Os laços de real intimidade não são ditados pelo parentesco, mas antes pela cumplicidade e afinidade de coração. Pode muito bem ter-se um alto grau de familiaridade sem existir qualquer vínculo de sangue. O Senhor Jesus demonstrou isso na Sua relação com aqueles que O seguiam. Amou-os a ponto de os considerar e tornar e Sua família. Sendo certo que jamais desprezou ou diminuiu o Seu núcleo familiar direto, deixou, no entanto, bem patente que Lhe são verdadeiramente próximos os “que ouvem a palavra de Deus e a praticam.” Ele não estende a passadeira a quem aponta para o brasão de forma a que a multidão se afaste. A Sua atenção vai inteirinha para os Seus amigos. E sublinhe-se que estes não são os que torcem o nariz à Sua mensagem ou assumem um papel religiosamente paternalista, mas os que se prontificam a obedecer-Lhe. Sim, quem conhece o amor que o Pai lhe tem não sabe fazer outra coisa que não seja amar pessoas, acabando por integrar o círculo chegado de Jesus Cristo. Que bom é fazer parte da Sua família e partilhar o Seu coração!
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