quinta-feira, 2 de novembro de 2023

VOZES QUE NÃO SE CALAM

 Há vozes que parecem estar a pregar no deserto, mas na verdade acabam por ser ouvidas ao longo dos séculos. Erguem a voz destemidamente. Colocam o dedo na ferida sem hesitações. Chamam os "bois pelo nome", com o único intuito de parar a "tourada religiosa". É que ainda hoje existem muitas pessoas a presumir que se safam espiritualmente à boleia da tradição. Pavoneiam-se em vez de “mostrarem pelas ações que estão verdadeiramente arrependidas”. Daí a necessidade de lhes avivar a memória, já que Deus atenta exclusivamente para os “bons frutos”, jamais para linhagens e brasões. Exatamente por causa disto importa que cada ser humano interiorize “o que deve fazer”: Agir com generosidade, integridade e simplicidade. Sirva-se, pois, a Deus com excelência no modo como se interage com os outros. Mais, honre-se quem “anuncia a boa nova”, mas sem endeusamentos. Até porque só o Senhor Jesus, que “guardará o trigo no seu celeiro e queimará a palha numa fogueira que não se apaga”, é merecedor de adoração!"

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