Os vegetais nascem e encontram no mundo luz e gás carbónico para a fotossíntese, e água e terra para nutrição. Os animais têm dores e encontram na natureza plantas com propriedades analgésicas; sofrem de altas temperaturas e encontram plantas com propriedades antitérmicas. O homem fica nervoso e encontra ervas calmantes; faz-se indolente e fraco e acha ervas tonificantes; tem problemas de tensão alta e acha plantas para baixá-la, e vice-versa. Há sede, mas também há água; há fome, mas também há pão; há chuva, mas também há abrigo. Para todas as necessidades do mundo, parece existir alguma satisfação.
Ora, e para a clamarosa necessidade espiritual do ser humano, não existiria Deus? A natureza ensina que para todas as necessidades há provisão. A maior incoerência seria não existir Deus, para satisfação da necessidade humana.
Quem é que, ciente da sua real condição, repousa em paz se não crê que há um Deus para guardar o seu sono? Quem lança a semente com confiança, se não crê que um Deus bom mandará chuva? Quem olha tranquilo para o filho pequeno se não crê que Deus o protege e guarda? Quem sai para viajar exultante, se não há quem guarde os seus passos? Não só de pão, de água e de descanso precisamos; mas sobretudo, do próprio Deus para encher o nosso coração vazio. Quão grande, quão terno é o coração Daquele que nem a um verme deixa faltar o necessário; quão imensa é a Sua vontade de encher o nosso coração!
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
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