Não há hora indicada para praticar uma boa ação. Nenhuma altura é considerada inoportuna por Jesus para procurar o bem-estar de uma pessoa. Todo o santo dia é uma excelente ocasião para ajudar alguém. Horários ou locais não devem servir de desculpa para protelar socorro. Se alguma celebração religiosa ou momento devocional coincide com o auxílio ao próximo, a prioridade passa por prestar atenção a este último, aliás ao lado do qual Deus já está. Qualquer norma religiosa que impeça o amparo imediato ao outro é uma falácia. Malfadada religiosidade que entorpeça o exercício da misericórdia. Larguem-se, pois, sistemas de regras e siga-se, sim, Jesus. Repare-se no modo como dignificou publicamente, no lugar por excelência de ensino da Palavra, gente anónima e incapaz de se sustentar. Ainda hoje o Seu desafio se faz ouvir: “Estende a mão.” Há que estendê-la, bem como tudo o mais. Exponha-se-Lhe a paralisia e a secura sentidas e, mesmo que alguns se posicionem “contra Ele”, a cura chegará. O que cada um precisa é de se deixar tocar na alma por Ele. Depois de tal ocorrer só apetece polvilhar tudo à volta com o Seu amor.
quarta-feira, 11 de junho de 2025
SEMPRE DISPONÍVEL
O Senhor Jesus está sempre disponível para atender doentes de toda a espécie e sem horários definidos. Na verdade, seja de manhã, à noitinha ou pela madrugada fora, não há necessidade de fazer uma marcação prévia. Ele atende quem se abeira d’Ele na expectativa de ser aliviado. E como ninguém pode considerar-se de plena saúde, cada pessoa deve apresentar-Lhe as várias maleitas de que padece. A Sua forma de agir é basicamente a mesma: Tocar e curar. Não o faz mecanicamente, pois é ponto de honra Seu estabelecer um contacto pessoal. A virtude que d’Ele brota visa, sobretudo, a libertação interior. Os sentimentos de insegurança, medo e escravidão são substituídos pela certeza de se ser amado. E não há melhor remédio e tónico do que o amor de Jesus. Daí que, mesmo que apeteça retê-Lo só para nós, se imponha partilhar o Seu domínio noutras paragens, isto é, em muitos mais corações.
EXEMPLO
O Senhor Jesus fez tudo no tempo certo. Não foi dado a precipitações, a começos soluçados ou a arrancadas extemporâneas. Até o início do Seu ministério terreno aconteceu numa altura mais do que maturada. Antes de Se propor salvar o mundo cumpriu com as singelas responsabilidades familiares. Cuidou de ser fiel anonimamente para depois Se doar publicamente. A autoridade para ministrar adveio daquilo que também viveu no recato do lar. Ele pregou o que experienciou da infância à idade adulta. Ao fim de trinta anos estava totalmente por dentro das lutas que qualquer ser humano enfrenta. A Sua encarnação deixa claro que não existem problemas na Terra que Ele não tenha enfrentado. Daí ter desafiado os Seus seguidores a abraçar o Seu próprio estilo de vida. Sim, o Senhor Jesus jamais negou as Suas origens para que nenhuma pessoa esquecesse as suas: Deus.
sexta-feira, 9 de maio de 2025
OBEDIENTE
O Senhor Jesus nunca fugiu das Suas responsabilidades. Assumiu-as sempre na totalidade. Não admira que tenha começado o Seu ministério pela região que conhecia desde a infância. Sendo-Lhe uma terra familiar era igualmente um círculo populacional incrivelmente denso. Daí que, tal como hoje, Jesus Se tenha dirigido para lá. Ele encanta-Se com pessoas. Vai ao encontro delas, a despeito da forma como O acolham. O importante mesmo para Ele é que o amor do Pai seja conhecido. Onde exista desejo de aprofundar esse relacionamento Jesus diz presente. Razão pela qual o Espírito Santo entra em cena vezes sem conta, de forma a que o ensino afamado de Jesus se espalhe por todo o lado. Sim, não há Mestre como Ele, conquanto O Seu desejo seja fazer seguidores mais do que admiradores. O que Lhe agrada realmente não são os elogios, mas antes os atos de obediência.
OBRIGADO SENHOR!
O Senhor Jesus Cristo não olhou a meios para salvar o mundo. Os Seus métodos podem até ser considerados inusuais, mas também irrepreensivelmente generosos. Depois de ver o Seu nome abençoado pelo Pai não cedeu à tentação de agir por Si só, muito menos de embandeirar em arco. Deixou-Se, sim, conduzir pelo Espírito e logo “para o deserto.” Aí, foi tentado em série, rechaçando consecutivamente o trilho do poder efémero e da vã glória, aceitando antes o do sofrimento na cruz. Expôs-Se às agruras climatéricas altamente contrastantes, mas sobretudo às sedutoras e devastadoras armadilhas do Diabo. Resistiu com base na Palavra a cada investida maligna. Manteve-Se fiel ao Pai e consequentemente escancarou-nos o caminho até Ele. A Sua travessia do deserto redundou no nosso paraíso!