Neemias estava ocupado com a restauração dos muros
de Jerusalém, destruído pelos babilónios. Tão bem foi sucedido o trabalho
daquele homem de Deus, que os seus vizinhos lhe tramaram a morte. Sambalate,
Tobias e Gesém, manhosamente convidaram-no para "um encontro amistoso" para matá-lo traiçoeiramente (Neemias 6:2). Ele escapou daquele laço porque estava ocupado
com uma obra muito importante (Neemias 6:3).
Nos dias que vivemos há muitas oportunidades para
"descer" com os "sambalates" e "tobias". Sim, o mundo e o pecado
atraem cada vez mais, para descermos da elevada posição em que nos encontramos
em Cristo Jesus ("E nos ressuscitou
juntamente com Ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus."
(Efésios
2:6).
José preferiu enfrentar a cadeia a descer o vale da
imoralidade.
João Batista também foi convidado a descer. Se ele
tivesse modificado um pouco a sua pregação, poderia ter evitado a prisão e o
degolamento. Mas João Batista recusou-se a descer ao nível de imoralidade que
vivia aquele monarca. O Apóstolo Paulo também recusou descer. Quando foi preso
e levado à presença de governadores não se calou, mas falou o Evangelho de
Cristo. Preferiu enfrentar o próprio imperador a comprometer o Evangelho.
Recusou descer ao nível moral e espiritual daqueles
que o perseguiam
Cristo recusou-se a descer da cruz (Mateus
27:42). Naquela tarde
histórica no Calvário, Ele estava ocupado com o grande trabalho de libertar as
nossas almas da morte eterna. Ao redor dessa cruz apareceram também os
"sambalates e os tobias", os escarnecedores judaicos. A resposta do
Salvador, embora expressa pelo mais profundo silêncio, foi esta:
"Estou
fazendo uma grande obra, de maneira que não poderei descer"!
Descer, jamais, porque o caminho do salvo é na
direcção do céu de onde aguardamos a volta do Senhor! (1Tessalonicenses
1:10).
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