Quando observamos o mundo
em que vivemos de maneiras tão distintas, muita coisa mudou. E há quem diga que
o mundo mudou para sempre. Outros dizem que isto é o início de uma nova era, e
a maneira como abordamos as coisas vai ser muito diferente devido às restrições
de contato e todas essas regras.
E acho que é importante
para nós percebermos o que não mudou.
A visão da Igreja não mudou! É a mesma desde
que o Senhor Jesus a inaugurou.
O sentido da Missão da
Igreja não mudou.
O propósito pelo qual
existimos não mudou.
Ganhar pessoas para Jesus
não mudou. O que valorizamos não mudou.
O que acreditamos não
mudou, em relação à mensagem de Jesus Cristo.
Há tantas coisas que não
mudaram e vão permanecer na mesma.
O que mudou foi o nosso método. Desistimos de
alguns métodos, talvez para sempre, e os novos que adotamos e adaptamos, talvez
se mantenham por algum tempo. Então sejamos cuidadosos ao tentar perceber o que
é o quê e lembremo-nos que há coisas que não mudaram. E ao avançarmos, essas
coisas vão continuar.
O desafio para todos nós é aceitar o
que mudou e sermos genuinamente criativos no que fazemos. Porque temos um
grande desafio no que toca à Igreja.
Há um versículo na Bíblia, Tito 2:10, é no final de uma série de
versículos em que Paulo está a falar da cultura, sobre a maneira como as
pessoas viviam as suas vidas. Não nos vamos preocupar tanto com as referências
culturais que ele utiliza, mas com a sua conclusão. Na última parte do
versículo 10, ele diz: “Para que o ensino do nosso Senhor e Salvador
seja visto como atrativo.”
Atrativo, algo que as
pessoas veem e dizem: “Eu quero fazer parte daquilo.” As pessoas olham e
pensam: “Eu quero pertencer àquilo” ou “Aquilo interessa-me.” “Quero
saber mais sobre aquilo” “Como é que aquilo pode fazer parte da minha
vida?”
Quando algo é atrativo, é
assim que começas a pensar. Gera uma nova forma de pensar. É como se a atração
atraísse as pessoas ao que é atrativo. Penso que um dos nossos maiores desafios
e a missão que carregamos em tudo, é representarmos quem nós representamos. Em
última análise, representamos Jesus e a Sua Igreja.
O nosso desafio ao
avançarmos, é construir uma Igreja que de repente todos possam ver caso
queiram. E quando nos veem, o que dizem? Que é atrativa? Que está a levar as
pessoas à essência da mensagem? Creio que este é um dos desafios a enfrentar.
Temos esta enorme oportunidade de nos apresentarmos de forma a não competir com
o mundo secular em que vivemos e tudo o que lhe diz respeito. Mas poder mostrar
às pessoas: “Isto é viver!” E esta é a essência da vida quando Jesus Cristo é o
centro de tudo o que defendemos, de tudo o que acreditamos e quando Ele é o teu
principal relacionamento. É um desafio, mas penso que é uma grande oportunidade
para nós. E isso
não mudou!
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