quarta-feira, 24 de junho de 2020

O QUE NÃO MUDOU


Quando observamos o mundo em que vivemos de maneiras tão distintas, muita coisa mudou. E há quem diga que o mundo mudou para sempre. Outros dizem que isto é o início de uma nova era, e a maneira como abordamos as coisas vai ser muito diferente devido às restrições de contato e todas essas regras.
E acho que é importante para nós percebermos o que não mudou.
 A visão da Igreja não mudou! É a mesma desde que o Senhor Jesus a inaugurou.
O sentido da Missão da Igreja não mudou.
O propósito pelo qual existimos não mudou.
Ganhar pessoas para Jesus não mudou. O que valorizamos não mudou.
O que acreditamos não mudou, em relação à mensagem de Jesus Cristo.
Há tantas coisas que não mudaram e vão permanecer na mesma.
O que mudou foi o nosso método. Desistimos de alguns métodos, talvez para sempre, e os novos que adotamos e adaptamos, talvez se mantenham por algum tempo. Então sejamos cuidadosos ao tentar perceber o que é o quê e lembremo-nos que há coisas que não mudaram. E ao avançarmos, essas coisas vão continuar.
O desafio para todos nós é aceitar o que mudou e sermos genuinamente criativos no que fazemos. Porque temos um grande desafio no que toca à Igreja.
Há um versículo na Bíblia, Tito 2:10, é no final de uma série de versículos em que Paulo está a falar da cultura, sobre a maneira como as pessoas viviam as suas vidas. Não nos vamos preocupar tanto com as referências culturais que ele utiliza, mas com a sua conclusão. Na última parte do versículo 10, ele diz: “Para que o ensino do nosso Senhor e Salvador seja visto como atrativo.”
Atrativo, algo que as pessoas veem e dizem: “Eu quero fazer parte daquilo.” As pessoas olham e pensam: “Eu quero pertencer àquilo” ou “Aquilo interessa-me.” “Quero saber mais sobre aquilo” “Como é que aquilo pode fazer parte da minha vida?
Quando algo é atrativo, é assim que começas a pensar. Gera uma nova forma de pensar. É como se a atração atraísse as pessoas ao que é atrativo. Penso que um dos nossos maiores desafios e a missão que carregamos em tudo, é representarmos quem nós representamos. Em última análise, representamos Jesus e a Sua Igreja.
O nosso desafio ao avançarmos, é construir uma Igreja que de repente todos possam ver caso queiram. E quando nos veem, o que dizem? Que é atrativa? Que está a levar as pessoas à essência da mensagem? Creio que este é um dos desafios a enfrentar. Temos esta enorme oportunidade de nos apresentarmos de forma a não competir com o mundo secular em que vivemos e tudo o que lhe diz respeito. Mas poder mostrar às pessoas: “Isto é viver!” E esta é a essência da vida quando Jesus Cristo é o centro de tudo o que defendemos, de tudo o que acreditamos e quando Ele é o teu principal relacionamento. É um desafio, mas penso que é uma grande oportunidade para nós. E isso não mudou!

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