOS JULGA É O SENHOR

Ser julgado é ser examinado, criticado. O Apóstolo Paulo considerava de pouca importância ser criticado pelos homens ou por um tribunal humano, nem a si mesmo ele julgava (1Coríntios 4:3).
Há aqui duas questões que precisamos de observar. Primeiro é que não deveríamos nos importar de sermos criticados ou julgados pelos outros. Muitos acham insuportável ser julgados ou criticados, demonstrando que para eles isso é uma grande coisa, e não algo pequeno como na experiência de Paulo.
A melhor maneira de evitar críticas é não fazer nada. Mas tão logo somos activos em cuidar da Igreja de Deus, devemos estar preparados para as críticas. Na verdade, ser julgado e criticado deve tornar-se algo até mesmo comum na nossa vida. Se nunca fomos criticados, é duvidoso que estejamos sendo fiéis ao chamamento do Senhor.
Em segundo lugar, precisamos de aprender com Paulo a não criticar ou examinar a nós mesmos no sentido de nos empenharmos na autocrítica. Isso não é uma prática saudável. Ao agirmos dessa maneira, podemos, podemos nos tornar muito desapontados com nós mesmos, sentindo-nos desqualificados, tentados a retrodecer.
Embora Paulo se sentisse certo, não se condiderava justificado. Sabendo que Aquele que nos examina é o Senhor, ele estava disposto a deixar a questão do julgamento com Ele.
Se nos importamos com a crítica dos outros ou se nos empenhamos na autocrítica, não seremos fiéis. Ao contrário, seremos políticos tentando evitar críticas a dim de nos sentirmos melhores. Preocupemo-nos apenas com o julgamento do Senhor. Assim seremos fiéis para com Ele.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

CONSTRANGIDOS PELO AMOR DO SENHOR

"A ciência incha, mas o amor edifica" (1Coríntios 8:1)
O amor é tão maravilhoso porque é prático. O amor edifica. Enquanto o conhecimento teórico se orgulha de saber o que deve ser feito, o amor faz o bem, esquecendo se sabe ou não. Por isso o amor edifica, enquanto o saber tenta descobrir.
O amor possui dois lados: A vida humana e a vida divina. A vida humana é a força prática do amor, e a vida divina, a sua base e origem. Sem todas as dificuldades da vida humana, não pode haver amor, porque o amor é prático. Se vemos alguém padecer necessidades e fechamos a ele o nosso coração, que amor será o nosso? Ninguém ama a Deus, a quem não vê, se não ama a seu irmão, a quem vê. Amar é chorar com os que choram, e alegrar-se com os que se alegram. É suprir os necessitados; é dar de comer a quem tem fome, de beber a quem tem sede e de vestir a quem tem frio; é visitar os que sofrem; é não cobrar de quem toma emprestado; é perdoar todas as injúrias; é amar ao próximo como a si mesmo. O conhecimento quer tudo: glória, honra, admiração. Conhecer é querer receber; amar é querer dar.
A Igreja, portanto, só é edificada com o amor, jamais com o conhecimento. É muito fácil ferir os irmãos com verdades ditas sem amor. Mas um só momento, uma só palavra falada com amor pode edificar um irmão para sempre. Quão divino é o amor! Deus é amor!
Precisamos de nos lembrar que a base do amor é a vida divina. O amor só é sólido porque tem as suas raízes profundamente implantadas na vida de Deus. Sem tal base, o amor viraria emocionalismo. A grande verdade da pregação cristã é que nós amamos, porque Ele nos amou primeiro!

