sábado, 15 de agosto de 2009

O INFUNDIR de DEUS

"E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória, como não será de maior glória o ministério do Espírito? Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça. Porque também o que foi glorificado nesta parte não foi glorificado, por causa desta excelente glória. Porque, se o que era transitório foi para glória, muito mais em glória o que permanece." (2Coríntios 3:7-11)

A glória do ministério da Velha Aliança brilhou na face de um homem, Moisés. A glória do ministério da Nova Aliança brilha em milhões de crentes salvos. Aquela glória veio a Moisés apenas como uma visita, estando na sua face por um pouco. Mas uma vez que a glória do ministério do Novo Testamento veio, ela permanece para sempre. Nunca se vai. Ainda mais, essa glória não apenas brilha sobre a superfície, isto é, na pele da nossa face. Antes, essa nova glória brilha de dentro do nosso coração. Ela não veio para visitar-nos. Essa glória vem para invadir, permear, impregnar, saturar, até que resplandeça de dentro de nós.

Moisés permaneceu com Deus, no monte Sinai, quarenta dias e quarenta noites. Além de dar os Dez Mandamentos, certamente Deus deve ter falado muito com ele. Por isso quando Moisés de lá desceu, o seu rosto resplandecia em glória.

Se Deus nada tivesse feito além de escrever nas tábuas os Dez Mandamentos e as ordenanças, provavelmente Moisés não teria recebido muita infusão. Foi o infundir de Deus pelo Seu falar que fez a glória resplandecer no rosto de Moisés.

Precisamos da infusão de Deus. Entretanto, quando nos achegamos à Bíblia, podemos tomá-la como "tábuas" e cada palavra como um mandamento para cumprirmos. A nossa intenção pode ser a de ir a Dus para receber "mandamentos", não para experimentar a Sua infusão. Às vezes, podemos receber uma palavra viva da Bíblia, mas aquela palavra pode tornar-se um mandamento. Precisamos perceber que não é o desejo de Deus dar-nos uma palavra de mandamento. O desejo de Deus é infundir-se para dentro do nosso ser.

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