terça-feira, 2 de dezembro de 2025

Ele importa-se

É muito duro quando sentimos que há gente disposta a, mais do que nos morder os calcanhares, destroçar-nos de alto a baixo. Aí, ao invés de sofrer pela calada, nada melhor do que gritar a Deus por socorro. Sem cerimónia ou acanhamento. Ele não só nos escuta como nos ergue. Mais ninguém se importa connosco como Aquele que nos criou. Bem podemos esperar sentados se ficamos à espera do auxílio humano, que muito promete e pouco ou nada cumpre. E é bom que essa consciência crítica comece exatamente por nós. O exercício da introspeção é essencial para ficar em paz com Deus. No fundo, é conveniente que nos coloquemos a(o) Seu jeito. Expressemos o desejo ardente de ver interrompida a espiral de injustiça, sabendo que assim até a nós Se oporá caso estejamos a contribuir para essa cultura de morte. Peçamos-Lhe que faça frente a todo o tipo de agentes maliciosos e fortaleça os que procuram viver na Sua dependência: “Desperta, meu Deus, e pronuncia a sentença.” Conhecedores da Sua soberania e do modo como examina imparcialmente os pensamentos de qualquer pessoa, há que confiar inteiramente na Sua proteção. Deixemos de nos preocupar com os que ousam afrontá-Lo, pois acabam por cair no fosso que cavam. Sim, “Deus é um juiz justo, que condena sempre a maldade.” Enalteçamo-Lo todos os dias.

domingo, 23 de novembro de 2025

SEGUI-LO

É mesmo bom conversar com Jesus, pelo que há que aproveitar cada metro palmilhado para Lhe falar do que nos vai na alma. Sem constrangimento ou receio de sermos mal interpretados. Até porque Ele não Se acanha nada de nos colocar logo em perspetiva. É que, por vezes, nos nossos assomos de entusiasmo dizermo-nos prontos para isto e aquilo, inclusive para O seguir para todo o lado. Aí, Jesus destrunfa-nos de nós mesmos, pondo-nos a pensar e a fazer contas de cabeça. Não basta afirmar que se está pronto, importa avançar com a noção adequada da exigência da caminhada. O Seu desafio para O seguir está sempre de pé; o que seria mesmo recomendável que caísse era a resma de desculpas sofisticadas, já para não falar nas esfarrapadas, que utilizamos para justificar um protelamento. Jesus não se deixa levar pelas nossas cantigas, algumas de fazer chorar até as pedras. Não que seja insensível, Ele conhece-nos é tremendamente bem para condescender com a nossa famigerada tendência de procrastinar um compromisso sério com Ele. Jesus deixa claro que não está apto para experimentar o Seu domínio quem "pega na charrua e olha para trás." Fitemo-Lo sem pestanejar e sigamos-Lhe o rasto.

IDE

 Quem virou o mundo de pernas para o ar não foi Jesus fomos nós mesmos. Distorcemos de tal maneira o relacionamento com o Criador que foi necessário que Ele nos recolocasse na Sua peugada. Tentámos definir a felicidade à nossa maneira que Jesus precisou de nos puxar os fundilhos da alma para que a pudéssemos encontrar. Sim, segundo Ele a verdadeira riqueza está na simplicidade, de tal forma que são os pobres de espírito que experimentam o domínio de Deus. Vai até mais longe ao declarar que somente as pessoas que têm fome de Deus serão realmente saciadas. Inclusive, na Sua perspetiva são os que cultivam um íntimo sensível, a ponto de verter lágrimas, que sentem o verdadeiro gosto da alegria. Jesus deixou claramente sublinhado que quem tem por alvo os bens desta terra pode até alcançá-los, mas ficará apenas por aí. Já os que sofrem na pele as dores de se identificarem plenamente com Ele acabarão por pisar o tão sonhado céu.

terça-feira, 9 de setembro de 2025

PREGAR A PALAVRA

Hoje, em plena era digital, os cristãos ainda são convocados por Jesus para ser a Sua voz. Não se descure, pois, a mensagem verbal. É claro que não se recusam outras formas altamente eficazes de comunicar. A força das imagens, o poder de um texto, a beleza das artes, a doçura do gesto ou a atração da música são meios fantásticos para exprimir o amor de Deus a qualquer pessoa. Nada disto invalida que a expansão do “reino de Deus” requeira o bom uso da palavra falada. Até porque foi o próprio Jesus que o ensinou. Ele além de ter concedido “virtude e poder” aos Seus seguidores, equipando-os para fazerem frente às múltiplas faces do mal, “enviou-os a pregar” o domínio integral do Pai. Sim, Jesus sublinhou a importância do Seu amor ser difundido por via oral, desde que as palavras sejam o invólucro de atos inatacavelmente sadios e generosos. Case-se, então, o amor célere com o estilo de vida simples. Vamos lá ecoar a graça de Jesus em cada recanto, independentemente do modo como nos acolham! 

ELE É A SOLUÇÃO!

 Às vezes não se faz a mínima ideia do sofrimento que gente anónima transporta consigo. Quilos e quilos de dor carregados em silêncio durante anos e anos. As forças vão-se e a esperança também. E não se pense que é por falta de bravura ou persistência. Acontece que nem todo o auxílio altamente especializado dá conta do problema, pois a ciência também se vê em palpos de aranha perante certos enigmas. Dói investir tudo sem os resultados pretendidos, mas custa ainda mais ser-se votado à indiferença social. Chega-se a um ponto em que não se vislumbra escapatória, muito menos a solução. E é aí que qualquer pessoa pode optar por procurar a ajuda de Jesus. Basta tocar-Lhe, mesmo que sorrateiramente. Há que romper a crosta de incredulidade interior para que a hemorragia estanque. Jesus sabe perfeitamente quem deposita n’Ele a sua confiança, pelo que há que assumi-lo. Os que resolvem fazê-lo são por Ele salvos e desafiados a caminhar “em paz.”