Este Salmo de Moisés, concede preciosas
lições a todos os que perceberam que somos mal orientados se não buscarmos
instrução da parte de Deus. A vida é uma escola. Ela ensina-nos a ser
inteligentes, calcular riscos, a investir para recebermos mais e especialmente
a cuidar de nós mesmos. Mas não é exactamente isso que o vs.12 nos recomenda. Uma vez que o profeta foi inspirado por
Deus estamos certos de que essa orientação não pode ser encontrada em nenhuma
outra escola.
Este
versículo é uma oração. o tempo não pára. Ele passa. Alguns só se preocupam com
o envelhecimento quando reparam quando os anos já passaram. Não ouviram a
advertência do pregador: “Lembra-te do
Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias…” (Eclesiastes 12.1). Os dias desperdiçados são justamente os que não
trouxeram nenhuma lição sábia ao coração. Mesmo que a maioria das pessoas
despreze a instrução que vem da parte de Deus, o crente fiel pede que Deus o
ensine o que tem importância eterna.
A
sociedade valoriza a informação e a inteligência. Na óptica desta sociedade em
que vivemos, quem sabe mais pode resolver problemas mais eficientemente e,
assim, tem vantagem. A sociedade reputa mais feliz quem desfruta mais
privilégios neste mundo globalizado que promove e enriquece os melhores. Valores
secundários, tais como cuidados especiais aos marginalizados e esquecidos têm
menos importância. E nem se fala da busca do Reino de Deus em primeiro lugar.
Neste
Salmo, Moisés pede a Deus que ensine a contar os dias, para alcançar um coração
sábio. Consideremos alguns elementos chaves nessa oração:
- Somente
Deus conhece quantos dias restam da nossa vida. A certeza da morte é
inegável. Igualmente certo é o facto de que ninguém sabe em que dia ela virá.
Deus, nosso Professor Supremo, conhecedor de todas a coisas, marca a carga
horária nesta escola da vida. Ele é quem assina o diploma ou reprova os alunos.
- Os
melhores alunos pedem ajuda a Deus para evitar o desperdício do tempo.
Dias não contados referem-se a dias não aproveitados, horas em que nada se fez
ou não se aprendeu nada de valor. Nenhuma palavra de encorajamento emanou da
boca e nenhuma influência sadia impediu alguém de ir em direcção a Deus.
Conclusão: A pessoa que quer aprender a sabedoria de Deus
avalia tudo à luz da eternidade.
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