segunda-feira, 14 de setembro de 2009

HÁ TANTAS INTERPRETAÇÕES DA BÍBLIA, EM QUAL DEVO CRER?

Uma das queixas mais frequentes entre os que têm a Bíblia como o seu livro de referência é que cada um tem uma interpretação diferente da Bíblia. Pelo facto de muitos chegarem a diferentes conclusões quando lêem a Bíblia, supõe-se que não há meio de se chegar a um consenso. As pessoas apontam para as muitas denominações como um exemplo de que não pode haver unanimidade de interpretação entre os que crêem na Bíblia.

Essa idéia não leva certos factos em consideração. A grande maioria dos leitores da Bíblia não tem problema em concordar com os ensinamentos centrais da Bíblia. Mesmo os que não crêem ser a tradução verdadeira não têm dificuldade em perceber a sua mensagem central.

Em todos os ramos do Cristianismo, encontramos a mesma compreensão básica do que a Bíblia ensina. Normalmente aceitam os mesmos credos que afirmam verdades básicas, tais como: Deus fez o homem à Sua imagem, com liberdade de escolha, e que o homem escolheu revoltar-se contra Deus, introduzindo, assim, o pecado no mundo.

Deus, por causa do Seu eterno amor, fez-se homem na Pessoa do Senhor Jesus Cristo e morreu em nosso lugar, pagando a pena do pecado. A Humanidade, pode assim, ter o seu relacionamento com Deus restaurado, bastando para isso aceitar o Senhor Jesus como Único e Suficiente Salvador.

A mensagem da Bíblia é clara para aqueles que a lêem e procuram descobrir o seu significado. O problema surge quando as pessoas levam para a Bíblia os seus preconceitos e procuram adequar a Palavra às suas idéias preconceituosas. Isto não é falha da Bíblia, mas das pessoas que forçam a Bíblia a dizer tudo o que elas querem que ela diga.

Com relação às várias denominações é preciso acentuar que elas não se formam por causa de divergências sobre os ensinamentos centrais do Cristianismo. As diferenças são a resultante de uma variedade de factores incluindo culturais, étnicos e sociais. Comparadas de perto entre si, as diferenças doutrinárias nem sempre são o mais importante.

Algumas pessoas usam este argumento como desculpa para não crer em Jesus, mas este, como os demais, não prova ser válido. Muitas vezes a discórdia não está tanto na interpretação das Escrituras, mas na sua aplicação!

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