CRISTO COMO GRAÇA

A maioria de nós possui um entendimento bastante superficial a respeito da graça. Muitos consideram que a graça é apenas um favor não merecido, algo dado a nós pelo Senhor gratuitamente tal como o perdão, a justificação, etc.
Cristo não veio apenas fazer algo por nós objectivamente, isto é, trazer coisas boas de Deus para nos dar de maneira gratuita.
O propósito da obra de Cristo é que Ele mesmo pudesse vir para dentro de nós a fim de podermos desfrutá-Lo como a nossa vida, o nosso suprimento de vida, a nossa força e O nosso tudo. Isso é graça!
Um bom exemplo de graça está no capítulo doze da 2ª epístola de Paulo aos Coríntios. Nos versículos 7 a 9, Paulo disse: "E, para que não me exaltasse pelas excelências das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de satanás para me esbofetear, a fim de me não exaltar. Acerca do qual três vezes orei ao Senhor para que se desviasse de mim. E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade pois me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo."
Podemos pensar que se o espinho fosse tirado aquilo seria de facto uma graça. Mas não é isso que se passou. A graça que Paulo experimentou estava relacionada a um espinho na carne que o atribulava e o esbofeteava todo o tempo. O Senhor não queria tirar o espinho mas disse a Paulo que a Sua graça era suficiente. Se estivessemos no lugar de Paulo poderíamos ter argumentado: "Senhor, se a tua graça é suficiente, então, tem de ser suficiente para tirar o espinho." Entretanto, se o espinho fosse tirado, Paulo jamais poderia provar quão suficiente é essa graça. A graça aqui mencionada não é algo feito pelo Senhor. É simplesmente o próprio Senhor dentro de nós, sustentado e fortalecendo-nos para enfrentarmos os problemas e resolvermos as situações. Essa é a graça viva, uma graça real.
O pensamento divino é muito diferente do nosso. Nós esperamos que certas coisas possam ser realizadas pelo Senhor por meio da "Sua graça". Mas, por fim, nada é feito. Nada é realizado. Nosso ambiente e situação não mudam. Dizemos a nós mesmos que estamos absolutamente desapontados o suficiente. Precisamos estar ainda mais desiludidos até que aprendamos a depender da graça do Senhor.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

COMO POSSO ENCONTRAR DEUS?

Segundo a Bíblia são estes os 4 passos fundamentais:
1. Conhecer o plano de Deus para ti (João 10:10)
Deus ama-te e quer que tenhas paz e uma vida cheia de significado. Ele deseja que confies n'Ele.
2. Deves reconhecer que tens um problema (Isaías 53:6)
Todos temos voltado as costas a Deus e seguimos o nosso próprio caminho; o resultado é a separação de Deus. Por isso estás perdido e sem esperança.
3. Aceitar a solução de Deus (João 14:6)
Não solucionas o teu problema com mais moralidade, religião ou boas obras, pois nunca farás o suficiente para chegares a Deus. No entanto, Jesus Cristo, pela Sua morte na cruz, em teu lugar, apagou a tua enorme culpa para com Deus.
4. Confiar em Jesus Cristo como teu Salvador e Senhor (João 1:12)
Para seres uma pessoa perdoada e salva é preciso confiares em Jesus como teu Único e suficiente Salvador e Senhor.
CONCLUSÃO: O que é fundamental não é pertencer a uma determinada igreja ou fazer coisas religiosas, mas sim entregares a tua vida a Jesus Cristo, confiar n'Ele e segui-Lo no teu dia a dia até ao fim!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O ÚNICO FUNDAMENTO

Como o Cristo e o Filho do Deus vivo, o Senhor Jesus é o Único fundamento lançado por Deus para a edificação da Igreja. Ninguém pode lançar outro fundamento.

Embora o fundamento seja único e a grande maioria dos cristãos sabe disso, ao edificar sobre esse fundamento cada um de nós pode estar a usar diferentes materiais.

Todos os cristãos em Corinto haviam aceite Cristo como o único fundamento. Entretanto, ao edificar sobre esse fundamento alguns crentes estavam usando como "materiais" as práticas judaicas, e para os crentes gregos a sabedoria e a filosofia eram os seus "materiais". Eles não eram como os Apóstolos que edificaram com as suas experiências e o conhecimento que tinham de Cristo. A Bíblia ensina-nos a não edificar sobre a nossa experiência ou cultura, mas sim a edificarmos na medida da nossa experiência e conhecimento, com e de Cristo. Esse deve ser o "material" que devemos usar.

