sábado, 17 de outubro de 2009

UMA VIDA FRUTÍFERA

O capítulo sete da segunda epístola de Paulo aos Coríntios é o quadro de uma pessoa, Paulo, em cujo coração havia uma genuína preocupação pelos outros. Isso tornou o seu ministério frutífero. Se temos habilidade para realizar uma obra, mas nos falta esse profundo interesse pelas pessoas, a nossa obra será infrutífera. O que é necessário para haver uma boa vida familiar, com bons filhos, e também uma boa vida na Igreja, é ter uma preocupação íntima com eles.
Ao pregarmos o Evangelho, tal atitude é até mais importante do que palavras ditas. Dennis McKendrick esteve diante de um grupo de incrédulos, chorando, sem nada conseguir dizer. Um grande número deles foi salvo. Eloquência, dons e sabedoria não podem tocar as pessoas tão profundamente como um genuíno interesse por elas.
Porque alguns cristãos são "santos", "espirituais" e "vitoriosos", mas são infrutíferos? Não é estranho que alguém possa ser espiritual sem ser frutífero? De acordo com a Bíblia, ser espiritual é com o propósito de ser frutífero. Em João, capítulo 15, o Senhor Jesus não nos encarrega de sermos espirituais, santos e vitoriosos, mas de dar fruto, até mesmo muito fruto!
No entanto, não é essa a realidade da maioria dos cristãos hoje. Muitos estão preocupados em adquirir conhecimentos e fazer boas pregações. Não há um interesse real pelas pessoas. Eles pregam, mas a sua preocupação, os seus motivos podem ser apenas expor os seus conhecimentos. O resultado disso é a morte. As pessoas são mortas não por palavras erradas, mas por palavras correctas.
Precisamos em nós da expressão de Deus, um ministrar de vida. Isso mostra que não apenas sabemos falar Dele, mas que O conhecemos de facto!

1 comentário:

rodriguespereira disse...

Concordo plenamente com a mensagem. As árvores são conhecidas pelo seu fruto. E aquelas que permanecem na videira (Cristo Jesus) serão uvas maravilhosas. Serão uvas que têm um doce sabor, dá gosto estar ao pé delas, alimentar-se delas. Elas manifestam os frutos do Espírito Santo, nelas vimos a alegria da salvação, o verdadeiro amor de Deus e uma paz que excede todo o entendimento.
Vamos ser essas uvas que dão sabor a todas as pessoas que estão à nossa volta.
Pr. Rodrigues Pereira