Todos vivemos confinados pelo
tempo (Eclesiastes 3:1): 60 segundos num minuto, 60 minutos numa hora, 24 horas num dia, sete
dias numa semana, 365 dias (ou 366) num ano. Não importa o que façamos, não
podemos escapar da influência do tempo. Com frequência presumimos que o tempo
está ao nosso dispor. Mas vejamos uma perspectiva contundente sobre o valor do
tempo:
Ø Para conhecer o valor de 1 ano, perguntemos a
um estudante que não passou de ano lectivo.
Ø Para conhecer o valor de 1 mês, perguntemos a
uma mãe que deu à luz um bebé prematuro.
Ø Para conhecer o valor de 1 semana, perguntemos
a um editor de um jornal semanal.
Ø Para conhecer o valor de 1 dia, perguntemos a
um trabalhador contratado por um dia e que tem dez filhos para alimentar.
Ø Para conhecer o valor de 1 hora, perguntemos a
um casal de namorados que esperam para se encontrar.
Ø Para conhecer o valor de 1 minuto, perguntemos
a uma pessoa que perdeu o comboio, o autocarro ou o avião que o levaria a um
lugar importante.
Ø Para conhecer o valor de 1 segundo perguntemos
a uma pessoas que sobreviveu a um choque frontal numa colisão de carros.
Ø Para conhecer o valor de 1 milésimo de segundo,
perguntemos a um atleta que ganhou “apenas” a medalha de prata, nos Jogos
Olímpicos, por terminar em segundo lugar.
A importância das virtudes
relacionadas com o tempo, como a prontidão e o sentido de oportunidade, variam
de uma cultura para a outra.
Mas vivamos em que lugar for,
algumas realidades sobre o tempo afecta-nos a todos. O tempo não pode ser poupado! Não podemos comprar tempo
adicional. Cada um de nós tem apenas 24 horas num dia. Todos nós temos um tempo
finito de dias para viver sobre esta Terra (“A duração de uma vida é de setenta anos; e se alguns, pela sua
robustez, chegam aos oitenta anos, o melhor deles é canseira e enfado, pois
passa rapidamente, e nós voamos.” Salmo 90:10). Por esta razão façamos o que fizermos,
gastemos o tempo da maneira que gastarmos deveríamos ter sempre em mente que
precisamos de ser cuidadosos com o tempo que temos, porque uma vez perdido, o
tempo não pode ser recuperado (“Remindo
o tempo, porquanto os dias são maus. Pelo que não sejais insensatos, mas
entendei qual seja a vontade do Senhor.” Efésios 5:16,17).
O Senhor Jesus foi O único que teve
sempre o tempo controlado. Ele era Senhor do Seu tempo (“Disse-lhes pois Jesus: Ainda não é chegado o meu tempo, mas o vosso
tempo sempre está pronto.” João 7:6).
Nós não sabemos quando vai ser o
nosso último ano, o nosso último mês, a nossa última semana, o nosso último
dia, a nossa última hora, o nosso último minuto, o nosso último segundo, ou até
o nosso último milésimo de segundo. Mas sabemos que, se estivermos preparados,
seja em que altura for, iremos para a glória! (1Tessalonicenses 5:1-10).
Para conhecermos melhor o Valor do Tempo, precisamos de
fazer a nós próprios uma pergunta: “Que
tenho feito com Jesus?” Eu penso que esta é uma excelente pergunta,
porque grande parte do que fazemos em cada dia, consiste em actividades que têm
pouca ou nenhuma consequência eterna (“Portanto,
se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo
está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas
que são da Terra. Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com
Cristo em Deus.” Colossenses 3:1-3).
A utilização mais produtiva do
tempo que temos, requer mais atenção da nossa parte para as coisas de Deus e
menos para as coisas do mundo (“Mas
buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão
acrescentadas.” Mateus 6:33).
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