Ainda que não tenhamos intenção, é muito fácil tentar edificar a Igreja com algo natural ou a nossa própria cultura. Podemos estar edifcando a Igreja com costumes portugueses, brasileiros, outros com certos elementos da cultura japonesa, chinesa, alemã, inglesa, etc. Devemos atentar a isso. A Igreja deve ser edificada sobre Cristo como o único fundamento, e também com Cristo como os "materiais". Para isso é necessário ter um espírito vivo, cheio das riquezas Cristo. Quando contactamos outros dessa maneira, edificamos sobre Cristo e com Cristo!

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

UM DESTINO GLORIOSO

Ao escrever aos Coríntios, o Apóstolo Paulo certamente sabia que os crentes em Corinto estavam longe de serem "perfeitos", tanto que ele mesmo qualificou-os como "crianças" em Cristo. Porque razão, então, ele diz que iria expor sabedoria entre os perfeitos? (1Coríntios 2:6) A intenção do Apóstolo Paulo era subjugar os coríntios que reputaram-se sábios a fim de mostrar que para Deus a sabedoria deles, na realidade, não era sabedoria, era tolice. A filosofia do mundo torna as pessoas tolas porque as leva a rejeitar Deus e negar Cristo. O que poderia ser mais tolice do que isso?
Dentro de Deus há algo que Paulo descreve como "sabedoria em mistério" (1:24). Essa sabedoria é Cristo, o centro da economia de Deus e a porção do nosso desfrute que foi preordenda desde a eternidade para a nossa glória.
Deus fez com que essa sabedoria misteriosa e oculta se tornasse o nosso destino. E tu sabes qual é o teu destino como cristão?
Sabemos que Cristo é o nosso Redentor, Salvador, Senhor, Mestre e até mesmo a nossa vida. Mas, provavelmente, nunca percebemos que Cristo é o nosso destino. Entretanto, esse facto maravilhoso está revelado em 1Coríntios 2:7.
Que destino temos! Esse destino, por fim nos levará para dentro da glória. Se virmos isso nos curvaremos diante do Senhor e O adoraremos oferecendo-Lhe louvores e acções de graças!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

UMA ADVERTÊNCIA

Edificar a Igreja com madeira, feno e palha é edificar com a nossa constituição natural, o nosso ser e os nossos actos. Essas coisas não têm parte na verdadeira edificação. Como membros vivos da Igreja devemos participar na sua edificação. Contudo, não podemos permitir que a nossa natureza, nosso ser e nossos feitos, enfim, tudo aquilo que pertence à velha criação, sejam trazidos para a Igreja. Isso não é algo pequeno. Precisamos de ter um profundo sentimento de quão abominável e condenável isso é.
Alguns têm um carácter muito forte e uma maneira peculiar de pensar. Outros, ao contrário, não são tão fortes. Eles nuncam criticam ninguém e podem adaptar-se a todas as situações. Contudo, é extremamente difícl lidar com eles. Pessoas assim, extraordinariamente boas, são como borracha, que não podem ser quebradas. Nada parece tocá-las. Não importa o quanto são tratadas, elas jamais perdem a calma.
Na verdade essas pessoas são as mais naturais e perigosas para a edificação, pois devido à apreciação de todas, elas insconscientemente introduzem a sua natureza e o seu ser para dentro da vida da Igreja. É muito difícl achar qualquer utilidade para a palha numa edificação, mas certos tipos de madeira podem ser úteis. Muitos crentes são como esse tipo de madeira. Todavia, nem mesmo a madeira de uma humanidade naturalmente boa é útil para a edificação da Igreja de Deus.
É claro que aqueles que são rudes e inflexíveis por natureza também não são os materiais adequados para a edificação.
Edificar a Igreja com coisas naturais é destruir o santuário de Deus. Talvez nunca tenhamos percebido que ao trazermos a nossa natureza caída, o nosso ser, e até mesmo os nossos actos, quer sejam bons ou ruins, para dentro da Igreja, estamos arruinando e corrompendo o santuário de Deus.
Uma vez que o templo de Deus é santo, os materiais e o empenho com o que o edificamos devem também ser santos, correspondendo à natureza de Deus, à redenção de Cristo e à transformação do Espírito.