Oliver Cromwell, famoso estadista inglês do século XIX, era um homem de idéias bastante avançadas para a sua época em numerosos assuntos. Uma vez, visitando um templo anglicano, fixou o seu olhar em doze estátutas de prata postas em lugar de destaque.
"Que são estas estátuas?" perguntou. Com voz trémula, devido ao assombro que lhe causava a reputação puritana do nobre estadista, o sacerdote que o acompanhava respondeu:
"São os doze Apóstolos..."
"Os doze Apóstolos", respondeu Cromwell, "iam por toda a parte ensinando e praticando a palavra que receberam do Senhor Jesus. Creio que eles sentir-se-iam muito mais honrados se fundíssimos a prata destes objectos, fizéssemos com ela moedas e comprássemos de comer para os pobres. Assim se faça com estas doze estátutas", ordenou Cromwell.
Na nossa vida, como no espisódio acima descrito, corremos o risco de manter a aparência da doutrina dos Apóstolos, sem ter a sua realidade. Temos "estátuas" que aparentam os Apóstolos, mas carecemos da experiência e do exemplo das suas vidas. Particularmente com o passar do tempo, o ser humano tem uma tendência de manter muitíssimo bem a aparência, mas de perder a realidade e a essência. Quão perito é o ser humano em manter o exterior, mesmo sem ter o interior! O início da nossa cura está em reconhecer que somente temos tido a aparência, e deitar fora todas as nossas desculpas e explicações de que, por estas e estas razões, temos estado "um pouquinho mais frios interiormente." A graça e a realidade de Cristo serão prontamente nossas se reconhecermos a nossa verdadeira situação.
sábado, 5 de setembro de 2009
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