É
difícil imaginar circunstâncias mais humildes do que aquelas que rodearam o
nascimento do Senhor Jesus. O estábulo certamente cheirava mal, o chão duro, o
feno era escasso. Teias de aranhas penduradas no tecto e ratos a correr pelo
chão. Maria olha para o seu filho. Seu Senhor, Sua Majestade. Nesta altura, o
ser humano que melhor entende quem Deus é, e o que Ele está a fazer, é uma
rapariga adolescente num estábulo mal cheiroso. Ela recorda-se das palavras do
anjo: "O Seu Reino nunca terá fim."
A Majestade no meio do mundo. A Santidade no meio do estrume. A Divindade chega
ao mundo, tendo como cenário um estábulo! Este bebé já tinha criado o Universo.
As Suas vestes de eternidade foram trocadas por trapos que o mantinham quente.
A Sua sala do trono foi abandonada em troca de um estábulo sujo. Os anjos que O
adoravam foram substituídos por pastores. Entretanto, a cidade sussurra, sem
sequer saber que Deus visitou o seu planeta. O homem da estalagem nunca iria
acreditar que tinha acabado de enviar Deus para o frio. As pessoas iriam gozar
se alguém lhes dissesse que o Messias estava nos braços de uma adolescente, nos
subúrbios da cidade. Estavam todos ocupados demais para pensar nessa
possibilidade. Mas aqueles que perderam a chegada de Sua Majestade, naquela
noite, perderam-na não por causa da sua maldade ou dos seus maus actos. Não, eles perderam porque não estavam à
procura d'Ele! Pouco mudou em 2000 anos. A Bíblia diz para O
buscarmos e Ele se revelará! Neste Natal, procura-O! (Jeremias 29:13).
quinta-feira, 13 de dezembro de 2018
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