terça-feira, 4 de agosto de 2009

O QUE TORNA A BÍBLIA TÃO ESPECIAL?

O QUE TORNA A BÍBLIA TÃO ESPECIAL?

O Cristianismo (evangélico) crê e ensina que somente a Bíblia é a Palavra de Deus revelada. Apesar de ter sido escrita por homens, o seu autor supremo foi Deus. Esta reivindicação não é da Igreja, mas é o que a Bíblia reivendica para si. (2Timóteo 3:16; 1Pedro 1:25; 2Pedro 1:21).

Somente no Antigo Testamento temos mais de 2000 frases como: "E Deus falou a Moisés", "A palavra do Senhor veio..." "E Deus disse...". Além disso, a Bíblia afirma ser o registo das palavras e feitos de Deus; assim a Bíblia é vista como a Palavra de Deus.

O simples facto de a Bíblia afirmar ser a Palavra de Deus não prova que ela o é, pois existem outros livros fazendo afirmações semelhantes. A diferença está em que as Escrituras contêm evidências indiscutíveis como sendo a Palavra de Deus.

Uma das coisas que diferenciam a Bíblia dos outros livros é a sua unidade. Embora este livro tenha sido organizado por homens, a sua unidade revela ã mão do Todo-Poderoso. A Bíblia foi escrita durante um período de 1500 anos por mais de 40 autores diferentes. Esses autores vieram de vários meios sociais, entre eles Josué (um general), Daniel (primeiro ministro), Pedro (pescador), Neemias (copeiro), Lucas (médico), etc.

Os autores escreveram os vários livros em locais diferentes, como no deserto (Moisés), na prisão (Paulo), numa ilha (João). Os textos bíblicos foram escritos em três continentes diferentes (África, Ásia e Europa), e em três línguas diferentes (hebraico, aramaico e grego).

O conteúdo da Bíblia versa sobre vários assuntos, todavia é uma unidade. Do princípio ao fim, temos uma narrativa reveladora do plano da salvação de Deus para a Humanidade. Essa salvação é através da Pessoa do Senhor Jesus Cristo (João 14:6). Ele mesmo testificou que Ele é o tema de toda a Bíblia (Lucas 24:27,44; João 5:39,46,47).

O Antigo Testamento é a preparação (Isaías 40:3). Os Evangelhos são a manifestação (João 1:29). O livro de Actos é a propagação (Actos 1:8). As Epístolas são a explicação (Colossenses 1:27). O livro de Apocalipse é a consumação (1:7).

A Bíblia é uma unidade onde cada parte necessita das outras partes para se completar.

Para que você, que lê este artigo, não pense que isto não é maravilhoso, gostaria de lhe fazer este desafio: Reúna dez pessoas na sua vizinhança, que tenham o mesmo padrão de educação, falem a mesma língua e que sejam da mesma cultura. Em seguida, separe-as e peça que cada uma escreva a sua opinião sobre um tema, como por exemplo, o significado da vida.

Quando elas tiverem terminado, compare as conclusões destes dez escritores. Eles concordam entre si? Claro que não! Mas a Bíblia não tem só dez autores, e sim 40! Não foi escrita numa geração, mas num período de 1500 anos; não foi escrita por autores com a mesma educação, cultura e linguagem, mas de educação bastante diferentes e três línguas diferentes, e finalmente não fala só de um assunto mas de centenas!

Assim mesmo a Bíblia é uma unidade. Há nela uma completa harmonia, que não pode ser explicada como coincidência ou má fé. A unidade da Bíblia é o mais forte argumento a favor da sua inspiração divina. Outras que podem ser apresentadas são o testemunho da Igreja primitiva, o testemunho da História e da Arqueologia e a evidência de milhões de vidas modificadas e transformadas através dos séculos, para citar somente algumas.

A Bíblia é especial. É única. Nenhum outro livro tem tantas credenciais. Nenhum outro livro se aproxima dela.

"A Inglaterra tem dois livros: A Bíblia e Shakespeare. A Inglaterra fez Shakespeare, mas a Bíblia fez a Inglaterra." (Victor Hugo, citado por Mead, Encyclopedia of Religious Quotations, p.49).

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